A gestação é um dos momentos mais importantes na vida. Quando ela não ocorra de forma natural, é possível obter ajuda em uma clínica de fertilidade para realizar o sonho de ter um filho.
Esta instituição não é voltada somente para o momento da fertilização. As clínicas estão presentes na vida dos casais ou mães solo desde a primeira consulta. Além de exames realizados para diagnosticar possíveis causas que impedem a gravidez, realizam avaliações sobre os riscos durante o período gestacional, para que a paciente possa engravidar no momento adequado. A seguir, veja como isso é feito na clínica de fertilidade!
A saúde gestacional está relacionada à saúde da mulher e do bebê durante o período de gravidez. Não é preciso que a gestação seja considerada de risco para que o acompanhamento da saúde gestacional, seja realizado.
Para isso, após a confirmação da gravidez, a clínica de fertilidade oferece a assistência inicial do pré-natal, para que o médico possa registrar o estado de saúde da mãe e do bebê, assim como detectar possíveis riscos, doenças e tratamentos que devem ser realizados de forma precoce.
Os tratamentos de fertilidade visam uma gestação segura e tranquila. Além disso, para manter a saúde gestacional, as tentantes são acompanhadas não só durante o período de procedimentos, mas também após a confirmação da gestação.
Nas consultas iniciais, o casal pode tirar dúvidas, receber orientações e entender a influência de alguns fatores relacionados à saúde gestacional, como o estilo de vida e estado nutricional.
Hábitos como o consumo excessivo de álcool, cigarro, ingestão de alimentos inadequados e o sedentarismo estão relacionados não só ao baixo sucesso de tratamentos de fertilização, mas também ao aumento de problemas de saúde durante a gestação. Além disso, algumas condições, como doenças prévias, uso de medicamentos, sobrepeso e obesidade podem aumentar o risco para desenvolvimento de patologias e complicações, assim como o baixo peso.
Considerando que alguns fatores estão relacionados com a saúde gestacional, é importante escolher uma clínica de fertilidade que ofereça assistência adequada com orientações e atendimento de qualidade. A seguir, veja 5 coisas que uma clínica de fertilidade faz pela saúde gestacional.
O apoio nutricional tem um importante papel na saúde gestacional, considerando que a mulher deve manter uma dieta balanceada que possa levar nutrientes para seu organismo e também o do bebê.
Por isso, escolher uma clínica de fertilidade que ofereça acompanhamento nutricional com profissionais habilitados é fundamental. Afinal, as clínicas de reprodução assistida devem se preocupar com os pacientes como um todo, realizando o acompanhamento do nutricionista, assim como psicológico e ginecológico.
A realização dos procedimentos para engravidar demanda investimento psicológico da paciente e de sua família. Para ajudar nesse processo, a clínica de fertilidade deve oferecer acompanhamento psicológico durante o tratamento e no período gestacional.
Isso porque, a ansiedade e insegurança dos casais durante o tratamento de fertilidade também pode estar presente na gestação. Essa expectativa é comum, principalmente em pais de primeira viagem.
Assim como uma alimentação saudável, a prática regular de atividades físicas é muito importante também durante a gravidez. Além de evitar o sedentarismo, a prática de atividades ajuda a aliviar a tensão, fadiga e melhora a circulação da gestante.
Os profissionais devem recomendar exercícios corretos para se fazer durante a gravidez, melhorando a saúde gestacional. Entre as práticas indicadas estão: caminhadas, pilates, natação, ioga e hidroginástica. Ou seja, atividades que ajudam no alongamento, fortalecimento e não oferecem risco de queda ou impacto.
Por fim, outra orientação importante para manter a saúde gestacional é manter o repouso. É importante entender que a gravidez não pode ser vista como uma doença. Por isso, a mulher deve continuar vivendo sua rotina da forma mais normal possível.
No entanto, o corpo da gestante trabalha para manter dois indivíduos durante 9 meses. Dessa forma, é preciso ter alguns momentos para o cuidado em repouso.
A mulher deve tirar todas as dúvidas e receber essa orientação do médico, de forma a manter-se atenta aos sinais do seu corpo, evitando ultrapassar limites que possam levá-la à exaustão.
Agora você já sabe o que é saúde gestacional e a importância de escolher uma clínica de fertilidade que mantenha o acompanhamento adequado à gestante durante todo o período gravídico, garantindo que sejam 9 meses de tranquilidade e segurança.
Gostou deste conteúdo? Então, veja como se preparar para a consulta em uma clínica de reprodução assistida!
As técnicas de criopreservação, ou congelamento, seja de gametas (óvulos e espermatozoides) ou de embriões, ofereceram a homens e mulheres com problemas de fertilidade, novas possibilidades para a reprodução humana assistida.
Os procedimentos são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como forma de proteger pessoas que precisam recorrer a técnicas como a transferência de embriões para ter filhos.
Na transferência de embriões congelados, os gametas são coletados e fertilizados em ambiente especializado (em laboratório). Após atingirem o estágio de desenvolvimento esperado, são criopreservados ( congelados), para em uma segunda etapa serem transferidos para o útero da mulher.
O congelamento é realizado por meio de técnica chamada vitrificação, responsável por isolar e manter os embriões em baixas temperaturas. Assim, sua composição e funcionalidade são mantidas inalteradas e funcionais até que ocorra a transferência para o útero no futuro.
Após o preparo do útero para receber os embriões, os mesmos são descongelados no laboratório, no dia agendado para a realização da transferência e colocados dentro do útero da mulher.
A transferência de embriões congelados é feita quando a mulher decide seguir com a gestação. É necessário fazer o preparo da camada interna do útero, chamada endométrio, previamente à transferência. Isso porque o endométrio deve estar proliferado e receptivo ao embrião para que ele possa nidar e desenvolver em gravidez.
Uma das formas de fazer esse preparo é utilizando medicamentos similares ao estrogênio (orais ou gel transdérmico) para fazer o endométrio proliferar (crescer). Após cerca de 7-20 dias de uso dessa medicação, é feito um ultrassom onde se verifica se a espessura e aspecto do endométrio estão adequados. Caso esteja, associa-se uma nova medicação similar à progesterona, para deixar o endométrio já proliferado agora mais secretor e receptivo ao embrião.
A transferência do embrião é agendada e neste dia ele é descongelado no laboratório. A transferência é um procedimento que não necessita sedação ou jejum, portanto a mulher e a parceria acompanham essa etapa que é de muita emoção.
No ato da transferência, é realizada monitorização por ultrassonografia pévica, portanto a mulher deve estar de bexiga cheia. É inserido o espéculo ( aparelho vaginal para visualização do colo do útero – o mesmo que é utilizado na coleta do exame de Papanicolaou). Após, é inserido um cateter guia pelo colo do útero e quando ele está posicionado dentro do útero, é montando o cateter interno que contem o embrião. Esse cateter interno então é inserido até o fundo da cavidade endométrio e o embrião é depositado neste local. Após, são retirados os cateteres e os espéculos. A mulher fica em repouso por alguns minutos e logo é liberada para esvaziar a bexiga.
A transferência embrionária costuma ser bastante tolerável para a maioria das mulheres não necessitando de formas de analgesia.
Alguns dias após a transferência do embrião (9-12 dias), é realizado o exame de gravidez (beta-HCG).
A transferência de embriões congelados acontece principalmente para preservar a fertilidade do casal, em casos de doenças ou tratamentos que possam levar à infertilidade.
Além disso, também é realizada quando existem embriões excedentes em um ciclo da fertilização in vitro. Assim, podem ser utilizados pelo casal futuramente. A seguir, conheça também os principais motivos que levam mulheres a realizar a criopreservação para uma transferência de embriões no futuro.
Espera por um relacionamento estável, incerteza sobre o desejo de ser mãe e outros fatores pessoais levam muitas mulheres a adiar a maternidade. A criopreservação de embriões é uma das opções para solucionar o problema da redução da fertilidade que acontece a partir dos 35 anos. Em alguns casos, os embriões são preservados por muitos anos.
Muitas mulheres desejam realizar diversas conquistas profissionais antes de se tornarem mães. Para isso, é preciso se planejar e conhecer métodos para aumentar as chances de ter uma gestação saudável no futuro. Isso pode ser feito por meio da transferência de embriões congelados.
A quimioterapia e radioterapia são usadas no tratamento de diversos tipos de câncer, mas podem causar infertilidade prejudicando a qualidade ou reduzindo o número de óvulos. Esses fatores podem variar de acordo com o tipo de tratamento, a idade da paciente e o local da radiação.
Por meio da criopreservação de embriões, mulheres que se tornarem inférteis podem ter filhos após o tratamento do câncer. Para isso, é preciso que óvulos sejam retirados antes da quimioterapia e radioterapia e que os embriões sejam criados em laboratório e congelados para serem usados após o tratamento.
Ter uma criança requer planejamento de gastos com saúde, educação e outros aspectos. Por isso, muitos casais desejam ter estabilidade financeira antes de ter os filhos. Esse planejamento deve considerar também a redução da fertilidade feminina após os 35 anos de idade.
As chances de realizar o sonho de ser mãe têm aumentado com os avanços da medicina. Seja por razões médicas ou pessoais, é possível adiar a maternidade para momentos que anos atrás seriam impensáveis. A criopreservação de embriões é um dos métodos mais confiáveis para tentativa de preservar a fertilidade.
Assim como em casos de endometriose grave, a criopreservação e transferência de embriões congelados contribui para que casais possam realizar o sonho de constituir uma família, mesmo em casos de infertilidade.Quer saber mais sobre este assunto? Então, confira se a transferência de mais de um embrião influencia nas chances de sucesso da FIV!
Uma dúvida comum associada ao hipotireoidismo é se a condição pode estar relacionada aos casos de infertilidade. O hipotireoidismo afeta mulheres principalmente após os 35 anos.
Essa diminuição da produção de hormônio causa alterações em diferentes funções do organismo. Contudo, também é responsável pela infertilidade? É o que você vai saber na leitura de hoje. Continue conosco para conferir!
Antes de entender se o hipotireoidismo está relacionado à infertilidade, é preciso saber mais sobre essa condição. O hipotireoidismo ocorre na glândula tireoide, localizada no pescoço e responsável pela produção de hormônios reguladores chamados T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
O T3 e T4 são hormônios que atuam em diversas funções do organismo, envolvendo a saúde do coração, ciclos menstruais, musculatura, concentração, funcionamento do intestino e alterações no humor.
Quando a tireoide sofre com algum distúrbio e a produção destes hormônios é alterada, seja pelo aumento (hipertireoidismo) ou diminuição (hipotireoidismo), as funções reguladas são afetadas, comprometendo o bom funcionamento do organismo.
O hipotireoidismo é caracterizado pela quena na produção de T3 e T4. Essa condição pode atingir homens e mulheres em qualquer idade. No entanto, geralmente ocorre no sexo feminino, após os 35 anos.
Entre os sintomas do hipotireoidismo está a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em que o organismo produz anticorpos que atacam a tireoide. Essa situação pode ser provocada por fatores genéticos. Além disso, outros sintomas do hipotireoidismo são:
A infertilidade é definida como a incapacidade de conceber após pelo menos um ano de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos e de atividade sexual regular (pelo menos duas relações sexuais por semana com intervalo de 2-3 dias).
Os hormônios da tireoide apresentam algumas funções na produção dos gametas femininos e masculinos. Por isso, alterações no T3 e T4 são responsáveis por mudanças hormonais que interferem o processo de reprodução, causando a infertilidade.
O hipotireoidismo pode atingir homens, mesmo que com menor frequência, afetando o processo de produção dos espermatozoides, chamado espermatogênese. Dessa forma, a quantidade e qualidade dos gametas pode diminuir, levando à infertilidade masculina.
Esse distúrbio pode influenciar de outras formas em mulheres. Além de modificar o desenvolvimento dos folículos, o hipotireoidismo pode dificultar a implantação do embrião no útero. Mesmo que a gestação seja iniciada, essa condição pode oferecer maiores riscos para a mulher, como:
Por isso, quando diagnosticado o hipotireoidismo, é importante que a mulher tenha acompanhamento especializado durante a gestação. Do mesmo modo, ao identificar sinais de infertilidade, é preciso procurar uma clínica de reprodução assistida, de modo a realizar uma avaliação completa e desenvolver o tratamento adequado com especialistas.
Para que seja possível a reprodução, o organismo do homem e da mulher devem estar funcionando de forma adequada. Afinal, a fecundação ocorre quando o espermatozoide consegue encontrar o óvulo, iniciando o desenvolvimento celular.
Os hormônios T3 e T4, produzidos na tireoide, exercem importante função na reprodução, estimulando a ovulação. Dessa maneira, os folículos podem se desenvolver, liberando o óvulo para que ocorra a fecundação.
Além disso, os hormônios da tireoide são importantes para a produção do espermatozoide. O hipotireoidismo causa a baixa produção dos gametas, afetando também sua qualidade, ações que podem levar a infertilidade.
Ao receber o diagnóstico do hipotireoidismo, seja um homem ou mulher, a melhor alternativa é buscar acompanhamento médico para definir o melhor tratamento com a reposição hormonal. Essa conduta é realizada com o uso de hormônios sintéticos, e pode ajudar no alívio dos sintomas.
Assim, o tratamento realizado quando se tem hipotireoidismo é contínuo, com a dosagem hormonal sendo definida e ajustada conforme a variação dos hormônios de cada pessoa. Ainda que os medicamentos usados possam causar algumas reações adversas, como palpitações, tremores e alterações no sono e apetite, ele deve ser realizado de maneira contínua.
De forma geral, quando o hipotireoidismo é tratado de forma correta, a infertilidade pode ser corrigida. Quando isso acontece, a restauração dos níveis regulares de hormônios atuantes na reprodução permite que a gestação aconteça. Quando não é o caso, o casal pode buscar a reprodução assistida como forma de superar a infertilidade.
Com as informações do post de hoje, você pôde entender melhor a relação entre hipotireoidismo e infertilidade. Por isso, ao receber o diagnóstico dessa condição e, mesmo com o tratamento não conseguir desenvolver uma gestação, busque atendimento especializado em uma clínica de reprodução assistida.
Gosto destas informações? Então, veja também as principais causas de infertilidade feminina!
Você sabe como o congelamento de óvulos pode ajudar mulheres com endometriose? Não é de hoje que este procedimento contribui para realizar o sonho da maternidade, mesmo para mulheres que escolhem ter filhos de forma tardia, após alcançar estabilidade financeira ou mesmo depois de um tratamento oncológico.
A preservação da fertilidade por meio do congelamento de óvulos também é uma opção para mulheres que sofrem com alterações que podem levar à infertilidade, como a endometriose. Por, isso o tratamento ganha cada vez mais destaque, como você verá a seguir!
