O coito programado é um tratamento de baixa complexidade que consiste na realização da indução de ovulação por meio de medicamentos, com acompanhamento ultrassonográfico.
No decorrer do tratamento, são realizadas ultrassonografias, geralmente a cada dois ou três dias, para acompanhar o crescimento dos folículos.
Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, ou seja, o período ovulatório, o casal é orientado a ter relações sexuais com maior frequência. Deste modo, o tratamento permite prever em qual o dia do ciclo a mulher terá maior chance de engravidar.
O tratamento basicamente tem início no segundo ou terceiro dia do ciclo, quando a mulher ainda está menstruada. Neste momento, é realizado o primeiro ultrassom transvaginal.
A paciente não deve ficar preocupada com o desconforto do sangue menstrual, pois os médicos estão acostumados a realizá-lo nessa fase.
Esta fase inicial é importante, pois o exame diagnostica se o ovário tem algum cisto remanescente do ciclo menstrual anterior e se no interior do útero existem pólipos, miomas ou tecido endometrial em excesso, o que poderia alterar as taxas de sucesso.
Neste primeiro ultrassom, os ovários devem ter pequenos cistos que medem no máximo 6 mm, chamados de folículos primordiais.
Dentro deles existem óvulos, que saem na época da ovulação. Dependendo do resultado deste primeiro exame, o controle ovulatório pode ser iniciado para se determinar o dia provável da ovulação.
Por utilizar os óvulos naturais do corpo da mulher e por atuar apenas no estímulo da fecundação, o coito programado é indicado principalmente para casais que tenham a anovulação como causa da infertilidade. Isso significa que o homem precisa ter uma avaliação de sêmen normal, assim como a mulher precisa ter uma avaliação positiva das tubas uterinas e da produção de óvulos, por exemplo. Também é necessário que o casal tenha avaliações hormonais consideradas saudáveis. Quanto mais velha for a mulher, menores são as chances de sucesso do tratamento, já que o óvulo pode estar envelhecido.
No geral, é possível realizar até 3 coitos programados seguidos. Caso a gravidez não aconteça, é necessário partir para outro tipo de tratamento, como a inseminação artificial.
O coito programado é uma técnica consagrada e pouco invasiva para estimular a fertilidade e a fecundação. Se o casal tiver a devida capacidade reprodutiva, a administração de medicamentos orais ou injetáveis acontece para estimular o crescimento do folículo ovariano, de modo a levar à liberação do óvulo.
Com a relação sexual ocorrendo nesse período, aumentam-se as chances de o casal realizar o desejo de curtirem uma gravidez.
A duração do tratamento é de, em média, 15 dias. No caso dos medicamentos orais, a ingestão deve acontecer por 5 dias consecutivos, enquanto para os injetáveis pode variar de 8 a 12 dias.
Após 96 horas da primeira administração, os folículos começam a ter seu crescimento mapeado a cada 2 dias. Isso é feito com ultrassonografias e exames hormonais, indicando o momento exato da aplicação de hCG.
Depois do período de ovulação, o casal deve esperar 15 dias para realizar o teste de gravidez. Com isso, o tempo entre o início do tratamento e a confirmação do sucesso ou não do tratamento é de cerca de 1 mês.
O objetivo é estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos.
Com a estimulação ovariana, assim que eles atingem, em média, 18 mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.
O médico aconselha o casal a intensificar a prática sexual em um período próximo à liberação dos óvulos. A fecundação ocorre com o encontro dos gametas feminino e masculino nas tubas uterinas.
O coito programado apresenta uma taxa de sucesso de 18% a 20% por tentativa. É importante tomar alguns cuidados para garantir uma gravidez saudável para a paciente e para o bebê.
A resposta é sim.
Para as etapas de estimulação hormonal e indução da ovulação é necessário o uso de medicamentos para que o tratamento tenha uma maior taxa de sucesso.
Assim como a preparação para uma gravidez natural, a mulher precisa ter cuidados anteriores à gestação, como estar com o peso correto, evitar bebida alcoólica, não fumar, usar ácido fólico, estar com as vacinas em dia, e controlar doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Conheça mais sobre a Oncofertilidade e como ela pode ajudar pacientes que vão passar por um Tratamento...
Ler maisConheça como a Fertilização in Vitro pode ajudar Casais Homoafetivos na Expansão de suas Famílias
Ler maisTudo o que você precisa saber sobre fertilidade e congelamento de óvulos
Ler maisA Huntington apresenta o bate-papo com a Dra. Flávia Torelli!
Ler maisA Huntington apresenta o bate-papo com o Médica Ana Paula Aquino!
Ler mais
Responsável técnico:
Dr. João Pedro Junqueira Caetano CRM 22.196 – RQE Nº43380 – RQE Nº23326