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Exames para a investigação da infertilidade: conheça os 6 principais

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    Entre os assuntos que mais preocupam casais que buscam constituir uma família está a infertilidade. As dificuldades para engravidar podem significar problemas relacionados a fertilidade do homem, da mulher, ou mesmo em ambos. 

    Por isso, é fundamental consultar um especialista para avaliar cada caso individualmente, indicando o melhor tratamento. A investigação da infertilidade no casal deve ser iniciada após um ano de relações sexuais sem proteção, sem gravidez. Para mulheres com mais de 35 anos, recomenda-se que a investigação se inicie antes, após seis meses de tentativa de gravidez sem sucesso. A seguir, você vai conhecer os principais exames utilizados para diagnosticar a infertilidade feminina e masculina. Confira!

    O que é infertilidade? 

    A infertilidade é a  dificuldade do casal em obter uma gestação após um ano de vida sexual regular sem uso de métodos anticoncepcionais. A dificuldade de uma gravidez pode surgir tanto por problemas genéticos e de má formação de óvulos e espermatozoides, quanto por problemas psicológicos.

    Este tempo se justifica pela baixa fertilidade característica do próprio ser humano: apenas 20% de chance de gravidez a cada mês de relação desprotegida. Existem dois tipos de infertilidade

    • Primária: quando não houve gestação anterior;
    • Secundária: quando a mulher já passou por uma gestação. Isso significa que o fato de a mulher já ter tido outros filhos anteriormente não garante uma condição de fertilidade para outra gravidez.

    Quando buscar ajuda para investigar a infertilidade?

    Em casais jovens, quando não existem indícios clínicos ou histórico de problemas que possam levar à dificuldade de gestação, recomenda-se que a investigação com um especialista seja feita após um ano de tentativas frustradas. Contudo, em mulheres com mais de 35 anos, para que não se perca tempo, a investigação deve começar após 6 meses de tentativas.

     6 principais exames para investigação da infertilidade

    Cerca de 15% dos casais lida com a infertilidade em algum momento da vida. Quando a causa para o problema é identificada, nota-se que metade está relacionada à mulher e metade ao homem. Desse modo, é muito importante que ambos sejam investigados. Muitas vezes, os dois contribuem para a infertilidade.

    No caso da mulher, é necessário verificar a função ovariana, a reserva ovariana, útero, endométrio e as tubas uterinas. Assim, separamos primeiro os 3 principais exames para investigação da infertilidade feminina e, em seguida, masculina.

    1. Dosagens hormonais

    Como os hormônios são os grandes responsáveis pelo controle do ciclo menstrual e da ovulação, eles devem ser investigados, já que uma pequena alteração em qualquer um deles pode modificar todo o funcionamento do corpo da mulher.

    Assim, é importante dosar o hormônio folículo-estimulante (FSH), o estradiol, a prolactina e até os hormônios que avaliam a função tireoidiana. A dosagem de hormônio anti-mulleriano vem se tornando comum na avaliação de mulheres após os 35 anos, sendo útil na determinação da reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda presentes no ovário).

    2. Histerossalpingografia

    Por meio da aplicação de contraste dentro da cavidade uterina e das tubas uterinas, e da realização de uma radiografia, a histerossalpingografia consegue avaliar  a cavidade uterina e as trompas uterinas, identrificando  alterações que poderiam prejudicar o encontro do espermatozoide com o óvulo — e o transporte do embrião.

    O exame pode causar um pequeno desconforto, mas isso vem se tornando cada vez mais raro com a utilização de cateteres vaginais mais finos para a colocação do contraste e administração de analgésicos antes do procedimento.

    3. Videohisteroscopia diagnóstica

    A videohisteroscopia diagnóstica é considerada o melhor exame para o diagnóstico de alterações da cavidade uterina, já que permite ao médico visualizá-las diretamente. O exame é feito com a passagem de uma pequena ótica pela vagina e pelo colo do útero, e com a expansão da cavidade uterina com soro fisiológico ou gás carbônico, permitindo a visualização de todas as paredes do útero e o diagnóstico de qualquer alteração. Não faz parte da avaliação inicial da mulher, sendo um complemento para outros exames.

    4. Espermograma

    Realizado para diagnosticar alterações de fertilidade em homens, o espermograma é um exame básico que avalia os espermatozoides e o líquido seminal. Com base no resultado, o médico terá melhores informações para conduzir o tratamento de infertilidade.

    5. Dosagem hormonal masculina

    A dosagem hormonal masculina é um exame utilizado para avaliar alterações nas taxas de hormônio envolvidas na produção dos espermatozoides, como o LH (hormônio luteinizante), FSH (hormônio folículo-estimulante) e a testosterona, e pode identificar a causa de alterações do espermograma  em homens.

    6. Avaliação genética

    Em alguns casos deve ser feita a investigação de causas genéticas. O teste mais comumente utilizado é o cariótipo do casal. Quando existem alterações importantes do espermograma, também pode se complementar a avaliação do homem com squisa de microdeleção do cromossomo Y e a pesquisa de alterações nos genes da fibrose cística (CFTR).

    Além disso, é possível que mesmo após a realização dos exames para investigação da infertilidade nenhuma causa seja identificada. Cerca de 10% dos casais que passam por estes testes investigativos não chegam a nenhum diagnóstico. 

    Contudo, esse não é motivo para parar de tentar uma gravidez. Basta procurar uma clínica especializada em reprodução assistida para obter o melhor tratamento e aumentar as chances de realizar o sonho de ter uma família!Quer saber como ter um filho mesmo com diagnóstico de infertilidade? Leita também o artigo sobre os 5 principais tratamentos para engravidar!

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