A endometriose é uma alteração caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, geralmente em regiões próximas como ovário, tubas uterinas,peritônio (camada que reveste os órgãos do abdômen), intestino e ligamentos uterinos. A endometriose é dividida em superficial e profunda, variando sua gravidade.
Sim, as mulheres que sofrem com a endometriose podem engravidar naturalmente. No entanto, essa doença é muito frequente em mulheres com infertilidade. Cerca de 50% das paciente que têm endometriose podem ter dificuldade para engravidar.
Realizar um diagnóstico precoce associado ao tratamento adequado pode ajudar a reduzir as chances que isso aconteça. Contudo, caso não seja realizado a tempo, a mulher pode buscar alternativas para tratar a infertilidade, como a reprodução assistida.
Diretamente associada à fertilidade, a endometriose é considerada uma das principais causas de infertilidade em mulheres. A endometriose é uma doença que pode levar à alterações anatômicas na pelve, como redução da motilidade da trompa, obstrução nas trompas, dificultando o encontro dos espermatozóides com os óvulos. Além disso, a endometriose é caracterizada por ser um doença inflamatória, que causa um desbalanço no ambiente pélvico e que pode prejudicar a gravidez natural.
O congelamento de óvulos é um procedimento onde os óvulos da mulher são captados e submetidos ao processo de vitrificação. Ou seja, são colocados em nitrogênio líquido, substância que reduz a temperatura a 196 graus negativos em poucos minutos, e então armazenados.
O congelamento de óvulos é uma técnica indicada para mulheres que não podem, ou não desejam, uma gravidez no momento atual.
Quanto mais jovem for realizado o congelamento, melhor a qualidade dos óvulos coletados e maiores as chances de uma gravidez no futuro.
Idealmente, indica-se que o tratamento seja realizado até os 35 anos. Isso não significa que não seja possível o congelamento após esta idade, mas será importante esclarecer as chances de gravidez no futuro.
Outra situação em que o congelamento de óvulos está indicado, é para pacientes oncológicas.
Ao diagnóstico de um câncer e indicação de tratamento, deve-se considerar a possibilidade de preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos, pois a radioterapia e a quimioterapia podem prejudicar a reserva ovariana e a fertilidade futura da mulher.
Em alguns casos, após a quimioterapia, a paciente pode evoluir inclusive, para um quadro de menopausa precoce.
O congelamento também está indicado para pacientes que precisam remover os ovários por doenças benignas ou que serão submetidas a tratamentos de doenças auto-imunes que possam comprometer a reserva ovariana, como na endometriose.
Realizar o congelamento de óvulos é uma alternativa muito indicada para tentar preservar a fertilidade de mulheres com indicação de tratamento cirúrgico. São os casos de remoção dos cistos de endometriose nos ovários.
Esse procedimento costuma comprometer a reserva ovariana, pois, uma quantidade de folículos ovarianos acaba sendo retirada com os cistos. Dessa forma, a cirurgia para endometriose que aborda os ovários compromete diretamente a fertilidade da mulher, diminuindo a reserva ovariana.
Além disso, a presença de endometriose pode ser por si só um fator que pode levar a redução da reserva ovariana de forma mais acelerada.
O congelamento de óvulos permite à mulher ter em um tempo futuro, a chance de sucesso de gravidez da FIV relativa à idade dos óvulos coletados.
Com a administração de hormônios que promovem a estimulação dos ovários para o crescimento de folículos, o médico busca o amadurecimento de diversos óvulos. Assim, os óvulos podem ser aspirados por punção, permitindo sua conservação em nitrogênio líquido em temperaturas inferiores a -150 °C.
Para mulheres com endometriose, é importante orientação reprodutiva por especialista assim que é feito o diagnóstico da doença para programação de gravidez ou congelamento de óvulos em idade mais oportuna e que propicie melhores chances de gravidez no futuro.
Viu como o congelamento de óvulos pode ser um procedimento fundamental para que mulheres com endometriose realizem o sonho da maternidade? Além disso, é muito importante procurar uma clínica de reprodução assistida qualificada, com profissionais especializados e história no mercado. Quer saber mais sobre este assunto? Então, conheça nosso Guia sobre congelamento de óvulos!
Enquanto alguns casais aguardam ansiosamente pela confirmação de que um bebê está a caminho, outros são pegos totalmente de surpresa com a chegada de um novo membro à família. Independentemente de quais sejam os planos do casal sobre ter filhos, a dúvida sobre o fato de a mulher estar ou não estar grávida gera grande expectativa. Um simples atraso na menstruação é o suficiente para que ideias mirabolantes venham à tona. Toda essa expectativa pode levar o casal a realizar testes de gravidez caseiros e tirar conclusões erradas sobre a situação que estão passando. Mas será que eles são mesmo confiáveis?
Conheça alguns dos testes caseiros mais famosos e a resposta a essa pergunta no post de hoje, mas antes, se preferir, baixe clicando na imagem abaixo o nosso e-book sobre os 3 principais motivos de infertilidade:
Nesse teste, a mulher deve urinar dentro de um recipiente e logo em seguida adicionar água sanitária. Caso haja mudança da cor da urina ou uma efervescência, o resultado é positivo. Caso contrário, é negativo.
Esse teste requer que a mulher urine em um recipiente e misture uma quantia de óleo essencial de pinho. Se a mistura mudar de cor, o resultado é positivo.
Para a realização desse teste, a mulher precisa pegar um recipiente, colocar uma agulha dentro dele e urinar. Após isso, o recipiente deve ser fechado por oito horas. Passado esse período, se agulha mudar de cor o resultado pode ser considerado positivo.
A mulher deve urinar em um copo descartável e logo após adicionar cloro sobre a urina, se a coloração resultante da mistura for escura o resultado é positivo, caso a mistura não apresente alteração de coloração o resultado é negativo.
Para fazer esse teste, a mulher deve ferver a urina, de preferência em um recipiente de alumínio. Caso a urina ferva de modo semelhante ao do leite, ou seja, levantar e formar uma substância parecida com uma nata, então o resultado é positivo. Se a urina apresentar uma fervura como a da água, ou seja, ficar apenas borbulhando, então o resultado é negativo.
Ginecologistas destacam que esses testes caseiros de gravidez podem ser considerados apenas como crenças populares. Todos servem apenas para amenizar ou diminuir a ansiedade e não podem ser considerados confiáveis, pois não há qualquer tipo de comprovação ou lógica cientifica. Os testes de gravidez comprovados cientificamente são os testes de sangue e de urina.
O teste de sangue é capaz de detectar o hormônio da gravidez — o HCG — poucos dias depois da fecundação, ou seja, no surgimento dos primeiros sintomas de gravidez, antes mesmo do atraso menstrual.
O teste de urina é mais confiável a partir do momento em que há um atraso da menstruação. Porém, se a gravidez ainda estiver em estágio inicial, os níveis de HCG na urina podem ser pequenos e não ser detectados pelo teste, gerando assim um resultado falso negativo em um momento em que a mulher está grávida. Por outro lado, se o resultado do teste de urina for positivo, então realmente a mulher está grávida.
Em caso de teste de urina positivo, é recomendado ao casal que procure um ginecologista, que provavelmente solicitará um exame de sangue realizado em laboratório a fim de realmente comprovar a gravidez. Testes caseiros devem ser evitados, ou então realizados apenas como forma de descontração e brincadeira entre o casal, sem qualquer esperança de resultado correto.
Entre em contato com a gente, ou se preferir, agende uma consulta com um dos nossos médicos especialistas em fertilidade e infertilidade.
O Grupo Huntington atua há quase três décadas transformando sonhos em vida, buscando de forma incansável oferecer tecnologias cada vez mais eficazes na reprodução assistida, sempre com o olhar humanizado. Temos unidades em Belo Horizonte, São Paulo, Campinas e Brasília. A gente sonha e acredita junto com você.
Atualmente, uma família pode ser constituída por diversas maneiras, e isso também é possível graças aos tratamentos oferecidos pela reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).
Regularizada em 2017 pelo Conselho Federal de Medicina, as técnicas de medicina reprodutiva que contribuem para que casais tenham filhos também permite que pessoas sem um parceiro ou parceira definitivo realizem esse sonho por meio da produção independente. A seguir, saiba mais sobre esse assunto!
Os tratamentos disponíveis para ter um filho por produção independente são a inseminação artificial e a fertilização in vitro. A escolha pelo procedimento adequado para cada caso deve ser feita junto ao especialista em reprodução assistida.
A inseminação artificial é uma técnica de baixa complexidade. Nela, é realizada a colocação dos espermatozoides na cavidade do útero durante o período da ovulação da mulher.
Para isso, ocorre a estimulação dos óvulos por meio do uso de medicamentos e, a partir daí é realizado o monitoramento ecográfico, de modo a determinar o melhor momento de inserir o sêmen no útero.
A técnica de fertilização in vitro, considerado o procedimento de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, por isso também é utilizada para a produção independente e por casais homoafetivos.
Para casos como este, a fertilização in vitro ocorre a partir da doação do sêmen ou doação de óvulos. Dessa maneira, os gametas são fecundados em laboratório. Então, após o embrião ser gerado, é transferido para o útero da mãe.
A fertilização in vitro é a técnica de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, que variam de acordo com a idade da mulher. Desenvolvida na década de 70, ela surgiu para ajudar casais com problemas de infertilidade. Atualmente, a fertilização in vitro também é um processo de produção independente.
Nestes casos, a FIV acontece a partir da doação de sêmen ou da ovodoação – a doação de óvulos. Os materiais genéticos masculino e feminino são fecundados em laboratório e, após gerado o embrião, ele é transferido para o útero materno.
Ao optar pela produção independente, os cuidados devem ser iniciados antes mesmo da gestação ocorrer. Veja como é realizado o processo da produção independente em uma clínica de reprodução assistida.
A produção independente deve ser iniciada com a avaliação de um especialista em reprodução humana.
O profissional fará a avaliação do potencial reprodutivo da mulher incluindo informações clínicas, laboratoriais, como a dosagem do hormônio antimulleriano, e ultrassonográficas, como a contagem dos folículos ovarianos e avaliação da anatomia uterina.
Com estas informações, o médico pode realizar o aconselhamento sobre as taxas de sucesso da produção independente, em função da reserva ovariana e idade da mulher. Além disso, é possível verificar qual tratamento será o mais adequado para o caso, a inseminação artificial ou a fertilização in vitro.
Antes de iniciar o tratamento, é preciso adquirir a amostra do sêmen do doador ou a doação dos óvulos, caso a produção independente seja realizada por um casal homoafetivo masculino ou um homem solteiro.
A mulher que decidir realizar a produção independente vai precisar de um banco de sêmen para fecundar o óvulo. Assim, os espermatozoides usados no procedimento podem vir de bancos de sêmen nacionais ou internacionais.
Para a coleta dos óvulos, a mulher deverá passar pela indução da ovulação. Esse procedimento é realizado por meio de medicamentos. Caso existam problemas para a produção de óvulos, a mulher pode a fertilização in vitro, utilizando a doação do óvulo e sêmen.
Após a fecundação em laboratório, o embrião é transferido para o útero da mulher que está realizando a produção independente. A partir desse momento, a gravidez acontece da mesma forma que as demais.
Para casais homoafetivos formados por duas mulheres, o material genético masculino também deve ser originado do banco de sêmen. Contudo, é possível escolher qual das futuras mães utilizará seus óvulos e qual vai carregar o embrião.
Já casais homoafetivos masculinos que escolhem a produção independente, além da doação de óvulos, é necessário um útero de substituição, que deve ser emprestado de forma solidária e temporária para a gestação.
A fertilização in vitro é um dos procedimentos de reprodução assistida que permite a criação de uma família por meio de produção independente. Contudo, para que o procedimento tenha as grandes chances de sucesso, é fundamental escolher uma clínica de reprodução humana com profissionais qualificados.
Apesar de ser um dos métodos de reprodução assistida mais indicados para homens e mulheres com infertilidade, a Fertilização In Vitro parece um sonho distante para muitos casais. Com o intuito de tornar a Fertilização In Vitro mais acessível a casais que não possuem condições de arcar com os custos do tratamento, foi criado o programa FIV Acesso.
Entenda melhor como o FIV Acesso funciona e como é possível participar do programa para realizar o tratamento da Fertilização In Vitro a custos menores:
Desenvolvido pela Huntington Pró-Criar, o FIV Acesso é um programa de acesso facilitado à Fertilização In Vitro (FIV). Sem qualquer vínculo com a indústria farmacêutica ou com órgãos públicos, o projeto foi criado para auxiliar casais com dificuldades em conceber uma gravidez e que, além disso, não possuem condições financeiras para arcar com todos os custos do tratamento.
Através do programa, centenas de casais já realizaram a Fertilização In Vitro e conseguiram concretizar o sonho de ter um filho – tudo isso a custos mais acessíveis, com o alto nível de qualidade e segurança dos procedimentos da FIV.
O programa FIV Acesso é destinado a casais com renda familiar mensal até R$ 7.500,00 ou renda familiar anual inferior a R$ 90.000,00 e bens declarados até R$ 250.000,00.
O primeiro passo consiste em verificar quais médicos e especialistas da Huntington Pró-Criar atendem ao programa e agendar uma consulta em uma das nossas unidades. Após a consulta, o casal receberá todas as informações sobre o programa, além das orientações necessárias para o preenchimento do cadastro e os documentos que devem ser apresentados para a análise do pedido de inclusão no programa.
Depois disso, o retorno sobre a aprovação no programa é rápida: dentro de cinco dias úteis, a resposta é enviada por e-mail ao casal. No entanto, é importante prestar atenção na hora de preencher o cadastro, já que as inscrições com documentação incompleta não são analisadas.
Sim, também é possível realizar o tratamento da Fertilização In Vitro através do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, as expectativas do procedimento – que está previsto pelo Governo desde 2005 – são desanimadoras.
O SUS é gratuito, mas as filas de espera para iniciar o tratamento são enormes e os pacientes podem levar meses e até anos para começarem a ser chamados. Em um contexto onde muitos casais possuem urgência para ter filhos – por problemas de saúde ou pela própria redução da fertilidade com o tempo – a realização da FIV pelo SUS acaba sendo uma opção difícil. Além disso, são poucos os hospitais e clínicas que disponibilizam o tratamento através do SUS.
Você tem interesse em participar do programa FIV Acesso para realizar o seu tratamento? Entre em contato com a gente através dos nossos canais de comunicação, ou se preferir, agende sua consulta.
O Grupo Huntington atua há quase três décadas transformando sonhos em vida e buscando oferecer tecnologias eficazes na reprodução assistida, sempre com o olhar humanizado.
Temos unidades em Belo Horizonte, São Paulo, Campinas e Brasília. A gente sonha e acredita junto com você.
O atendimento humanizado é uma importante prática que contribui para que o paciente tenha segurança, acolhimento e confiança durante sua consulta e em todo o tratamento. Nos últimos anos, o avanço da tecnologia contribuiu também para o desenvolvimento do setor de saúde.
