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    A ideia de ter um bebê é o sonho de muitas mulheres e objetivo de muitos casais. Porém, se depois de várias tentativas os testes não deram positivo e cada ciclo menstrual torna-se frustrante, é preciso saber por onde começar para gerar uma nova vida um processo um pouco mais complexo do que apenas abandonar métodos anticoncepcionais.

     

    Mas não há motivo para pânico, muito menos vergonha. Este artigo vai esclarecer algumas razões pelas quais engravidar não é tão simples, alguns erros, e o que você pode fazer para receber a visita da cegonha sem complicações.

     

    Por que não consigo engravidar?

    Existem várias causas pelas quais uma mulher não consegue engravidar, e várias delas podem estar em tudo o que você faz além do sexo. Uma alimentação inadequada, consumo de cigarro, por exemplo, podem diminuir suas chances de engravidar significativamente. A idade da mulher é outro fator que tem uma grande relevância sobre o assunto. O corpo feminino tem um número contado de óvulos, que diminuem gradativamente com a idade junto com suas chances.

     

    Embora as pesquisas apontem que a melhor década para ter filhos é dos 20 aos 30 anos, pois os óvulos são mais novos e há menos chance de complicações na gestação, é cada vez mais difícil planejar uma gravidez nessa época. Com o plano dos filhos adiado para a faixa dos 30-40 anos, sendo que a gravidez pode ser considerada de risco a partir dos quarenta, outros fatores devem ser levados em conta: estresse em exagero e alterações emocionais.

     

    Pressão profissional, dúvidas sobre fertilidade, familiares e amigos perguntando do bebê não criam o ambiente mais favorável para a concepção (e podem até acabar com o clima do casal). Por fim, as relações sexuais em si podem ser mais frequentes, tendo sempre cuidado para que a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis tenha sido examinada e não comprometam a saúde do casal.

     

    Mas pode ser infertilidade?

    Fique calma. 20-25% das mulheres até os 35 anos conseguem engravidar em 35% por mês e 86% em 1 ano. Então o segredo é continuar tentando. Depois desse período de um ano com uma vida sexual ativa e sem o uso de nenhum contraceptivo, a comunidade médica já começa a utilizar o conceito de infertilidade, para o qual existe uma série de tratamentos.

     

    No caso das mulheres, as principais causas podem ser: síndrome do ovário policístico (SOP), quando existem micro cistos no ovário, sinais de irregularidade menstrual e andrógeno em excesso no corpo — fique atenta a sinais como acne e pêlos em demasia; endometriose, quando tecido interno do útero atinge outras áreas); e problemas tubatórios no geral.

     

    Questões hormonais com alterações na tireoide, como diagnóstico de hipotiroidismo, por exemplo, e aumento da prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite materno e regulador do sistema reprodutor feminino podem reduzir a ovulação. Se algum desses for o seu caso, tudo bem. Há diversos tratamentos para a infertilidade feminina e masculina, como vamos ver a seguir.

     

    Conheça alguns tratamentos para a infertilidade

    Para todo casal que não consegue engravidar, diversas soluções podem ser tentadas. Reunimos os três principais tratamentos para infertilidade para que você perceba que existem boas perspectivas de ter um filho mesmo após várias tentativas.

     

    Fertilização in vitro (FIV)

    A fertilização in vitro é o processo de fertilização fora do corpo da mulher, realizado em laboratório, que pode contar com o material genético do casal e/ou de doadores. A proposta é incentivar a ovulação feminina através de medicamentos, colher o material e realizar a fertilização com os espermatozoides, também colhidos, em laboratório, contando com uma boa seleção de gametas e inserção do embrião no corpo feminino para prosseguir com a gravidez.

     

    Vários mitos sobre a fertilização in vitro devem ser combatidos, como a ideia de que sempre resulta em gravidez múltiplas e bebês menos saudáveis, sendo que o método é um dos mais confiáveis para tratar a infertilidade.

     

    Inseminação artificial

    Diferente da FIV, a inseminação artificial também é conhecida como inseminação intrauterina e consiste na indução da ovulação com hormônios e preparo do sêmen masculino com espermatozoides selecionados e colocados diretamente no útero da parceira. Caso seja preciso, doadores anônimos também podem ter o material genético envolvido no processo, conhecido como inseminação heteróloga.

     

    Coito programado

    O coito programado é uma opção menos complexa para aumentar as chances de fertilidade a partir de medicamentos que incentivam a ovulação e tentativas dentro de uma janela de tempo otimizada de acordo com o ciclo feminino. Os medicamentos podem ser orais ou injetáveis e as relações sexuais devem seguir um cronograma para aproveitar melhor o período fértil. O tratamento dura cerca de 15 dias e pode aumentar as chances de gravidez.

     

    Agora que você já conhece os principais tratamentos, precisa lembrar do essencial.

     

    Conte com o seu parceiro e procure ajuda médica

    O apoio mútuo é importante nessa fase, para que comportamentos como culpar um ao outro, ficarem inseguros frente ao médico, desistirem da ideia de terem um filho juntos não vençam as crescentes possibilidades de trazer uma criança saudável ao mundo com muito amor e parceria. De fato, a união pode até aumentar suas chances de fertilidade.

     

    Como cada casal tem uma saúde, dinâmica de relacionamento e expectativas diferentes, é importante que busquem um médico, que pode ser um ginecologista, até uma clínica de fertilidade que possa avaliar a situação e identificar as causas a fundo. Para entender um pouco mais do que pode ser pedido em uma consulta médica e perder o receio de não conseguir engravidar, conheça os 5 exames que identificam a infertilidade feminina.

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