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Conheça as dúvidas comuns de casais homoafetivos que desejam ter filhos

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    A constituição de uma família com filhos biológicos já é uma realidade para casais homoafetivos. Com a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de 2013, mulheres e homens passaram a contar, definitivamente, com o direito a recorrer a técnicas de reprodução assistida.

     

    Nesse processo, muitas dúvidas podem surgir, principalmente no que diz respeito à escolha da técnica ideal e dos bancos de gametas. Pensando nisso, compilamos as seis dúvidas mais comuns para ajudar os casais que buscam orientações:

     

    Tipos de técnica de reprodução assistida para casais homoafetivos

    Os casais femininos podem recorrer a dois tipos de técnica de reprodução assistida, a inseminação intrauterina (IIU) ou a fertilização in vitro (FIV), ambas utilizando sêmen de banco de doadores.No primeiro procedimento, o sêmen é injetado no útero da parceira que irá gerar o bebê. No segundo, o óvulo é fecundado fora do útero, em laboratório.

     

    A FIV permite tanto a opção de uma das parceiras fornecer o óvulo e ela mesma gerar o embrião, quanto de que o óvulo de uma seja fecundado e injetado no útero da outra, que dará continuidade à gestação. Esta última opção possibilita que as duas participem do processo. Para os casais masculinos, a fertilização in vitro com útero de substituição é a única alternativa. Isso porque é preciso duas doadoras, uma que ceda o óvulo, e a outra, que ceda o útero que irá gerar o embrião.

     

    O processo é similar ao anterior: o óvulo, de doadora anônima, é fecundado em laboratório pelo sêmen de um dos parceiros. O embrião é transferido para o útero de uma parente consanguínea de até 4° grau de um dos membros do casal (mãe, avó, tia ou prima).

     

    É possível escolher o doador do sêmen ou a doadora do óvulo?

    No Brasil, é proibido que casais conheçam o doador ou a doadora. De acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação de óvulos e sêmen deve ocorrer de forma anônima e voluntária, não envolvendo nenhuma forma de troca financeira. O procedimento resguarda as duas partes, e nenhuma delas tem contato com a outra. Apesar disso, o casal pode ter acesso a algumas informações do doador na hora da escolha.

     

    Os bancos brasileiros são mais restritos, mas, ainda sim, fornecem dados como etnia, idade, cor de cabelo, cor dos olhos, peso, altura, tipagem sanguínea, profissão e hobbies. Já os bancos estrangeiros oferecem maior número de informações, como exames genéticos, perfil psicológico, religião, signo e até acesso a fotos. Mas, as importações de sêmen precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

     

    O banco de doadores é confiável?

    A regulamentação brasileira é rigorosa no processo de escolha dos doadores. Os homens devem ter entre 18 e 50 anos, fertilidade comprovada, integridade física e mental, não possuir doenças genéticas nem DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Todos os exames são realizados antes das coletas.

     

    As mulheres precisam ser mais jovens, com idade máxima de 35 anos, e também passam por exames que identifiquem doenças genéticas, DSTs e fertilidade. Além disso, elas não podem ter nenhuma doença ou problema de saúde que possa ser agravado pelo processo de recolhimento dos óvulos, que envolve a injeção de hormônios (estimulação ovariana).

     

    É possível escolher o sexo ou características físicas do bebê?

    A escolha do sexo ou de características físicas do embrião também é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho de Ética Médica. A chamada sexagem fetal só é permitida caso um dos pais seja portador de doença hereditária ligada ao sexo, como a hemofilia, a microdeleção do cromossomo Y e a síndrome do X Frágil, com maior incidência em homens.

     

    Casais femininos: quem irá gerar o bebê?

    Dúvida recorrente entre os casais homoafetivos femininos é a escolha de quem irá gerar o bebê e, no caso da fertilização in vitro (FIV), se irão escolher a opção de uma fornecer o óvulo para a outra continuar a gestação. Em qualquer uma das técnicas escolhidas, além da decisão pessoal do casal, outros fatores precisam ser levados em conta, como a condição dos óvulos de ser fecundados e do útero de receber a gestação, assim como a idade e a saúde de cada uma das parceiras.

     

    A chance da gravidez cai de 60% para mulheres com menos de 30 anos para 10%, naquelas acima de 40. Há também casos de doenças e procedimentos cirúrgicos que diminuem ou eliminam a fertilidade da mulher, como tratamentos oncológicos e retirada dos ovários.

     

    Casais masculinos: quem irá doar o sêmen?

    Assim como nos casais femininos, os casais homoafetivos masculinos também precisam ter em mente questões importantes em relação à saúde na hora de escolher quais sêmens serão utilizados na fertilização. O limite de idade, para eles, é bem maior que o das mulheres, podendo chegar a 50 anos. Para a detecção de possíveis problemas, é necessário realizar o espermograma, exame que avalia a qualidade do sêmen.

     

    Como é possível perceber, muitos fatores interferem no processo de gestação de um filho biológico por técnicas de reprodução assistida. O mais importante é poder contar, nesse momento, com profissionais preparados para te atender, levando em conta as suas demandas e expectativas.

     

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    A Huntington Pró-Criar é especializada em medicina reprodutiva e conta com uma equipe multidisciplinar preparada para te atender. Caso tenha mais alguma dúvida, entre em contato com a gente, ou se preferir, agende uma consulta conosco!

     

    Grupo Huntington atua há quase três décadas transformando sonhos em vida e buscando oferecer tecnologias eficazes na reprodução assistida, sempre com o olhar humanizado.

     

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