Com o desenvolvimento de medicamentos, equipamentos, exames e procedimentos, os tratamentos se tornam cada vez mais eficazes, melhorando as condições de saúde das pessoas e contribuindo para a qualidade de vida e bem-estar.
No entanto, mesmo que este tipo de desenvolvimento seja de extrema importância, outros elementos não podem ser negligenciados, como o atendimento humanizado.
Ainda que se use ferramentas para otimizar os processos, a relação entre paciente e profissional deve ser feita com comunicação eficaz e acolhimento, como a realizada na Clínica Huntington Pró-Criar. A seguir, entenda melhor o que é o atendimento humanizado e como a clínica buscar utilizá-la em todos seus pacientes!
Ao buscar uma clínica de reprodução assistida, muitas vezes os tentantes estão repletos de dúvidas, insegurança e medo. Dessa forma, é muito importante que os pacientes sejam acolhidos em um atendimento humanizado desde seu primeiro contato com a instituição.
Assim, o atendimento humanizado é caracterizado por considerar a integralidade do cuidado. Ou seja, é aquele que une a qualidade técnica do tratamento médico e o relacionamento desenvolvido entre a equipe de profissionais, paciente e familiares.
O objetivo deste atendimento é buscar melhora constante na comunicação entre o paciente e os profissionais, estabelecendo proximidade em uma relação com respeito, atenção e ética.
De acordo com o Ministério da Saúde, o atendimento humanizado preza pela valorização dos pacientes e profissionais por meio da criação de vínculos, responsabilidade compartilhada e participação coletiva no processo de saúde, com o objetivo de mudar a cultura da atenção à saúde.
Afinal, o atendimento humanizado contribui também para a satisfação do paciente, melhorando sua adesão ao tratamento, melhorando sua saúde. Consideramos humanização do tratamento:
De forma acolhedora e segura, a missão da clínica Huntington Pró-Criar é realizar um atendimento humanizado e procedimentos feitos por meio do conhecimento avançado associado à tecnologia inovadora e ao bem-estar do paciente.
O objetivo é ajudar tentantes e futuros pais durante o processo de reprodução assistida, oferecendo tratamentos necessários que vão desde o acompanhamento médico e psicológico de maneira humanizada e acolhedora.
A rotina de um tratamento de infertilidade pode causar grande estresse emocional no casal. A concepção pode suscitar diversas questões psicológicas relacionadas à experiência da maternidade, sentimento de fracasso, relacionamento do casal, sonhos e esperanças em nossas vidas.
A Clínica Huntington Pró-Criar realiza um serviço de acolhimento e apoio emocional a todo paciente que está realizando um dos tratamentos de concepção assistida.
O objetivo geral deste serviço é atender o paciente em sua totalidade, tendo em conta que o ser humano é um conjunto indissolúvel de mente-corpo, que deve ser tratado de forma global.
A equipe médica da Clínica Huntington Pró-Criar é formada por diversos profissionais que, juntos, completam um quadro de profissionais experientes em tratamentos de reprodução assistida, levando segurança e qualidade para os pacientes.
Com especialistas em áreas como ginecologia, urologia, genética, embriologia, psicologia e outros ramos de atuação, o atendimento aos pacientes é integral e humanizado. Entre os tratamentos oferecidos na clínica, estão:
– Fertilização in vitro (FIV)
– Fertilização in vitro com injeção de espermatozoides (ICSI)
– FIV/ICSI com Congelamento/ Criopreservação
– FIV/ICSI com Doação de Óvulos
– FIV/ICSI com Casais Homoafetivos
– FIV/ICSI com Útero de Substituição
– Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGS/PGD; PGT-A/PGT-M/PGT-SR)
– Inseminação Artificial Homóloga
– Inseminação Artificial Heteróloga
– Biópsia Testicular (TESE)
– Punção de Epidídimo ou Aspiração Percutânea de Epidídimo (PESA)
– Biópsia Microcirúrgica de Testículo (Micro TESE)
– Aspiração Microcirúrgica de Epidídimo (MESA)
– Aspiração Percutânea Testicular (TESA)
Convidamos você a visitar nossas unidades para conhecer nossos profissionais. Na Huntington Pró-Criar você recebe atendimento humanizado desde o primeiro contato, de modo a desenvolver uma relação de confiança durante todo o tratamento realizado.
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Atualmente, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são consideradas um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Além disso, muitas dessas doenças podem afetar a fertilidade de casais. Por ano são infectados 10 milhões de brasileiros, em sua maioria jovens em idade reprodutiva.
As DSTs são causadas por fungos, bactérias, vírus ou protozoários e podem afetar significativamente a saúde sexual e reprodutiva, sobretudo quando não são tratadas. Infelizmente as doenças sexualmente transmissíveis que mais afetam a fertilidade feminina e masculina não costumam apresentar sintomas claros, mas podem ser detectadas por meio de consultas e exames periódicos.
As DSTs que mais afetam a fertilidade feminina e masculina são a clamídia e a gonorréia. No caso de mulheres grávidas, a clamídia e a gonorreia podem causar graves complicações e até aborto. Entenda como essas duas doenças sexualmente transmissíveis são contraídas e como atuam no sistema.
A principal forma de transmissão é por meio de relação sexual sem uso de preservativo com uma pessoa infectada, seja sexo oral, vaginal ou anal. A transmissão também pode acontecer durante o parto vaginal e a gonorreia pode passar pelo uso de roupa íntima ou objetos contaminados, porém são casos raros.
A gonorreia infecta especialmente a uretra, canal que liga a bexiga ao meio externo, causando infecção e inflamação local. Nos homens os sintomas são mais aparentes: ardor ao urinar e secreção de pus pela uretra.
Já nas mulheres os sintomas podem não ser aparentes ou se manifestar de forma muito tênue com leve ardor ao urinar, coceiras, corrimento ou dor durante as relações sexuais. Quando a doença se agrava pode causar infertilidade por meio de inflamação nos testículos e próstata masculinos e inflamação pélvica feminina.
A Clamídia é a doença sexualmente transmissível mais recorrente no mundo e na maior parte das vezes não apresenta sintomas aparentes. Estima-se que 75% dos portadores não percebem que foram afetados. Devido à ação silenciosa da doença muitos portadores demoram a procurar um tratamento. O que aumenta o risco de contágio de seus parceiros sexuais e o agravamento da doença.
Quando os sintomas se manifestam, eles costumam aparecer entre uma e três semanas após a contaminação. Nos homens a doença pode causar ardor ao urinar, dor nos testículos, inchaço no saco escrotal e corrimento de pus pela uretra. Nas mulheres os sintomas podem ser dor abdominal, corrimento vaginal, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal fora do período menstrual e ardor ao urinar.
Quando a doença atinge um estágio mais avançado, assim como a gonorreia, ela pode causar inflamação na próstata e, nas mulheres pode resultar em uma inflamação pélvica.
Para conhecer o diagnóstico de ambas as doenças é necessário consultar com um especialista: um ginecologista no caso das mulheres ou um urologista no caso dos homens. O médico deve ser procurado assim que são detectados os primeiros sintomas, de forma a evitar complicações e aumentar a eficácia do tratamento. As duas doenças costumam ser diagnosticadas analisando uma amostra de urina ou de corrimento purulento, quando esse sintoma se manifesta.
Quando diagnosticadas no princípio, as infecções não afetam a fertilidade masculina nem feminina. Porém em seu estágio mais avançado podem causar infecções e inflamações semelhantes que comprometem os órgãos reprodutores. Nos homens as duas doenças podem alcançar o testículo e o epidídimo (local em que o sêmen é armazenado), alterando a produção de espermatozoides.
O processo de infecção, nas mulheres pode chegar ao útero, tubas uterinas e ovários, causando além da infertilidade uma complicação grave chamada doença inflamatória pélvica (DIP). A Clamídia é ainda mais grave para as mulheres, pois pode predispor, em decorrência do acometimento das trompas, gravidez tubária ou ectópica. O processo pode chegar a romper a trompa e causar hemorragia interna.
O tratamento é feito com o uso de uma combinação de antibióticos para que as bactérias sejam eliminadas. Os sintomas da clamídia e da gonorreia são muito parecidos e as doenças são frequentemente associadas, portanto os especialistas costumam passar antibióticos que eliminam as duas infecções.
Depois de iniciado o tratamento é importante que o paciente não mantenha relações sexuais durante uma semana, até que as bactérias sejam eliminadas e informe às pessoas com quem manteve relações sexuais nos últimos meses para que realizem um diagnóstico. É importante realizar o tratamento completo e assegurar que as bactérias foram completamente eliminadas do organismo.
Caso o diagnóstico demore ou as bactérias não sejam completamente eliminadas, podem gerar danos irreversíveis à fertilidade; nesses casos a alternativa é recorrer à fertilização in vitro.
A prevenção da gonorreia e da clamídia é a mesma máxima válida para todas as doenças sexualmente transmissíveis: utilizar preservativo durante as relações sexuais, limitar o número de parceiros, realizar exames de rotina regularmente.
Esperamos que as informações tenham tirado a maioria de suas dúvidas sobre doenças sexualmente transmissíveis, mas se ainda restou alguma, entre em contato com a gente, ou se preferir, agende uma consulta com um dos nossos médicos especialistas.
O Grupo Huntington atua há quase três décadas transformando sonhos em vida e buscando oferecer tecnologias eficazes na reprodução assistida, sempre com o olhar humanizado.
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Os sintomas de infertilidade podem ser variados, mas antes disso, é importante entender que a infertilidade é caracterizada pela dificuldade que um casal enfrenta para conseguir engravidar após um ano de tentativa ( caso a mulher tenha menos de 35 anos) considerando relações sexuais regulares. Esse distúrbio pode ser causado por diferentes fatores no homem e na mulher.
Contudo, o avanço da medicina contribui para que haja a possibilidade de gestação mesmo diante do diagnóstico de infertilidade. Por meios de tratamento de reprodução assistidas, é possível alcançar uma gestação, mesmo que um dos tentantes tenha problemas de fertilidade.
Se você está buscando atendimento especializado para falar sobre este assunto, conheça 7 sintomas da infertilidade que devem ser discutidos com seu especialista durante a consulta médica!
A infertilidade conjugal é um quadro gerado pela dificuldade do casal em obter uma gestação após um ano de vida sexual regular sem uso de métodos anticoncepcionais.
Pode ter vários fatores causais: femininos (fatores nas trompas, ovulatórios, útero, idade, endometriose), masculinos (alterações nos espermatozóides), questões genéticas do casal ou uma combinação de fatores.
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8 milhões de brasileiros podem apresentar problemas de infertilidade. O mesmo levantamento apontou que 15% da população mundial enfrenta dificuldades para a gravidez.
Por isso, tratamentos de reprodução assistida se tornam cada dia mais comuns, visto que, ainda que existam problemas, é possível buscar uma gestação por diferentes procedimentos. A seguir, conheça alguns sintomas da infertilidade que você deve discutir com seu médico durante uma consulta.
O primeiro e principal sintoma da infertilidade é a dificuldade de engravidar, considerando que o casal não usa métodos contraceptivos e tem relações sexuais frequentes (3 vezes por semana).
Para casais em que a mulher tem menos de 35 anos, é considerado dificuldade para engravidar após 1 ano de tentativas. Se a mulher tem 36-40 anos: 6 meses de tentativa. Para casais em que a mulher tem mais de 40 anos: após 3 meses de tentativas. Esse é o sinal que leva grande parte dos casais a buscarem tratamento especializado.
São considerados ciclos menstruais regulares aqueles em que a menstruação ocorre dentro de um prazo de 24 a 35 dias, considerando os intervalos entre as menstruações.
Irregularidades menstruais podem estar relacionados à dificuldades para ovular,nos casos em que os ciclos são muito longos ou a mulher fica meses sem menstruar, como na síndrome dos ovários policísticos, por exemplo.
Em outros casos, o ciclo menstrual irregular pode se relacionar à uma redução da reserva ovariana e uma proximidade à menopausa.
Cistos ovarianos e disfunções hormonais também podem causar irregularidades menstruais;
As cólicas menstruais são sintomas naturais do ciclo ovariano da mulher; entretanto, quando elas sempre se apresentam exageradas e lhe deixando pouco funcional durante esse período, elas podem indicar algum problema. Cólicas exageradas são geralmente associadas à endometriose, condição clínica que afeta a fertilidade.
A endometriose é a presença de endométrio, camada de tecido mais interna do útero, fora do próprio órgão, podendo estar nos ovários, trompas ou até mesmo intestino e bexiga.
Outro sintoma que pode indicar problemas de fertilidade está relacionado a dor durante o sexo, condição chamada de dispareunia. Esse pode ser um alerta para a presença de patologias que acabam causando a infertilidade, como infecções, miomas e mesmo a endometriose.
As alterações hormonais podem ocorrer sem que a pessoa perceba, por isso, o acompanhamento médico regular é uma importante forma de identificá–la. Contudo, essas alterações também podem gerar sinais que devem ser considerados quando falamos sobre a infertilidade, como:
Entre as doenças relacionadas às alterações hormonais e podem causar estes sintomas estão a síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, hiperprolactinemia. Em alguns casos, os tratamentos adequados podem contribuir para a reversão dos quadros.
Além das alterações hormonais, fatores psicológicos e problemas físicos podem causar problemas de ereção. Por isso, a disfunção erétil também é classificada como um dos sintomas da infertilidade. Quando ocorre regularmente, a dificuldade para ereção interfere na relação sexual, ou se torna um problema subjacente.
Um aspecto importante da fertilidade masculina está relacionado à testículos saudáveis. Ao perceber alterações nos testículos, como quando estão com aparência firme ou pequena, problemas hormonais podem estar presentes.
No entanto, quando os testículos apresentam aparência de inchaço, sensibilidade e dor, outros problemas podem estar relacionados, como uma infecção, condição que prejudica a qualidade do esperma e também a fertilidade.
Agora que você já sabe 7 sintomas da infertilidade para conversar com um médico, escolha profissionais especializados no assunto para entender melhor as causas e conhecer os tratamentos da reprodução assistida!
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Então, veja também o que fazer após o diagnóstico de infertilidade!
O nome ainda pode assustar uns e outros, mas a realidade é que a gravidez por produção independente é um fenômeno cada vez mais comum. Ela pressupõe uma decisão de coragem de mulheres que decidem engravidar sozinhas, sem um parceiro do sexo masculino, ou mesmo para os casais homoafetivos femininos.
Esses novos modelos de reprodução resultam do avanço contínuo da ciência, e já contam com uma estrutura preparada para atender às suas demandas e especificidades. Ainda assim, as mulheres que escolhem esse método de reprodução podem encontrar grande resistência em relação a sua decisão, principalmente por parte da família.
