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Gravidez homoafetiva: como escolher quem irá gerar o bebê?

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    Depois de tomar a decisão de ter um bebê, entender como funcionam os procedimentos e escolher uma clínica, chega o momento dos futuros pais escolherem como será feita a fertilização e quem ajudará o casal nesta jornada.

     

    No casal feminino

    Para as futuras mamães, existem dois procedimentos possíveis: fertilização em vitro e inseminação artificial, em ambos os casos é necessário a escolha de um doador de sêmem. Ambas podem participar ativamente do processo de gravidez, sendo uma a doadora do óvulo e a outra gestando a criança, tornando a gravidez em conjunto uma atividade envolvente para o casal.

    Por hora, um conhecido não pode ser quem desempenhará o papel de doador, mesmo que um amigo ou um parente, afinal, no Brasil tal prática não é permitida. Por conta disso, o casal feminino precisa selecionar um doador no Banco de sêmen, nacional ou internacional. Os bancos brasileiros dispõe algumas informações para tranquilizar as mamães, como biótipo, peso, altura e hobbies do doador.

    Por ser um processo de grande valor social, qualquer homem com idade entre 18 a 45 anos, saudável e não pertencente a um grupo de risco, não portador de doenças sexualmente transmissíveis, pode doar sêmen para os bancos. Um outro requerimento é que o doador não tenha casos de doenças genéticas ou congênitas na família, além da disponibilidade para fazer os exames na clínica.

    A ação deve ocorrer de maneira gratuita para o doador, de acordo com a resolução do CFM sobre reprodução assistida. As características físicas são registradas e disponibilizadas para o casal que pretende ter o bebê. Estas informações são relevantes para que as mamães tenham maior segurança quanto à origem do sêmen que participará da realização do casal de ter filhos.

    Uma tranquilidade tanto para o casal quanto para o doador é o anonimato, garantido por determinação da ANVISA e do Conselho Federal de Medicina, onde nenhuma identidade será revelada, evitando futuros constrangimentos. O ato de engravidar não será afetado hora alguma pelos envolvidos na doação de sêmen, afinal, esta funciona como uma ajuda, nunca como um obstáculo.

    Por fim, cabe às futuras mães avaliar cuidadosamente outros fatores, já que todos os relacionados a saúde já foram cautelosamente avaliados durante a doação. Na escolha, a cor dos olhos ou dos cabelos do doador pode assemelhar à alguma das mães, por exemplo.

    Na avaliação dos hábitos do doador, isto pode indicar alguma tendência que a criança apresentará, como gostar de ler ou de praticar esportes, mas nada que defina o estilo de vida ou educação que o pequeno receberá.

    É necessário decidir qual das duas será a doadora do óvulo e qual conceberá o embrião e dará à luz ao bebê, levando em conta saúde e questões de bem-estar. Um profissional qualificado, como os psicólogos das clínicas Pró-Criar, podem levar, através de suas experiências, ao esclarecimento de dúvidas do casal.

     

    No casal masculino

    Casal homoafetivo masculino

    Para os futuros papais, a fertilização em vitro é a única e melhor opção. Para que a gravidez possa ocorrer, o casal deverá decidir qual dos dois fornecerá os espermatozoides, escolher os óvulos dentre os doados por uma anônima e determinar uma mulher que conceberá o embrião desenvolvido e concluirá a gravidez.

    A hora de decidir qual dos pais irá atuar como disponibilizador de sêmen não é, de forma alguma, uma competição. Os futuros pais devem conversar e discutir pontos para a decisão com muita calma.

    Os dois parceiros serão pais do bebê, a decisão só é necessária para que ocorra a fertilização, fazendo com que o sonho aconteça. A equipe da Pró-Criar conta com psicólogos, especialistas em compreender e ajudar ao direcionamento quanto a qualquer dúvida que o casal tenha.

    No Brasil a doação de óvulo é guiada pelo Conselho Federal de Medicina. A doação ocorre de forma anônima, sem nenhuma relação comercial ou lucrativa, ou seja, todas as mulheres disposta à doação de óvulos são movidas pelo sentimento de fazer o bem na vida de alguém, nunca há um interesse financeiro envolvido.

    As doadoras têm idade inferior a 35 anos e não apresentam nenhum caso de doença genética na família, sendo que todas apresentam exames infecciosos negativos. A seleção de doadoras é de responsabilidade da clínica.

    Após a fertilização in vitro, o embrião é transferido para o útero de uma mulher que será a responsável por concluir a gravidez do casal. Esta paciente, que será o útero de substituição precisa ser integrante da família de um dos futuros pais, respeitando a idade máxima de 50 anos, sendo esta a mãe, uma irmã, uma avó, uma tia ou uma prima.

    As pessoas mais amáveis, amigas e experientes costumam ser mais dispostas a desempenhar este papel. Tratando-se de uma relação de família, a cessão temporária de útero não deve envolver lucros financeiros em nenhuma das partes.

    As escolhas não podem, de forma alguma, constranger os envolvidos, por isso, há uma série de autorizações a serem apresentadas ao Conselho Regional de Medicina, além da assinatura de termos de consentimento e relatórios médicos e psicológicos. Toda esta parte garante que a gravidez ocorra como deve ocorrer: de forma saudável e tranquila.

    Todas as decisões são facilitadas quando trabalhadas com profissionais e especialistas dispostos à ajudar o casal no sonho de ter filhos. Médicos especialistas em inseminação artificial e fertilização in vitro e psicólogos profissionais são encontrados nas melhores clínicas de reprodução assistida e, com toda certeza, irão garantir o maior conforto para a família do casal homoafetivo, participando da geração do bebê de forma afetiva e acolhedora.

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