Receba nossas novidades

Clínica de fertilidade: o que são tratamentos de alta e baixa complexidade?

RECEBA NOSSOS PRÓXIMOS
CONTEÚDOS EXCLUSIVOS:

    Compartilhe este post

    O desejo da maior parte dos casais é ter filhos. Entretanto, essa é uma vontade que nem sempre pode ser realizada de forma natural. Por isso, a alternativa para ter uma família é buscar ajuda em uma clínica de fertilidade. Com técnicas de reprodução assistida é possível manter o plano de ter filhos.

    São diversos procedimentos que podem ser utilizados conforme o diagnóstico e orientação do especialista em reprodução. Entre tratamentos de baixa ou alta complexidade, a concepção pode ser feita com grandes chances de sucesso. A seguir, conheça os tratamentos utilizados na clínica de fertilidade!

    O que define um tratamento de alta complexidade

    Na clínica de fertilidade, os tratamentos de alta complexidade são processos que ocorrem fora do corpo da mulher. Ou seja, após alguns dias de indução à ovulação utilizando doses de hormônios para o desenvolvimento de vários óvulos simultaneamente, os gametas (óvulos e espermatozoides) são coletados. 

    Depois da coleta, são fertilizados no laboratório (in vitro). Por fim, após mais alguns dias, os embriões resultantes da fertilização são transferidos para o útero da mulher ou congelados para uma fertilização no futuro.

    O que pode ser considerado um tratamento de baixa complexidade em uma clínica de fertilidade

    Já no tratamento de baixa complexidade, a fertilização não é realizada fora do corpo da mulher. Nestes procedimentos, o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide nas trompas, ou seja, no corpo da futura mãe.

    3 exemplos de tratamentos de alta complexidade

    Os tratamentos de alta complexidade são geralmente indicados para situações específicas. Por se tratarem de procedimentos complexos, costumam ter um custo mais elevado que os de baixa complexidade. Além disso, têm taxas de sucesso altas. Veja quais são os tratamentos de alta complexidade na clínica de fertilidade.

    1. Fertilização in vitro (FIV)

    Neste procedimento os gametas são coletados e a fecundação é realizada no laboratório. Após seu desenvolvimento, o embrião é implantado no útero da mulher para que a gestação aconteça. 

    2. Mini-FIV

    A Mini-FIV é uma variação da fertilização in vitro. Ela produz menos embriões e, por esse motivo, é um pouco mais acessível. O procedimento é idêntico à FIV tradicional, com diferença apenas da quantidade de medicamentos usados e, consequentemente, de óvulos gerados.

    3. ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide)

    A injeção intracitoplasmática de espermatozoide também é uma variação da fertilização in vitro. A diferença entre estes procedimentos na clínica de fertilidade está no número de espermatozoides e na forma que eles se inserem no óvulo. 

    Na FIV tradicional, o processo é realizado com um elevado número de gametas masculinos que penetram espontaneamente nos óvulos. Já na ICSI, o procedimento é feito apenas com um espermatozoide, injetado diretamente dentro do óvulo.

    Clínica de fertilidade: 2 tratamentos de baixa complexidade

    Na reprodução assistida de baixa complexidade estão os tratamentos como relação sexual programada (coito programado) e inseminação intrauterina, também conhecida por inseminação artificial.

    1. Coito programado 

    O coito programado é um procedimento indicado principalmente para casos em que há disfunção ovulatória e para casais que apresentam baixa frequência de relações sexuais. Com a indução da ovulação acompanhada de controles ultrassonográficos é possível que o médico consiga detectar o período fértil, orientando o casal a ter relação sexuais nos dias férteis. Dessa forma, as chances de concepção podem aumentar. 

     2. Inseminação artificial

    A inseminação artificial ou inseminação intrauterina consiste na indução da ovulação e transferência dos espermatozoides que foram processados em laboratório para o interior do útero da mulher no momento da ovulação. 

    Este tratamento é indicado para casos em que há disfunção na ovulação, assim como alterações leves a moderadas no sêmen, que podem ser diagnosticadas pelo espermograma. 

    Com a possibilidade de processar o sêmen em laboratório, o especialista consegue concentrar os melhores espermatozoides, aumentando a possibilidade de fertilização uma determinada amostra.

    Além disso, a inseminação artificial pode ser indicada quando as tentativas naturais de uma gestação acabam prejudicando a vida sexual do casal. Afinal, em muitos casos, as relações programadas em muitos ciclos consecutivos podem ser motivo de estresse emocional, seja para o homem ou para a mulher. 

    Dessa maneira, a indicação da inseminação artificial na clínica de fertilidade consegue separar a tentativa de gravidez da vida sexual do casal. É importante lembrar que os tratamentos de reprodução assistida disponíveis em uma clínica de fertilidade não garantem a gestação.

    No entanto, as chances de sucesso são maiores que o método natural, apresentando 40 a 50% em tratamentos de alta complexidade, e 15% a 20% em procedimentos de baixa complexidade. 

    Seja qual for o procedimento adequado para o casal, todos apresentam suas indicações corretas e taxas de sucesso. Caso não seja possível uma gestação na primeira tentativa, o  importante é não desistir do sonho de ter um filho.

    Você pôde conhecer na leitura de hoje as diferenças entre os tratamentos de alta e baixa complexidade em uma clínica de fertilidade. Para saber qual o procedimento indicado para seu caso, busque profissionais especializados com experiência na área

    Quer saber mais sobre os tratamentos de reprodução assistida? Então, acompanhe o blog da Huntington Pró-Criar!

    Baixe agora nosso e-book com o tema Trintou Congelou

    Para ler

    Em seguida