Para aquelas que já possuem filhos, por meio de reprodução assistida ou não, o desafio pode ser ainda maior. Nesse processo, é importante manter um diálogo claro e aberto com os familiares, que podem estabelecer formas de apoio e amparo de extrema relevância tanto na gestação, quanto com a chegada do bebê.
Além disso, a consciência e a segurança da mulher diante da sua escolha, seja qual for o motivo que a levou a optar pela produção independente como forma de realizar o sonho da maternidade, é fator fundamental para ela mesma e para quem está a sua volta. Pensando nisso, reunimos algumas informações básicas sobre o processo, que poderão te auxiliar no diálogo com os seus familiares de forma clara e simples. Confira!
A gravidez por produção independente é realizada através da fertilização in vitro (FIV), uma das técnicas de reprodução assistida mais eficazes.
O procedimento consiste na fecundação do óvulo da mulher e do sêmen de doador anônimo em laboratório, e, só depois de fecundado, o embrião é transferido para o útero. A partir disso, a gravidez ocorre da mesma forma que as demais. Os espermatozoides utilizados vêm de bancos de sêmen de doadores anônimos, nacionais ou internacionais.
Como o próprio nome deixa claro, a identidade desses doadores, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), deve ser mantida em sigilo, e nenhuma das partes nunca tem contato com a outra. Contudo, é possível ter acesso a algumas informações do doador, como traços físicos, profissão, hobbies, etc.
Além disso, é garantido, por meio de exames, que os doadores não tenham nenhum tipo de doença hereditária. A doação é voluntária, não podendo envolver nenhum tipo de relação financeira.
A Inseminação Intra-Uterina (IIU, também conhecida por inseminação artificial) consiste na deposição de espermatozoides no interior da cavidade uterina por meio de um cateter apropriado. É um tratamento de fertilidade que pode ser realizado quer em ciclos estimulados (aqueles em que a mulher toma medicamentos indutores da ovulação) quer em ciclos naturais ou não estimulados.
A inseminação artificial deve ser feita quando há ovulação (libertação de um ovócito pelo ovário), de modo a aumentar a probabilidade de ocorrer fecundação.
Resumindo, a diferença básica entre Inseminação Artificial e Fertilização in Vitro é que na IIU, a fecundação do óvulo acontece dentro do corpo da mulher e não no laboratório. Por isso, para ser efetiva é preciso que o quadro de infertilidade seja leve e de simples solução. Em quadros de infertilidade mais complexos, a FIV costuma ser mais indicada. Seu processo inicia da mesma forma que a Inseminação Artificial, também com a estimulação dos ovários.
Quando os óvulos estão maduros, eles são coletados por meio de punção e levados ao laboratório, onde juntamente com o sêmen coletado e preparado vai acontecer a fecundação. Gravidez múltipla: sempre acontece? Para muitas pessoas, a fertilização in vitro (FIV) é sinônimo de gêmeos. De fato, a ocorrência de gestação múltipla é maior em quem recorre a técnicas de reprodução assistida, podendo chegar a quase metade dos casos.
Isso por que, na maioria dos procedimentos, são transferidos mais de um embrião para o útero. O bebê tem mais chances de desenvolver algum tipo de doença? Muitos são os mitos que envolvem as técnicas de reprodução assistidas. Os mais comuns, sem dúvida, são relacionados à saúde e à formação dos bebês.
Antes de mais nada, é preciso salientar que qualquer criança, seja qual for o seu meio de concepção, pode nascer com doenças genéticas. Na fertilização in vitro (FIV), ao contrário do que se pensa, essas chances podem ser menores, se exames pré-diagnósticos de doenças genéticas forem realizados nos embriões antes deles serem implantados. Eles passam por processos de avaliação criteriosos, que diminuem as chances de malformação, por exemplo.
Além disso, como a FIV é um procedimento caro e demorado, que envolve grande carga emocional, afetiva e psíquica, a presença dos familiares e das pessoas próximas faz toda a diferença. É possível, também, incluí-los nesse momento de forma mais direta, levando para acompanhar nas consultas e buscando por informações juntos.
A produção é independente, mas o processo pode envolver pessoas dispostas a te auxiliar e amparar na gestação e na chegada do bebê.
Ao começar um tratamento de fertilidade, muitas questões emocionais são vivenciadas pelos pacientes. Frustração pela demora a engravidar, angústia, medo de um resultado negativo. Todos esses sentimentos podem ser experimentados durante o tratamento de fertilidade.
A partir disso, o acompanhamento psicológico tem um papel fundamental para a saúde do casal que, em breve terá um filho. Um psicólogo que acompanhe todo o procedimento de fertilidade junto com o casal é capaz de auxiliar na manutenção da boa saúde mental e nas oscilações emocionais, que são plenamente naturais.
Conheça mais sobre o apoio emocional.
Esperamos que as informações tenham tirado a maioria de suas dúvidas sobre gravidez homoafetiva, mas se ainda restou alguma, entre em contato com a gente, ou se preferir, agende uma consulta com um dos nossos médicos especialistas.
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Para preservar a fertilidade, algumas alternativas são consideradas, com o congelamento de óvulos e embriões. Algumas das indicações podem envolver a necessidade da realização de tratamentos agressivos, como radioterapia e quimioterapia, ou mesmo para garantir a gravidez no futuro.
O adiamento da maternidade se tornou cada vez mais comum entre as mulheres, visto que a conquista para uma posição social confortável antes da constituição de uma família se tornou o grande desejo para algumas pessoas.
É por motivos como esses, que alternativas para a preservação da fertilidade são cada vez mais procurados. A seguir, conheça melhor o congelamento de óvulos, embriões e a diferença entre eles!
O congelamento de óvulos é um procedimento no qual gametas femininos são coletados e armazenados para serem usados posteriormente. Essa técnica, também conhecida como criopreservação, utiliza nitrogênio líquido para conservar células em temperatura extremamente baixa, cerca de 196 graus negativos.
O congelamento de óvulos ou criopreservação é indicado para pessoas que, seja por escolha ou circunstâncias adversas, não podem passar por um processo de gestação atualmente, mas desejam conservar seus gametas para utilizá-los em um melhor momento.
Por causa da redução drástica da fertilidade da mulher após os 35, é comum para pacientes congelarem os óvulos antes dessa idade, assegurando a qualidade do gameta e aumentando as chances de gravidez no futuro. Pessoas que estão passando por tratamentos oncológicos e terão as funções do ovário comprometidas também costumam realizar o procedimento.
O congelamento de embriões é um método de tentativa de preservação de fertilidade que pode ser utilizado no adiamento da maternidade por razões médicas ou pessoais.
Nesse processo, os embriões são congelados e têm a qualidade preservada, para serem usados posteriormente. Para isso, é preciso realizar a fertilização in vitro. Você recebe uma quantidade de hormônios para estimular a produção de óvulos. Quando eles estão desenvolvidos, são removidos dos ovários por aspiração.
No laboratório, os embriões são criados por meio da junção do espermatozoide com o óvulo e depois são congelados. Por isso, para a criopreservação de embriões, é preciso que haja um parceiro ou espermatozoides doados do banco de sêmen.
Antes de fazer o procedimento de congelamento de óvulos é necessário compreender a diferença entre congelar óvulos e embriões. No congelamento de óvulos, estamos preservando o gameta feminino, enquanto no congelamento de embriões, preserva-se o óvulo já fecundado pelo espermatozoide, por meio da fertilização in vitro.
Atualmente, a técnica de congelamento de óvulos está muito próxima da técnica de congelamento de embriões em termos de resultados. No entanto, o congelamento de óvulos dá mais autonomia reprodutiva para a paciente e não vincula a sua fertilidade à um parceiro.
No congelamento de óvulos, a fertilização in vitro só será realizada quando a mulher decidir engravidar e solicitar o descongelamento.
A decisão sobre o número de embriões transferidos passa por um critério técnico e avaliação da paciente. Isso ocorre, pois, a transferência de dois embriões ou mais representa uma chance de gestação de gêmeos, bem-vinda por muitos casais, mas também representa riscos que devem ser avaliados.
Apesar de casais que desejam muito uma gestação aceitarem o risco, as possíveis complicações de uma gravidez múltipla devem ser consideradas de forma mais realista pelo médico especialista em reprodução humana.
Dessa forma, a decisão pela transferência de um único embrião ou mais deverá ser realizada considerando as particularidades do caso e as regulamentações impostas pelo Conselho Federal de Medicina que regulam o número de embriões que podem ser transferidos em cada caso.
Assim como em diferentes áreas médicas, na reprodução assistida cada situação deve ser analisada como única. Para casais que já tem um relacionamento estável, pode ser interessante escolher o congelamento de embriões.
No entanto atulhar deve entender que sua possibilidade de gravidez futura está vinculada àquele parceiro. Por este motivo, para maior autonomia da mulher caso tenha outro parceiro na época em que deseja engravidar, é sugerido congelamento de óvulos.
Já em casos de uma paciente sem parceiro ou parceira no momento, o indicado é o congelamento de óvulos. Por isso, é importante analisar junto com o médico especialista o melhor tratamento para cada situação.
Considerando que cada caso deve ser tratado de forma individual, não é possível afirmar qual é o melhor tratamento, visto que ambos podem ser indicados para diferentes casos.
O congelamento de óvulos é indicado para mulheres que não podem, ou não desejam, ter uma gravidez no momento atual ou em um futuro próximo. Quanto mais jovem for realizado o congelamento, melhor a qualidade dos óvulos coletados e maiores as chances de uma gravidez no futuro.
Desse modo, indica-se que o congelamento de óvulos seja realizado até os 35 anos. Isso não significa que não seja possível o congelamento após esta idade, mas será importante esclarecer as chances de gravidez no futuro. Outra situação em que o congelamento de óvulos está indicado, é para pacientes oncológicas.
Após conhecer melhor o congelamento de óvulos e congelamento de embriões, é possível entender que ambos os tratamentos são indicados para diferentes situações. Por isso, não deixe de procurar ajuda de um especialista para decidir qual o melhor tratamento a ser realizado.
Quer saber mais?
Então, acompanhe o guia de congelamento de óvulos da Huntington Pró-Criar!
A infertilidade feminina atinge uma pequena parte da população brasileira. No entanto, atualmente essa população pode recorrer a tratamentos de procedimentos de reprodução assistida para realizar o sonho de ter um filho.
Em uma investigação de fertilidade, é possível diagnosticar e tratar diversas doenças que podem impedir as mulheres de desenvolver uma gestação. Por meio de exames e consultas com especialistas, o tratamento adequado pode ser indicado, possibilitando a chance de uma gravidez saudável.
O diagnóstico da infertilidade feminina é feito com a ajuda de alguns exames, assim como um bom acompanhamento médico, visto que vários fatores influenciam na condição, como idade avançada, histórico familiar, condições genéticas, obesidade e baixo peso.
A seguir, conheça os 7 exames mais solicitados para investigar a infertilidade feminina e permitir que o tratamento correto seja realizado!
A fertilidade feminina costuma variar de acordo com idade, predisposições genéticas, disfunções hormonais, fatores externos do ambiente, estilo de vida e mais fatores. Dessa forma, realizar exames para avaliação da fertilidade feminina permite que a mulher tenha um diagnóstico preciso, além da possibilidade do tratamento adequado para conseguir engravidar.
Para identificar a infertilidade feminina e conseguir desenvolver o melhor tratamento, alguns exames são solicitados pelo médico especialista. A seguir, você vai conhecer os 7 exames mais utilizados para investigar problemas de fertilidade na mulher.
Como os hormônios são os grandes responsáveis pelo controle do ciclo menstrual e da ovulação, eles devem ser investigados no caso de infertilidade feminina, já que uma pequena alteração em qualquer um deles pode modificar todo o funcionamento do corpo da mulher.
Assim, é importante dosar o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana. A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, útil na estimativa da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).
O ultrassom endovaginal — ou transvaginal — é fundamental para avaliação da anatomia do sistema reprodutor feminino e do seu funcionamento. O exame verifica o tamanho dos ovários, detecta sinais de ovulação, identifica alterações na estrutura uterina como miomas, septos e outras malformações, e pode diagnosticar doenças como a endometriose.
O achado de qualquer uma dessas alterações não indica necessariamente que isso esteja diretamente causando a infertilidade, já que essa condição geralmente resulta de um conjunto de fatores.
Por meio da colocação de um contraste dentro da cavidade uterina e das tubas uterinas, e da realização de uma radiografia, a histerossalpingografia consegue avaliar ainda melhor a anatomia feminina e identificar alterações que poderiam prejudicar o encontro do espermatozoide com o óvulo — e o transporte do embrião. Ele avalia a regularidade da cavidade uterina e a perviedade das tubas uterinas, ou seja, se elas permitem a passagem do contraste.
O exame pode causar um pequeno desconforto, mas isso vem se tornando cada vez mais raro com a utilização de cateteres vaginais mais finos para a colocação do contraste e administração de analgésicos antes do procedimento.
A videohisteroscopia diagnóstica é considerada o melhor exame para o diagnóstico de alterações da cavidade uterina, já que permite ao médico visualizá-la diretamente. O exame é feito com a passagem de uma pequena ótica pela vagina e pelo colo do útero, e com a expansão da cavidade uterina com solução líquida, permitindo a visualização de todas as paredes do útero e o diagnóstico possíveis alterações. Não faz parte da avaliação inicial da mulher, sendo um complemento para outros exames.
A videolaparoscopia é um exame cirúrgico considerado mais invasivo quando comparado aos outros. Com pequenas incisões na pele, o cirurgião consegue observar o interior do abdome por meio de câmeras e avaliar toda a estrutura dos órgãos reprodutores — às vezes até com mais detalhes do que a olho nu, devido a todas as tecnologias de vídeo já disponível.
Por ser mais invasiva, a videolaparoscopia costuma ser utilizada apenas quando tem algum fim terapêutico também, permitindo o diagnóstico e o tratamento da condição em simultâneo.
Quando houver necessidade, também pode ser solicitada uma biópsia do endométrio, retirada de pequeno fragmento do endométrio em fase específica do ciclo menstrual. Por ser um exame invasivo, é solicitado somente em casos específicos, como em abortamento de repetição e diante da falha de implantação recorrente em fertilização in vitro.
O exame de cariótipo consegue identificar problemas genéticos nos cromossomos do casal. Em casos de alterações, pode existir risco aumentado de doenças genéticas nos filhos.
Você conheceu os exames mais solicitados para investigar a infertilidade feminina e a impotência de realizá-los, garantindo o diagnóstico correto e o tratamento adequado para desenvolver uma gestação.
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Além das novidades da Medicina, também existem aqueles detalhes que você já ouviu falar, mas não sabe muito bem o que significam, ou como funcionam, como o próprio conceito de fertilidade, hormônios, ciclo menstrual, entre outros.
Uma coisa é certa: engravidar exige planejamento. E para planejar uma gestação é preciso conhecer os princípios da reprodução humana.
Se você embarcou nesta jornada, continue a leitura! Vamos sanar suas dúvidas sobre o período fértil e sua relação com os tratamentos de fertilidade.
Confira!
Compreender esse conceito é fundamental para entender quando é o melhor momento de tentar uma gestação.
O sistema reprodutor feminino funciona de forma cíclica, isto é, a liberação dos óvulos ocorre em uma determinada fase do ciclo menstrual, o que chamamos período fértil.
Esse período abarca um certo intervalo, que pode ser variável, devendo ser calculado de acordo com a regularidade do ciclo de cada mulher. E é perfeitamente possível identificar alguns sinais do período fértil, são eles:
Entretanto, é válido lembrar que estes sinais nem sempre são perceptíveis, mesmo estando presentes, e, portanto, não se preocupe caso não os perceba. Atente-se à regularidade do seu ciclo para identificar o período fértil.
Um ciclo menstrual regular tem aproximadamente 28 dias, podendo variar entre 24 e 35 dias. O corpo da mulher passa pela fase folicular (com duração variável entre as mulheres) e pela fase lútea, cuja duração é de cerca de 14 dias. Logo, o período fértil está situado, mais ou menos, duas semanas antes da próxima menstruação. Confuso, não? Na verdade, é fácil entender para quem tem ciclos regulares. Por exemplo, se você menstrua a cada 30 dias, sua ovulação deve ocorrer perto do 16º dia do ciclo. Se o intervalo entre ela é de 28 dias, aí sim, a ovulação ocorre na metade do ciclo.
O primeiro dia do ciclo menstrual é o começo da fase folicular, quando a menstruação acontece de fato. O sangramento é, portanto, proveniente do desprendimento das camadas superiores do endométrio.
Ela ocorre pela queda na concentração de estrogênio e progesterona, quando o hormônio folículo estimulante (FSH) começa a agir. É nesse momento que os folículos ovarianos são desenvolvidos, até que um deles – o folículo dominante – amadureça e libere um óvulo.
E então acontece a fase de ovulação, após uma elevada concentração de hormônio luteinizante, responsável por impulsionar a liberação da célula reprodutora. Nessa fase do ciclo, o corpo feminino apresenta alto potencial de fertilidade. E somado à consequente produção elevada de progesterona e estrogênio, tem início a fase lútea, que, por sua vez, caracteriza-se pelo preparo do útero para uma possível gravidez.
Caso o óvulo não seja fecundado, o endométrio se descama, dando origem à menstruação, e um novo ciclo se inicia.
Existem algumas situações que fazem com que algumas mulheres não passem pelo período fértil. É o caso das que utilizam anticoncepcionais, que estão na menopausa ou que possuem a síndrome do ovário policístico, um distúrbio endócrino que provoca alteração nos níveis hormonais, levando a mulher a ter ciclos menstruais irregulares. A doença está entre uma das principais causas de infertilidade feminina.
Já as mulheres que fizeram laqueadura continuam ovulando e tem período fértil, porém, com a secção das tubas uterinas, não é possível que óvulo e espermatozoide se encontrem, para que então ocorra a fecundação.
Para saber quando é o seu período fértil e aumentar sua chance de gravidez, você pode fazer uso de uma calculadora online, onde basta colocar a data do primeiro dia da última menstruação, o número de dias do seu ciclo menstrual e quantos dias você habitualmente fica menstruada.
A calculadora estima a probabilidade de você liberar um óvulo em um dia específico do ciclo menstrual. Um calendário de fertilidade indica os dias nos quais você tem mais chances de engravidar ao ter relações sexuais.
Faça o cálculo! A nossa calculadora irá mostrar para você um calendário com as suas chances de engravidar e o dia da ovulação.
A fertilidade da mulher não é contínua como a do homem, que está em constante produção de espermatozoides.
Também é preciso ficar atento a outro fator importante: o óvulo sobrevive cerca de apenas um dia após a ovulação. Ou seja, se ele não for fecundado no dia da ovulação ou no máximo 24 horas após ela ter acontecido, ele perde a sua capacidade de gerar uma gravidez. Os espermatozoides sobrevivem, em condições normais, de três a cinco dias no sistema reprodutor feminino.
Assim, se um casal tiver relações sexuais cinco dias antes da ovulação, uma gravidez pode acontecer normalmente, dando a impressão de que a mulher ficou grávida fora do período fértil. Isso acontece porque, como dissemos anteriormente, os espermatozoides podem sobreviver por até cinco dias no sistema reprodutivo feminino.
Portanto, ter consciência do período fértil é crucial para quem pretende engravidar, uma vez que a liberação dos óvulos ocorre mensalmente, o que limita a quantidade de tentativas. As taxas de sucesso de uma gestação aumentam em cerca de 25% neste período.
Ademais, o acompanhamento do ciclo menstrual e a identificação do período fértil da mulher são vantajosos para quem busca um método de reprodução assistida.
Não, pois nessa fase o endométrio não estará receptivo para o óvulo fecundado. Também não é possível engravidar durante a menstruação. Isso porque o endométrio está descamando e a liberação do óvulo já ocorreu há algum tempo. Portanto, a chance de gravidez nesta fase do ciclo é mínima. Como regra geral, não é possível engravidar fora do período fértil.
Conheça a seguir alguns deles!
Conheça algumas técnicas de reprodução humana assistida.
Esse método permite que os gametas femininos sejam congelados para uso futuro, com isso, o potencial fértil da mulher é preservado por mais tempo.
Ao realizar o congelamento de óvulos, a paciente passa pela indução da ovulação com medicamentos hormonais para que ocorra o crescimento de um número maior de folículos em um único ciclo menstrual (lembre-se que habitualmente temos apenas um crescendo).
O tratamento é recomendado para mulheres que desejam engravidar futuramente, bem como para pacientes com risco de diminuição do seu “estoque” de óvulos (reserva ovariana), como naquelas que precisam se submeter a um tratamento oncológico ou que sofrem de endometriose.
O coito programado é um tratamento de fertilidade muito simples, em que o casal recebe orientação médica para praticar relações sexuais nos períodos com maiores chances de gravidez.
Desse modo, a análise do ciclo menstrual, com a supervisão do crescimento dos folículos, é o ponto principal desse método, que é muito indicado para quem menstrua com intervalos muito longos.
Aliás, o período fértil é o que determina as chances de fecundação espontânea, assim como nos casos de procedimentos clínicos reprodutivos. Visto que muitos desses tratamentos de fertilidade contam com a estimulação ovariana e indução da ovulação, o período fértil é um fator de suma importância no processo.
De modo distinto à FIV, a inseminação artificial é um método que trata da fecundação do óvulo no interior do corpo da paciente. Isso significa que os espermatozoides são inseridos no útero para que ali subam até as tubas (mais conhecidas como trompas) e ocorra a fertilização.
A inseminação artificial é um procedimento de baixa complexidade, mas amplia as chances de fecundação.
Um dos métodos mais eficazes da medicina reprodutiva, a FIV consiste na formação do embrião em laboratório. A fecundação acontece a partir dos materiais genéticos masculino e feminino coletados pelos pacientes ou por meio de doação.
Após o processo de fecundação e acompanhamento do desenvolvimento, o embrião é inserido no útero materno através de um procedimento simples e indolor. A FIV é um tratamento de fertilidade mais complexo do que os demais.
A FIV pode ser realizada de duas maneiras:
– FIV clássica: nesta técnica, óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório, em ambiente controlado. São colocados milhares de espermatozoides juntos para aumentar a chance de sucesso do tratamento. Quando ocorre a fecundação, o embrião é cultivado até atingir o tamanho apropriado para ser transferido ao útero.
– Fertilização com injeção intracitoplasmática do espermatozoide (ICSI): trata-se de uma técnica mais moderna na qual apenas um único espermatozoide é injetado diretamente no óvulo com uma agulha bem fina. É um procedimento mais complexo, indicado, principalmente, em casos de alteração moderada ou grave apontada pelo exame de espermograma.
Por fim, a doação de óvulos, ou ovodoação, é um procedimento que fornece material genético a um programa de doação destinado a mulheres que necessitam de óvulos saudáveis para concretizar a gestação.
Sendo assim, pacientes que buscam por alguns tratamentos de fertilidade podem contar com esta opção caso não apresentem células capazes de se reproduzir. A ovodoação é uma iniciativa que visa aumentar as chances de quem enfrenta dificuldades quanto ao material genético próprio.
Portanto, a questão do período fértil é inerente aos métodos de reprodução assistida, já que os procedimentos dependem justamente da ovulação para a execução do passo mais relevante: a fecundação.
Se você gostou deste artigo e tem interesse em conhecer mais sobre os tratamentos de fertilidade, leia também o Glossário da FIV.
A fertilização in vitro (FIV) é um dos principais tratamentos de reprodução assistida, com chances de sucesso que podem chegar a 50 e 60%. Contudo, algumas particularidades envolvem esse tratamento. Uma delas é a transferência de embriões.
Afinal, transferir mais de um embrião é garantia de uma gestação múltipla, ou seja, de gêmeos? É isso que você vai saber no post de hoje. Continue a leitura conosco para não perder nada!
A transferência de embriões é o último passo da Fertilização in Vitro e ela pode ser dividida nas seguintes etapas: seleção dos embriões, limpeza do colo do útero, e transferência dos embriões e implantação. Confira um pouco mais sobre cada uma delas.
Primeiramente são selecionados os melhores embriões, ou seja, aqueles com maiores chances de sobrevivência. Nessa etapa é definido também o número de embriões que serão transferidos.
Uma vez selecionados os embriões, o colo do útero será examinado e serão retiradas secreções ou obstáculos que possam dificultar ou impedir a passagem do cateter com os embriões.
O cateter é inserido por meio da cavidade vaginal e os embriões são transportados pelo colo do útero até chegarem ao centro da cavidade uterina onde serão depositados.
Depois disso, os embriologistas conferem se não sobrou nenhum embrião no cateter. Então o procedimento está completo e 9 dias depois pode ser realizado o exame para confirmar a gravidez, no caso de transferência de embrião em estágio de blastocisto.
Como a última etapa da FIV, a transferência embrionária é um procedimento de extrema importância. Afinal, a escolha dos embriões e a sua correta inserção no útero materno podem definir o sucesso ou insucesso de todo o procedimento.
O número de embriões em um tratamento de FIV deve ser escolhido de forma técnica, pois ao transferir dois embriões ou mais, sempre existe a chance de gestação de gêmeos. A decisão pela transferência de embriões, seja ele único ou em maior número, deve ser realizada considerando as particularidades de cada caso. Entre os fatores que devem ser avaliados para essa decisão, estão:
A estimulação ovariana é uma etapa comum em técnicas de reprodução assistida. Contudo, nos procedimentos de baixa complexidade, a dosagem dos medicamentos utilizados para a estimulação ovariana é mais baixa, visando obter até 3 óvulos maduros. Na FIV, todo o processo é controlado com o objetivo de obter mais embriões de qualidade, para serem transferidos.
Entretanto, mesmo que sejam usados diferentes recursos que proporcionam maior garantia na qualidade embrionária, após transferidos para o útero, os embriões devem encontrar um ambiente receptivo para sua implantação e desenvolvimento.
Dessa forma, na tentativa de aumentar as chances de sucesso na FIV, uma opção é transferir mais de um embrião, aumentando, consequentemente, os riscos de gravidezes múltiplas. Com o avanço da idade, as chances de gravidez diminuem e, consequentemente, para aumentá-las são transferidos mais embriões. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina limita o número na transferência de embriões de acordo com a idade da mulher:
Mesmo que grande parte dos procedimentos por FIV tenham como resultado uma gestação única, a transferência de mais embriões eleva as chances para a gestação de gêmeos. As gestações múltiplas apresentam maiores riscos em comparação com as gestações de feto único, portanto, não são o objetivo do tratamento. Não é possível estabelecer uma relação direta ou taxas percentuais quanto ao número de embriões implantados e os índices de sucesso. Cada caso deve ser estudado individualmente, considerando os pormenores de cada mulher e de cada casal.
Se você está em dúvida sobre o número de embriões durante a FIV, converse com seu especialista sobre o assunto. Ele poderá orientar melhor a escolha para seu caso.
Como você pôde conferir no post de hoje, ainda que alguns casos exijam um número maior para aumentar as chances, a transferência de embriões não garante uma gestação de gêmeos. Por isso, se você ainda tiver dúvidas sobre o assunto, busque contato com uma clínica de reprodução assistida.
Quer saber mais sobre como a de embriões é realizada na Huntington Pró-Criar? Então, entre em contato conosco. Estamos preparados para atendê-lo da melhor maneira!
Muitos buscam a Doação de óvulos para tentar engravidar. Mas, quem tenta engravidar deve entender que há questões que impactam o sucesso de uma gestação, seja por fatores masculinos ou femininos. Em ambos os casos, as tentativas podem ser desgastantes e às vezes a falta de informação pode fazer com que muitas pessoas desistam.
Porém, a Medicina Reprodutiva já está tão avançada que pode ajudar até mesmo nos casos mais difíceis, em que é necessário receber o material genético, como a doação de óvulos.
Há diversos casos em que essa opção é recomendada, como: para casais que não conseguem engravidar devido à qualidade dos óvulos; mulheres que querem a produção independente, mas que tem problemas de fertilidade; ou casais homoafetivos masculinos.
Em clínicas de reprodução assistida, a doação de óvulos é um procedimento tão recorrente quanto o de sêmen. Você quer saber mais sobre esse assunto? Então, continue a leitura!
O que é a doação de óvulos
A ovodoação é um ato de generosidade de uma mulher, que cede alguns de seus gametas para que outros casais os utilizem no Tratamento de Reprodução Assistida, em laboratório. Lá, eles são fecundados e inseridos no útero da mulher que está desejando uma gravidez.
A doação de óvulos no Brasil, segundo o CFM
A Resolução nº 2.320/22, do Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelece algumas regras em relação à doação de óvulos. São elas:
Há também a opção da doação compartilhada de óvulos, em que uma paciente que também está em tratamento de fertilidade fornece seus gametas e, por isso, tem desconto no custo do tratamento de FIV. Ainda assim, as demais regras devem ser mantidas.
No caso específico da doação compartilhada, ainda segundo as regras do CFM, a escolha das doadoras de oócitos é de responsabilidade do médico assistente. Dentro do possível, esse profissional deve selecionar a doadora que tenha a maior semelhança fenotípica com a receptora, que deve dar sua anuência à escolha.
Além disso, é muito importante frisar que o bebê nascido da doação dos gametas femininos é considerado filho da mulher ou do casal que os recebeu, e não da doadora dos óvulos ou da própria barriga solidária.
Quer doar óvulos? Entenda a importância da atitude e quais são as etapas
Quem deseja fazer ovodoação pode ter nas mãos o poder de colaborar com outros casais, homens e mulheres, que têm o sonho de ter um filho, mas, infelizmente, não podem fazê-lo com óvulos próprios.
Visto que se trata de um ato sem fins lucrativos, você já deve imaginar que nos bancos nacionais não há muita variedade de material genético. Por isso, aquelas que puderem contribuir farão extrema diferença na vida de outras pessoas.
Se você sente esse desejo, temos mais algumas informações importantes.
Para ser uma doadora de óvulos, a mulher:
Com isso em vista, a doadora pode escolher um banco de óvulos ou clínica que fará toda a avaliação e processo. Não existe um número máximo de vezes que a mulher pode fazer a doação, desde que sejam respeitadas as normas da ovodoação.
Algumas mulheres podem ficar receosas de doar seus óvulos por acreditar que sua fertilidade pode ser prejudicada, mas não existe esse risco. Ela terá as mesmas chances de engravidar se não fizesse a doação, já que o processo de estimulação ovariana ativa o desenvolvimento de óvulos que seriam descartados pelo corpo.
É importante destacar que toda mulher, ao nascer, já possui uma quantidade determinada de óvulos, que varia entre 500 mil e 1 milhão. Mas a partir do dia de seu nascimento, esses óvulos começam a ser perdidos e não são recuperados, pois a mulher não produz óvulos durante a vida.
A partir do início da fase reprodutiva, a cada ciclo menstrual, vários óvulos iniciam seu crescimento, porém, durante a ovulação, apenas um folículo terá alcançado o crescimento suficiente para se tornar óvulo. Os demais, naturalmente serão descartados pelo organismo.
Com o tratamento de estimulação ovariana para a doação de óvulos, vários óvulos conseguem alcançar o tamanho adequado para amadurecer sem que isso afete o total de óvulos que serão liberados para a ovulação no futuro.
A doação não é um procedimento doloroso, porém, à medida em que o tamanho dos ovários vai aumentando por conta da estimulação ovariana, algum desconforto pode ser sentido, como dor de cabeça, mudanças de humor, dor no local da aplicação das medicações hormonais e desconforto abdominal. Porém, quando eles surgem, o tratamento já está em sua fase final.
Observe o passo a passo a seguir
1º passo: a doadora é submetida à avaliação física e psicológica completa. Nesta etapa do processo, a mulher interessada em doar seus óvulos deve realizar alguns exames de sangue e ginecológicos para excluir doenças como hepatites B e C, HIV, sífilis, Zika vírus, clamídia, gonorreia, HTLV e Covid-19, além de realizar tipagem sanguínea e cariótipo (genética).
2º passo: com resultados favoráveis, ela passa pela indução da ovulação, por meio de medicamentos hormonais. Durante alguns dias, são realizados exames de ultrassonografia para acompanhar a evolução dos folículos. A coleta só acontece quando os folículos atingem o tamanho ideal. Essa fase pode levar até 14 dias;
3º passo: após a indução, os óvulos são coletados, por meio de punção e aspiração folicular. Esse procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação, e dura cerca de 20 minutos. Ele é feito por meio de uma agulha fina acoplada à um sistema a vácuo e guiado por ultrassom transvaginal. O material coletado é analisado por uma equipe de embriologistas, para que seja comprovada a qualidade dos óvulos. Feito isso, eles podem ser utilizados para fertilização ou serem congelados, por tempo indeterminado. O espermatozoide que será utilizado na fertilização do óvulo doado pode ser obtido antes, no mesmo dia ou após a coleta.
Após essa etapa, é iniciado o tratamento de fertilização in vitro (FIV).
Na FIV, o encontro entre óvulo e espermatozoide se dá em laboratório, em ambiente controlado, até que seja formado o embrião. Após essa etapa, é feito o preparo do endométrio da receptora para a implantação dos embriões. Nesse processo, a mulher faz uso de hormônios não injetáveis ao longo de duas semanas e o crescimento do endométrio é acompanhado por meio de ultrassonografia. Quando o endométrio se encontra na espessura adequada para receber o embrião, é realizada a transferência embrionária, que ocorre cerca de 5 dias após a fecundação.
A partir do momento em que ocorre a transferência, a receptora deve aguardar até 14 dias para realizar o teste de gravidez.
Em quais casos uma doação de óvulos é necessária?
A ovodoação é necessária em casos de gestação de casais homoafetivos masculinos, que vão precisar tanto do material genético feminino quanto do útero de uma mulher, a chamada barriga solidária ou útero de substituição. Isso também se aplica a qualquer mulher que deseje engravidar, mas não têm as condições ginecológicas adequadas.
Casais heteroafetivos também podem precisar da ovodoação, caso a mulher tenha problemas de fertilidade relacionados à qualidade do óvulo ou falta dele — e isso pode se dar até mesmo com casais homoafetivos femininos, caso ambas tenham restrições.
Aliás, aqui vale pontuar quais são os fatores que podem levar à infertilidade feminina:
Com a doação de óvulos, não existem restrições para as mulheres que queiram engravidar, desde que elas apresentem boa saúde para gestação. Os riscos também são pequenos e o índice de sucesso é bem superior em comparação a outros tratamentos, podendo chegar a até 60%, dependendo da idade da mulher.
Se você precisa da doação de óvulos para consumar o desejo de ter um filho, seja qual for o seu caso, a Clínica Huntington pode te ajudar!
Somos um centro especializado em Reprodução Humana Assistida e realizamos diversos tipos de tratamentos de fertilidade, conforme a sua necessidade e do seu parceiro ou parceira.
Esperamos que este artigo tenha elucidado as suas questões acerca da doação de óvulos e, na mesma temática, você pode se interessar por conhecer mais a fundo sobre bancos de sêmen. Preparamos um artigo sobre isso, confira!
O desejo de ter filhos e constituir uma família está nos objetivos de muitos casais. A longa espera por um resultado positivo após longas tentativas sem sucesso acaba gerando ansiedade e frustração, fator que torna necessário o acolhimento do casal infértil na clínica de fertilidade.
Nem sempre os sintomas de infertilidade são perceptíveis. Em algumas situações, a dificuldade para engravidar é o principal motivo para que o casal procure profissionais especializados. O ideal é que a ajuda médica seja requisitada quando a gravidez não ocorre após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos até a idade de 35 anos. Após 35 anos, aconselha-se procurar o médico após 6 meses de tentativas sem sucesso.
Contudo, ao chegar nesse ponto, boa parte dos casais estão fragilizados e estressados. Por esse motivo, o acolhimento do casal deve fazer parte do processo da reprodução assistida na clínica de fertilidade. Confira mais sobre o assunto, a seguir.
Após meses ou até anos na tentativa de uma gestação, é natural que os casais se sintam frustrados, ansiosos e desanimados. A pressão social para ter filhos e o sentimento de culpa pelas tentativas em vão, assim como possíveis episódios de abortamentos, trazem uma carga emocional pesada.
Desse modo, o acolhimento na clínica de fertilidade é fundamental para que a investigação das causas e o processo de tratamento de reprodução assistida sejam o mais humano possível, focando no bem-estar e qualidade de vida do casal.
Para cada casal, a reprodução é única. Dessa forma, o acolhimento é muito importante para diminuir a incertezas e oferecer suporte emocional durante todas as fases, principalmente para a tentante.
Um ponto importante em relação aos serviços oferecidos por uma clínica de fertilidade é a possibilidade de solucionar os problemas que dificultam a gravidez. As clínicas de fertilidade, após o diagnóstico médico, farão uma série de exames no casal.
Esses exames vão auxiliar no diagnóstico médico e no direcionamento dos pacientes. Com os problemas que geram essa dificuldade diagnosticados, os médicos podem focar em ajudar os casais.
Mais do que possibilitar a gravidez, a clínica de fertilidade se preocupa em ajudar em tudo que pode interferir na fertilidade. Além de realizar o desejo de ter um filho, o casal que visitar uma clínica de fertilidade também irá se tornar mais saudável e apto a engravidar novamente.
A clínica de fertilidade deve sempre ter como foco, além da reprodução assistida, o acolhimento humanizado, assim como conforto e privacidade para os pacientes.
É natural que casais cheguem à clínica de fertilidade fragilizados, buscando respostas e soluções, por esse motivo, o acolhimento, conforto e privacidade são fundamentais, permitindo que os tentantes voltem a sentir a euforia e esperança de ter um filho.
Assim, é muito importante que homens e mulheres busquem uma clínica de fertilidade especializada não só na reprodução, mas que conte também com um atendimento multidisciplinar que se preocupe com o emocional dos pacientes, trabalhando suas frustrações e incertezas.
A realização da FIV é um processo que demanda investimento financeiro e psicológico da paciente e da família. Para auxiliar nesse processo, as clínicas de fertilidade oferecem acompanhamento psicológico durante o tratamento.
É comum que os casais fiquem ansiosos durante o tratamento de fertilidade. A expectativa de terem filhos com o desejo e otimismo sobre o tratamento demanda acompanhamento psicológico para o casal.
O psicólogo exerce grande função diante do tratamento de fertilidade. Afinal, realizar o sonho de ter um filho pode envolver expectativas e emoções que desencadeiam alguns transtornos como crises de ansiedade e até mesmo a depressão. Dessa forma, o aconselhamento e acompanhamento psicológico é também fundamental.
A alimentação tem papel muito importante em homens e mulheres no tratamento de fertilidade, visto que as funções vitais resultam de elementos químicos específicos que devem estar presentes no organismo. Por isso, o acompanhamento de um profissional nutricionista também se torna essencial.
A reprodução assistida conta com uma investigação de infertilidade e tratamento individualizado, definidos de acordo com as necessidades de cada casal. Por isso, o acolhimento do casal infértil devem ser realizados desde as etapas iniciais, até o final dos procedimentos.
É importante que os tentantes sintam-se acolhidos desde a primeira consulta, para poderem tirar dúvidas e questionar sobre os exames e tratamentos. Esse é um momento de escuta, em que o casal deve estar à vontade para expor seus desejos, anseios e expectativas. Uma clínica de fertilidade deve contar com uma equipe multidisciplinar levando a seus pacientes:
Você conferiu a importância de escolher uma clínica de fertilidade que ofereça acolhimento, conforto e privacidade durante todo o processo de reprodução assistida. Afinal, a dificuldade para uma gestação causa desgaste físico e emocional. Desse modo, o tratamento humanizado contribui para que o processo seja mais leve, aumentando as chances de sucesso.
Quer saber mais sobre este assunto? Então, veja as vantagens de fazer seu tratamento na Clínica Huntington Pró-Criar!
Entre os casais que buscam tratamentos de reprodução assistida como a FIV, (fertilização in vitro), 10% apresentam infertilidade sem causa aparente.
Pelas diversas causas que podem estar envolvidas, é importante salientar que os aspectos emocionais também podem ser responsáveis por problemas de fertilidade, por isso, é essencial entender os aspectos emocionais da FIV.
Estudos avaliaram a influência da ansiedade e depressão nos resultados do procedimento de fertilização e observaram que existe risco de atrapalhar o tratamento. Além disso, muitos tentantes já realizam a reprodução assistida com sentimentos relacionados a frustração e impotência.
Quando existem falhas nas primeiras tentativas, esse sofrimento pode aumentar, tornando-se prejudicial para o sucesso do tratamento. Por isso, no post de hoje, você vai conhecer 5 aspectos emocionais que devem ser considerados antes da FIV e como trabalhá-los.
Podemos assegurar que os aspectos emocionais desempenham um papel pequeno no tratamento, visto que a indução dos óvulos é realizada por meio de medicamentos.
No entanto, alguns casos, o estresse e ansiedade podem tornar a FIV um procedimento intenso e traumático, principalmente quando não há sucesso na primeira tentativa.
O investimento necessário para a realização da FIV causa situações de angústia e impotência em muitos dos casos. Por isso, é importante que os tentantes tenham acompanhamento psicológico durante toda a jornada de reprodução assistida.
Os aspectos emocionais, como estresse e ansiedade, apresentam grande impacto na saúde do indivíduo.
Além disso, também podem prejudicar tratamentos como a FIV, influenciando as chances de sucesso do procedimento. Por esse motivo, é muito importante conhecer tais aspectos antes de iniciar uma técnica de reprodução assistida. São eles:
Para saber como enfrentar situações de estresse, ansiedade e insegurança, comuns durante o processo de FIV, é importante contar com um acompanhamento psicológico.
A ajuda de um profissional preparado pode fazer toda a diferença. Além disso, é indicado adotar outras formas de cuidar dos sentimentos. Confira.
Para manter a saúde mental durante os procedimentos da FIV, é importante não descuidar da saúde física, mantendo o corpo sempre saudável e em movimento.
Atividades físicas, como a prática de esportes, meditação, corrida e dança estimulam a melhora do sistema imunológico e ajudam a aliviar as tensões físicas e emocionais.
Outro fator fundamental é a alimentação. A mulher precisa dar preferência a alimentos não processados (mais naturais), como frutas, verduras e legumes, em detrimento de comidas com alto teor de gordura, sódio e açúcar, como os fast-foods.
Uma dieta balanceada é aquela que consegue equilibrar o que é saudável, incluindo o que dá prazer, por isso, não há motivos para sofrer por isso. As bebidas e cigarros devem ser evitados, como recomendam os médicos, principalmente para as gestantes.
O apoio da família e dos amigos nesse processo é fundamental. Vinculado ao auxílio psicológico especializado, o cuidado das pessoas próximas influencia de forma positiva.
Por esse motivo, inclua seus familiares e amigos em cada etapa, permitindo que eles participem, torçam e estejam junto com você.
Por fim, uma forma de assegurar o melhor resultado da FIV é escolhendo a clínica de fertilidade correta.
Isso não está relacionado só pela capacidade dos profissionais e segurança nos procedimentos, mas também pela presença de apoio psicológico por meio de uma equipe multiprofissional.
Escolha uma clínica que ofereça acompanhamento psicológico durante todo o tratamento e período gestacional. Afinal, insegurança, ansiedade e angústia não estão presentes somente durante a FIV.
Para casais ainda sem filhos, a gravidez também pode trazer aspectos emocionais variados que devem ser considerados, avaliados e tratados com a ajuda de um profissional.
Considerando que os aspectos emocionais naturalmente vão estar presentes durante a FIV ou outro procedimento de reprodução assistida, você pôde acompanhar a importância de adotar alguns cuidados para cuidar da saúde mental.
Além disso, escolher uma clínica adequada que ofereça uma equipe com profissionais especializados para acompanhar o casal por todo o procedimento e também além dele.
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Então, veja como se preparar para a consulta em uma clínica de reprodução assistida!
A cada ano aumenta a procura pela produção independente, ou seja, a possibilidade de mulheres engravidarem sem um parceiro do sexo masculino ou mesmo para casais homoafetivos femininos.
Contudo, esse procedimento ainda causa muitas dúvidas em pessoas que buscam a possibilidade de ter um filho. Por isso, você vai conhecer neste post como é realizada a produção independente na Huntington Pró-Criar. Aproveite a leitura!
A produção independente é a forma que uma mulher, homem, ou um casal homoafetivo utiliza para ter um filho. Ao escolher a produção independente, o acompanhamento da gestação é iniciado antes de fato. A seguir, entenda como funciona a produção independente em 4 passos.
A produção independente deve começar com a avaliação de um especialista em reprodução humana. De início, o profissional fará a avaliação do potencial reprodutivo da mulher incluindo informações clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas, como a contagem dos folículos ovarianos e avaliação da anatomia uterina.
Munido destas informações, o profissional pode realizar o aconselhamento sobre as taxas de sucesso da produção independente, em função da estimativa da reserva ovariana e idade da mulher. Além disso, é possível verificar qual tratamento será o mais adequado para aquele caso em específico.
Na produção independente existem duas opções. A inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV). Contudo, antes de iniciar o tratamento, é preciso adquirir a amostra do sêmen do doador ou a doação dos óvulos, caso a produção independente seja realizada por um casal homoafetivo masculino.
A mulher que decidir realizar a produção independente vai precisar de um banco de sêmen para fecundar o óvulo. Assim, os espermatozoides usados no procedimento podem vir de bancos de sêmen nacionais ou internacionais.
Para a coleta dos óvulos, a mulher deverá passar pela indução da ovulação. Esse procedimento é realizado por meio de medicamentos. Caso existam problemas para a produção de óvulos, a mulher pode realizar a fertilização in vitro, utilizando a doação do óvulo e sêmen. Já no caso de casal homoafetivo masculino, utiliza-se o sêmen de um dos parceiros e óvulos provenientes de doação.
Dessa forma, após a fecundação em laboratório, o embrião é transferido para o útero da mulher. A partir desse momento, a gravidez evolui da mesma forma que as demais.
Para casais homoafetivos formados por duas mulheres, o material genético masculino também deve ser originado do banco de sêmen. Contudo, é possível escolher qual das futuras mães utilizará seus óvulos e qual vai carregar o embrião.
Já casais homoafetivos masculinos que escolhem a produção independente, além da doação de óvulos, é necessário um útero de substituição, que deve ser emprestado de forma solidária e temporária para a gestação.
Atualmente, existem 2 técnicas que possibilitam a produção independente: a inseminação artificial e a fertilização in vitro. O especialista em reprodução assistida será o responsável por selecionar qual destes tratamentos é o mais indicado para cada caso.
A inseminação artificial é considerada uma técnica de baixa complexidade. Nela, é realizada a colocação do sêmen na cavidade do útero durante o período da ovulação da mulher.
Para isso, é realizada a estimulação dos óvulos por meio do uso de medicamentos e, a partir daí é realizado o monitoramento ecográfico, de modo a determinar o melhor momento de inserir o sêmen no útero.
A técnica de fertilização in vitro, considerado o procedimento de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, também é utilizada para a produção independente, buscada por mulheres sozinhas que desejam ter filhos e também por casais homoafetivos.
Para casos como este, a fertilização in vitro acontece a partir da doação do sêmen ou doação de óvulos, como vimos anteriormente. Dessa maneira, os materiais genéticos são fecundados em laboratório. Então, após o embrião ser gerado, é transferido para o útero da mulher que vai carregar a gravidez.
A produção independente é uma realidade cada vez mais comum entre mulheres solteiras, que não contam com companheiro ou companheira ao seu lado. Por não querer esperar para ter um filho, muitas recorrem à reprodução humana para realizar o sonho de ser mãe.
Essa escolha é um processo de empoderamento que rompe a submissão da mulher como um instrumento reprodutivo. Com a autonomia e domínio por seu próprio corpo, a produção independente livra a mulher da necessidade de ter outra pessoa para conceber.
A fertilização in vitro é a técnica de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, que variam de acordo com a idade da mulher. Criada na década de 70, ela surgiu para ajudar casais com problemas de infertilidade. Hoje, a FIV também possibilita a produção independente, procurada por mulheres solteiras que desejam filhos e também por casais homoafetivos.
Nos casos de produção independente, a FIV ocorre a partir da doação de sêmen ou da ovodoação – a doação de óvulos. Os materiais genéticos masculino e feminino são fecundados em laboratório e, após gerado o embrião, ele é transferido para o útero materno.
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A fertilização in vitro (FIV) é a técnica de reprodução assistida com maiores taxas de sucesso. Entre suas vantagens, está a possibilidade de utilizar a técnica para solucionar problemas que impedem a gravidez. E nesse conteúdo você vai entender mais sobre FIV por ICSI.
A FIV é realizada em diversas etapas. Contudo, uma delas, a fecundação, pode ser feita de duas maneiras. A forma clássica, ou fertilização por ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide). A seguir, conheça mais sobre a diferença entre elas e quando essa técnica é indicada.
A FIV e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides são os procedimentos mais comuns para a reprodução assistida. A principal diferença entre estes procedimentos é a forma como o espermatozoide faz a fertilização do óvulo.
A FIV é uma das principais formas de reprodução assistida, desenvolvida no início para infertilidade por problemas nas trompas e alterações de sêmen. Atualmente, o procedimento é indicado para a maioria das causas moderadas e graves de infertilidade.
Na FIV os óvulos são captados antes da ovulação e levados ao laboratório, onde são fertilizados pelo espermatozoide do companheiro ou de banco de sêmen doado. Ou seja, o oócito fica exposto a milhões de espermatozoides e um deles consegue penetrar sozinho.
Os embriões, formados pelos óvulos fertilizados, são mantidos no laboratório por um período de cultivo que pode variar entre 2 a 7 dias. Após esse tempo, os embriões são transferidos para o útero da mulher.
Já na FIV por Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides, a técnica é realizada com a introdução de um único espermatozoide previamente selecionado dentro de cada óvulo, para a fecundação.
O método é indicado principalmente em casos de infertilidade por fator masculino grave, ou quando a amostra de espermatozoides é limitada, como acontece nas punções ou biópsias para obtencão do espermatozóide. A ICSI permite ter sucesso com uma gravidez em casos de oligospermia (quantidade e qualidade baixa de espermatozoide) e até mesmo vasectomia.
Para a realização desse procedimento, é feita a coleta dos espermatozoides por meio de masturbação, métodos como a eletroejaculação ou técnicas cirúrgicas, como a biópsia testicular ou punção de epidídimo, para os casos em que o paciente não apresente gametas no material ejaculado.
É o procedimento de escolha para casos de amostra seminal congelada por meio de criopreservação, após o descongelamento do material.
Após coletado, o sêmen deve ser avaliado no laboratório, onde são feitos exames que avaliam desde a quantidade e qualidade dos espermatozóides produzidos, como características morfológicas e análise da capacidade de mobilidade. A partir desse momento, são selecionados os que apresentam melhor capacidade para serem utilizados na fecundação dos óvulos por meio da ICSI.
Nesse procedimento a injeção intracitoplasmática de espermatozoides acontece, quando o melhor gameta masculino selecionado é inserido dentro do óvulo, em laboratório, por meio de uma agulha finíssima. Após a fecundação, o embrião formado fica em cultivo até seu desenvolvimento final, quando será transferido para o útero que irá gerá-lo.
Ainda que seja um tratamento de FIV, a ICSI apresenta uma característica distinta da técnica clássica.
Isso porque os espermatozoides penetram no óvulo naturalmente na FIV. Já na ICSI, o espermatozoide é inserido dentro no óvulo, facilitando assim a fecundação e aumentando as chances de sucesso.
A decisão de escolher o melhor tratamento de reprodução assistida deve ser feita junto de um profissional especializado. Afinal, antes disso, é preciso entender os motivos da infertilidade e causas associadas.
A principal indicação de ICSI está relacionada a alterações seminais graves que levam a infertilidade. Fatores como baixa produção de sêmen, dificuldade com a ejaculação ou mesmo quando ela acontece de forma retrógrada são alguns dos principais indícios que levam os homens aos consultórios.
Por serem causas que podem dificultar a gravidez, é importante realizar exames para investigá-las, como dosagem hormonal (principalmente a testosterona), espermograma, que avalia a qualidade do sêmen coletado, e o exame testicular, para identificar varicocele, cistos ou alterações de volume testicular.
Além disso, casos resultantes de tratamentos médicos e cirurgias, como a quimioterapia e a vasectomia, podem necessitar desse procedimento.
A técnica também pode ser utilizada em casos em que haja um baixo número de óvulos disponíveis para a fecundação, aumentando as chances de sucesso.
É comum que casais recorram à injeção intracitoplasmática de espermatozoides depois de não obterem sucesso com outros tratamentos de reprodução, como a inseminação artificial (AI) e a FIV clássica.
Por isso, se as primeiras tentativas não deram certo, não desanime. Outros procedimentos ainda podem ser a solução para o sucesso em uma gestação.
Se você gostou deste artigo, leia também sobre as possibilidades de gravidez após a laqueadura. Ficou alguma dúvida? Entre em contato com a gente, ou se preferir, agende uma consulta com um dos nossos médicos especialistas em fertilidade e infertilidade.
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A reprodução assistida é uma área especializada em técnicas como a fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial. No início de seu desenvolvimento, a reprodução assistida tinha como foco famílias que não podiam ter filhos devido à infertilidade.
Contudo, os avanços na área permitiram que os tratamentos de reprodução assistida tornassem possível para pessoas em idade avançada, casais homoafetivos, e gestantes independentes a realização do sonho de constituir uma família. A seguir, saiba mais sobre a origem da reprodução assistida e como ela se desenvolveu ao longo dos anos!
A reprodução assistida é um conjunto de técnicas utilizadas pela medicina especializada para auxiliar pacientes na produção de seus filhos. Por meio desse método é realizada a manipulação de, pelo menos, um dos gametas (óvulo ou espermatozoide) e dos meios para fecundação, preparando condições ideais para que esse processo seja realizado como planejado. Conheça os principais tratamentos da reprodução assistida, a seguir.
No método de reprodução assistida conhecido como coito programado, a parceira realiza tratamento hormonal com hormônios que ajudam a estimular o desenvolvimento de folículos, bolsas que contém um óvulo cada.
Quando o folículo atinge o tamanho desejado, a mulher passa então a usar outro hormônio para induzir a liberação do óvulo. Esse tratamento é acompanhado por ultrassonografia para que o controle do crescimento do folículo possa ser realizado.
Após induzir a ovulação, o casal deve manter relações sexuais próximas ao momento da ovulação, o que significa em média 36 horas após a aplicação do hormônio.
Entre os métodos de reprodução assistida mais comuns está a inseminação intrauterina. É um método de baixa complexidade, em que apenas um dos gametas é manipulado, neste caso, os espermatozoides. Após coletados, os espermatozoides são devidamente capacitados, ou seja, passam por um processo que permite a separação entre os mais ativos e aptos para fertilizar o óvulo.
Ao ter a quantidade satisfatória para o procedimento, o médico responsável deposita o conteúdo na cavidade uterina da mulher para que a fecundação aconteça nas trompas uterinas. Esse método é indicado para homens que apresentam o espermograma com leve ou moderada alteração.
A fertilização in vitro é o método de reprodução assistida indicado para casais que não obtiveram sucesso após tratamento com inseminação artificial ou relação sexual programada. Além disso, a FIV pode ser indicada como primeira opção em outras situações.
O procedimento consiste no estímulo ovariano por meio da administração de medicamentos, aumentando o número de óvulos disponíveis para que aconteça a fertilização. Da mesma forma que na relação sexual programada, o desenvolvimento dos folículos é acompanhado por meio de exames de ultrassom e dosagem hormonal.
Ao atingirem o tamanho indicado, realiza-se a coleta dos óvulos e sêmen, que serão colocados juntos para que aconteça a fertilização em laboratório.
Os embriões formados a partir desse momento serão selecionados e transferidos para o útero, para que aconteça o desenvolvimento da gestação.
Muito semelhante a FIV, a Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides se difere apenas na etapa final do método, visto que aqui, a inseminação é realizada por injeção do espermatozóide diretamente dentro do óvulo. Por meio do auxílio de material especializado como micromanipuladores, o espermatozoide pode ser inserido diretamente no interior do óvulo. A técnica pode ser recomendada para todas as indicações dos tratamentos anteriores.
A técnica de doação de óvulos é indicada para mulheres que não tenham mais óvulos ou que tenham uma quantidade reduzida, associada à baixa qualidade, fator que ocorre com o avanço da idade, problemas relacionados à produção de óvulos ou menopausa precoce.
A doação acontece por meio de uma mulher desconhecida, que também esteja participando de um tratamento de reprodução assistida e compartilha seus óvulos ou através da doação altruística.
Da mesma forma da FIV tradicional, os óvulos são fecundados com os espermatozóides do parceiro no laboratório e é acompanhado o desenvolvimento dos embriões.
Para a transferência embrionária, a receptora faz uso de medicações para prepara o seu útero para receber o embrião.
A reprodução assistida é uma área com mais de 40 anos de existência. Contudo, seu grande marco ocorreu em 25 de julho de 1978, com o nascimento de Louise Brown, primeiro bebê gerado por fertilização in vitro. Desde então, a reprodução humana têm apresentado resultados extraordinários em países do mundo todo, incluindo o Brasil.
A reprodução assistida é um ramo da ciência especializado em técnicas que ajudam pessoas com problemas de fertilidade na concepção de filhos. Com os avanços tecnológicos e as descobertas médicas, tornou-se possível o desenvolvimento de tratamentos para engravidar eficazes para casais inférteis.
A reprodução assistida pode ajudar casais com dificuldades a conseguir a gravidez, seja devido à infertilidade feminina, masculina ou de ambas, assim como mulheres ou homens sem parceiro sexual, além de pessoas em uniões homoafetivas que desejam ter filhos e famílias com doenças preexistentes.
Quando a mulher não consegue uma gravidez após ter um ano de relações regulares sem o uso de métodos contraceptivos, é importante buscar o auxílio de profissionais que possam identificar as causas desse problema, recebendo orientações de como será possível resolvê-lo por meio da técnica de reprodução mais adequada.
O primeiro bebê concebido no Brasil e América Latina por meio de reprodução assistida nasceu em 1984, na cidade de São José dos Pinhais, após 6 anos do primeiro nascimento por reprodução assistida no mundo.
A fertilização in vitro, técnica utilizada pelos médicos da época, teve o primeiro sucesso em 1978, após mais de 200 tentativas. Desde o primeiro nascimento resultante da FIV, estima-se que mais de 9 milhões de bebês nasceram graças à reprodução assistida no mundo.
Os tratamentos que anteriormente eram indicados somente para casos de infertilidade, hoje acolhe pessoas que desejam esperar o momento certo para serem pais, preservando também as chances de indivíduos que precisam passar por terapias que podem prejudicar a fertilidade.
Na área da saúde, a reprodução assistida têm desenvolvimento crescente devido aos avanços tecnológicos. Com novas tecnologias incorporadas ao diagnóstico e tratamento, as chances de sucesso são cada vez mais elevadas, assim como a segurança da mãe durante todo o processo.
A Huntington Pró-Criar é especializada em tratamento de fertilidade, e é atualmente reconhecida e renomada por sua qualidade de atendimento e equipe capacitada. Seus processos de reprodução assistida contam com especialistas pioneiros na área de fertilização in vitro (FIV) no Brasil.
Além disso, uma equipe multidisciplinar com profissionais de diferentes áreas, como da ginecologia, urologia, embriologia, psicologia e mais estão à disposição para garantir o melhor atendimento de qualidade, com muita segurança e humanização.
A seguir, veja como é possível realizar o agendamento para começar seu tratamento de fertilidade na Huntington Pró-Criar!
Sobre os tratamentos de fertilidade
Os tratamentos de fertilidade são opções médicas que visam ajudar casais ou indivíduos a conceber um bebê. Existem várias técnicas e tratamentos diferentes disponíveis, incluindo:
É importante lembrar que nem todos os tratamentos de fertilidade são adequados para todos os casos, e é importante consultar um especialista em fertilidade para discutir as opções e decidir qual é a melhor para você.
A Huntington Pró-Criar foi fundada em 1999, e idealizada pelo Dr. João Pedro Junqueira Caetano, Mestre e Doutor pela UFMG e especialista em infertilidade pela Universidade de Paris.
A unidade conta com uma equipe especializada, com profissionais renomados, como o Dr. Ricardo Marinho, pioneiro na área de fertilização in vitro no Brasil e que coordenou a equipe responsável pelo nascimento do primeiro bebê de proveta em Minas Gerais, em 1989.
A Huntington Pró-Criar oferece uma das melhores estruturas físicas de Belo Horizonte. Por isso, além de toda a história que a unidade possui, os serviços oferecidos são uma excelente opção para pacientes que buscam tratamento de fertilidade.
Além de contar com uma equipe médica especializada que divide experiências com profissionais de outras áreas, a unidade também oferece a melhor opção de atendimento, com assistência que vai além do procedimento realizado para o tratamento de fertilidade.
A Huntington Pró-Criar também se preocupa em assistir seus pacientes de forma integral, proporcionando o melhor atendimento desde o início do agendamento até o final do tratamento de forma individualizada.
Em geral, os tratamentos para fertilidade na Huntington Pró-Criar podem oferecer soluções eficazes para muitos pacientes que lutam para conceber, ajudando-os a realizar o sonho de ter uma família.
Para que o paciente se sinta acolhido mesmo antes de iniciar o tratamento de fertilidade, a equipe da Huntington Pró-Criar oferece diferentes formas de atendimento, contribuindo para que você tenha acesso a diferentes formas de contato.
A facilidade de comunicação é uma preocupação na Huntington Pró-Criar. Dessa maneira, a unidade de reprodução assistida oferece diferentes canais de comunicação, melhorando o atendimento e diminuindo a distância.
Na opção Fale Conosco, é possível diminuir a distância entre paciente e profissional para uma conversa. Nessa opção, você pode enviar questionamentos, dúvidas, críticas e também elogios. Para isso, basta preencher os dados referente à:
Assim, caso você tenha dúvidas ou deseje realizar o agendamento de sua consulta, é só escolher o melhor canal de atendimento e agendar seu encontro com um especialista.
Outra forma de tirar dúvidas sobre o tratamento de fertilidade é utilizando o espaço de comentários nos conteúdos publicados no blog da clínica.
Nos blogposts, você pode conhecer mais sobre as técnicas de reprodução, como a fertilização in vitro, e receber respostas dos profissionais especializados.
Além dos comentários em blog e da opção Fale Conosco, outros canais de comunicação que estão disponíveis para aproximar médicos e pacientes são as redes sociais.
Com publicações no Facebook e Instagram, você pode aprender mais sobre os procedimentos realizados na clínica, assim como conhecer os profissionais qualificados.
Caso você prefira, ainda é possível agendar a consulta de outra forma, completamente online. Na opção Agendamento de Consultas, o paciente pode preencher os campos solicitados no formulário, e submetê-lo à equipe da Huntington Pró-Criar.
Assim que possível, após envio do formulário com os dados, nossa equipe entrará em contato, dando continuidade ao agendamento. As informações necessárias para preencher o formulário, são:
Se você preferir realizar o agendamento por telefone, a Huntington Pró-Criar também oferece essa opção. Você pode tirar dúvidas ou realizar o agendamento de consultas pelo atendimento convencional, via telefone.
São dois números fixos e um número com a opção de WhatsApp, de modo a melhorar a qualidade da comunicação e otimizar o atendimento. São eles:
Na Huntington Pró-Criar, cuidar de você é a prioridade. Por esse motivo, sabendo como a longa jornada de um tratamento de fertilidade pode ser desafiadora, temos uma equipe completamente preparada para lhe dar suporte em todas as etapas do tratamento.
Você pôde conhecer na leitura de hoje as opções de comunicação para agendar o tratamento de fertilidade na Huntington Pró-Criar.
Por isso, se você está pensando em realizar um procedimento de reprodução assistida, continue acompanhando nosso blog e nossas redes sociais para ter mais informações sobre nossos tratamentos.
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Então, faça seu agendamento na Huntington Pró-Criar online agora mesmo!
O desejo da maior parte dos casais é ter filhos. Entretanto, essa é uma vontade que nem sempre pode ser realizada de forma natural. Por isso, a alternativa para ter uma família é buscar ajuda em uma clínica de fertilidade. Com técnicas de reprodução assistida é possível manter o plano de ter filhos.
São diversos procedimentos que podem ser utilizados conforme o diagnóstico e orientação do especialista em reprodução. Entre tratamentos de baixa ou alta complexidade, a concepção pode ser feita com grandes chances de sucesso. A seguir, conheça os tratamentos utilizados na clínica de fertilidade!
Na clínica de fertilidade, os tratamentos de alta complexidade são processos que ocorrem fora do corpo da mulher. Ou seja, após alguns dias de indução à ovulação utilizando doses de hormônios para o desenvolvimento de vários óvulos simultaneamente, os gametas (óvulos e espermatozoides) são coletados.
Depois da coleta, são fertilizados no laboratório (in vitro). Por fim, após mais alguns dias, os embriões resultantes da fertilização são transferidos para o útero da mulher ou congelados para uma fertilização no futuro.
Já no tratamento de baixa complexidade, a fertilização não é realizada fora do corpo da mulher. Nestes procedimentos, o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide nas trompas, ou seja, no corpo da futura mãe.
Os tratamentos de alta complexidade são geralmente indicados para situações específicas. Por se tratarem de procedimentos complexos, costumam ter um custo mais elevado que os de baixa complexidade. Além disso, têm taxas de sucesso altas. Veja quais são os tratamentos de alta complexidade na clínica de fertilidade.
Neste procedimento os gametas são coletados e a fecundação é realizada no laboratório. Após seu desenvolvimento, o embrião é implantado no útero da mulher para que a gestação aconteça.
A Mini-FIV é uma variação da fertilização in vitro. Ela produz menos embriões e, por esse motivo, é um pouco mais acessível. O procedimento é idêntico à FIV tradicional, com diferença apenas da quantidade de medicamentos usados e, consequentemente, de óvulos gerados.
A injeção intracitoplasmática de espermatozoide também é uma variação da fertilização in vitro. A diferença entre estes procedimentos na clínica de fertilidade está no número de espermatozoides e na forma que eles se inserem no óvulo.
Na FIV tradicional, o processo é realizado com um elevado número de gametas masculinos que penetram espontaneamente nos óvulos. Já na ICSI, o procedimento é feito apenas com um espermatozoide, injetado diretamente dentro do óvulo.
Na reprodução assistida de baixa complexidade estão os tratamentos como relação sexual programada (coito programado) e inseminação intrauterina, também conhecida por inseminação artificial.
O coito programado é um procedimento indicado principalmente para casos em que há disfunção ovulatória e para casais que apresentam baixa frequência de relações sexuais. Com a indução da ovulação acompanhada de controles ultrassonográficos é possível que o médico consiga detectar o período fértil, orientando o casal a ter relação sexuais nos dias férteis. Dessa forma, as chances de concepção podem aumentar.
A inseminação artificial ou inseminação intrauterina consiste na indução da ovulação e transferência dos espermatozoides que foram processados em laboratório para o interior do útero da mulher no momento da ovulação.
Este tratamento é indicado para casos em que há disfunção na ovulação, assim como alterações leves a moderadas no sêmen, que podem ser diagnosticadas pelo espermograma.
Com a possibilidade de processar o sêmen em laboratório, o especialista consegue concentrar os melhores espermatozoides, aumentando a possibilidade de fertilização uma determinada amostra.
Além disso, a inseminação artificial pode ser indicada quando as tentativas naturais de uma gestação acabam prejudicando a vida sexual do casal. Afinal, em muitos casos, as relações programadas em muitos ciclos consecutivos podem ser motivo de estresse emocional, seja para o homem ou para a mulher.
Dessa maneira, a indicação da inseminação artificial na clínica de fertilidade consegue separar a tentativa de gravidez da vida sexual do casal. É importante lembrar que os tratamentos de reprodução assistida disponíveis em uma clínica de fertilidade não garantem a gestação.
No entanto, as chances de sucesso são maiores que o método natural, apresentando 40 a 50% em tratamentos de alta complexidade, e 15% a 20% em procedimentos de baixa complexidade.
Seja qual for o procedimento adequado para o casal, todos apresentam suas indicações corretas e taxas de sucesso. Caso não seja possível uma gestação na primeira tentativa, o importante é não desistir do sonho de ter um filho.
Você pôde conhecer na leitura de hoje as diferenças entre os tratamentos de alta e baixa complexidade em uma clínica de fertilidade. Para saber qual o procedimento indicado para seu caso, busque profissionais especializados com experiência na área.
Quer saber mais sobre os tratamentos de reprodução assistida? Então, acompanhe o blog da Huntington Pró-Criar!
Entre os assuntos que mais preocupam casais que buscam constituir uma família está a infertilidade. As dificuldades para engravidar podem significar problemas relacionados a fertilidade do homem, da mulher, ou mesmo em ambos.
Por isso, é fundamental consultar um especialista para avaliar cada caso individualmente, indicando o melhor tratamento. A investigação da infertilidade no casal deve ser iniciada após um ano de relações sexuais sem proteção, sem gravidez. Para mulheres com mais de 35 anos, recomenda-se que a investigação se inicie antes, após seis meses de tentativa de gravidez sem sucesso. A seguir, você vai conhecer os principais exames utilizados para diagnosticar a infertilidade feminina e masculina. Confira!
A infertilidade é a dificuldade do casal em obter uma gestação após um ano de vida sexual regular sem uso de métodos anticoncepcionais. A dificuldade de uma gravidez pode surgir tanto por problemas genéticos e de má formação de óvulos e espermatozoides, quanto por problemas psicológicos.
Este tempo se justifica pela baixa fertilidade característica do próprio ser humano: apenas 20% de chance de gravidez a cada mês de relação desprotegida. Existem dois tipos de infertilidade:
Em casais jovens, quando não existem indícios clínicos ou histórico de problemas que possam levar à dificuldade de gestação, recomenda-se que a investigação com um especialista seja feita após um ano de tentativas frustradas. Contudo, em mulheres com mais de 35 anos, para que não se perca tempo, a investigação deve começar após 6 meses de tentativas.
Cerca de 15% dos casais lida com a infertilidade em algum momento da vida. Quando a causa para o problema é identificada, nota-se que metade está relacionada à mulher e metade ao homem. Desse modo, é muito importante que ambos sejam investigados. Muitas vezes, os dois contribuem para a infertilidade.
No caso da mulher, é necessário verificar a função ovariana, a reserva ovariana, útero, endométrio e as tubas uterinas. Assim, separamos primeiro os 3 principais exames para investigação da infertilidade feminina e, em seguida, masculina.
Como os hormônios são os grandes responsáveis pelo controle do ciclo menstrual e da ovulação, eles devem ser investigados, já que uma pequena alteração em qualquer um deles pode modificar todo o funcionamento do corpo da mulher.
Assim, é importante dosar o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana. A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, sendo útil na determinação da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).
Por meio da aplicação de contraste dentro da cavidade uterina e das tubas uterinas, e da realização de uma radiografia, a histerossalpingografia consegue avaliar a cavidade uterina e as trompas uterinas, identrificando alterações que poderiam prejudicar o encontro do espermatozoide com o óvulo — e o transporte do embrião.
O exame pode causar um pequeno desconforto, mas isso vem se tornando cada vez mais raro com a utilização de cateteres vaginais mais finos para a colocação do contraste e administração de analgésicos antes do procedimento.
A videohisteroscopia diagnóstica é considerada o melhor exame para o diagnóstico de alterações da cavidade uterina, já que permite ao médico visualizá-las diretamente. O exame é feito com a passagem de uma pequena ótica pela vagina e pelo colo do útero, e com a expansão da cavidade uterina com soro fisiológico ou gás carbônico, permitindo a visualização de todas as paredes do útero e o diagnóstico de qualquer alteração. Não faz parte da avaliação inicial da mulher, sendo um complemento para outros exames.
Realizado para diagnosticar alterações de fertilidade em homens, o espermograma é um exame básico que avalia os espermatozoides e o líquido seminal. Com base no resultado, o médico terá melhores informações para conduzir o tratamento de infertilidade.
A dosagem hormonal masculina é um exame utilizado para avaliar alterações nas taxas de hormônio envolvidas na produção dos espermatozoides, como o LH (hormônio luteinizante), FSH (hormônio folículo-estimulante) e a testosterona, e pode identificar a causa de alterações do espermograma em homens.
Em alguns casos deve ser feita a investigação de causas genéticas. O teste mais comumente utilizado é o cariótipo do casal. Quando existem alterações importantes do espermograma, também pode se complementar a avaliação do homem com squisa de microdeleção do cromossomo Y e a pesquisa de alterações nos genes da fibrose cística (CFTR).
Além disso, é possível que mesmo após a realização dos exames para investigação da infertilidade nenhuma causa seja identificada. Cerca de 10% dos casais que passam por estes testes investigativos não chegam a nenhum diagnóstico.
Contudo, esse não é motivo para parar de tentar uma gravidez. Basta procurar uma clínica especializada em reprodução assistida para obter o melhor tratamento e aumentar as chances de realizar o sonho de ter uma família!Quer saber como ter um filho mesmo com diagnóstico de infertilidade? Leita também o artigo sobre os 5 principais tratamentos para engravidar!