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É o procedimento realizado para tornar o paciente fértil após ter feito a
vasectomia. Existem 2 técnicas, que podem ser empregadas e ambas são realizadas com uso de microscopia cirúrgica utilizando fios extremamente finos, da espessura de uma linha digital, vaso-vasostomia e vaso-epididimostomia.
A primeira é a anastomose do ducto deferente com ducto deferente após secção da obstrução e a segunda é a anastomose do ducto deferente com o epidídimo. A escolha da técnica é feita durante a cirurgia, dependo dos achados intra-operatórios. Logo que se secciona o ponto obstruído, a secreção do coto do lado do testículo é examinada ao microscópio para verificar se há espermatozóides ou não. Se tiver procede-se com a vaso-vasostomia, caso contrário, realiza-se a vaso-epididimostomia para ultrapassar o ponto obstruído.
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As chances de patência, ou seja, de aparecer espermatozóides no ejaculado é em torno de 99%. Entretanto, as chances de gravidez dependerão da técnica utilizada e da
idade da parceira.
Quando utilizada a vaso-vasostomia, a chance de gravidez que gira em trono de 60% aumenta para 80%, caso a parceira tenha menos de 35 anos. Por outro lado, quando se utiliza a vaso-epididimostomia, que é uma técnica muito mais difícil e delicada devido à espessura dos túbulos envolvidos, a chance já cai para algo em torno de 35% a 45%.
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Procedimento realizado em regime de hospital-dia, ou seja, alta no mesmo dia da cirurgia, utilizando microscópio cirúrgico com anestesia geral . A duração da cirurgia depende do que foi encontrado durante o procedimento.
- O ducto deferente é secionado parcialmente e colhida a secreção do lado do testículo para identificar ao microscópio presença ou ausência de espermatozóides.
- Caso haja espermatozóides procede-se com a vaso-vasostomia e caso não se identifique gametas, a técnica utilizada e a vaso-epididimostomia. O procedimento é feito bilateralmente.
O tempo de recuperação para retorno ao trabalho gira em torno de 5 dias. Apos 1 mês, é feito o primeiro espermograma que deverá ser repetido a cada 2 meses para avaliar a evolução da cicatrização da anastomose. É de fundamental importância essa continuidade pós-operatória, pois o procedimento pode ser perdido devido a um estreitamento da anastomose, o que pode ser evitado caso possamos detectá-lo a tempo e impedir através de remédios.
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Não existe tempo máximo para realização da reversão após a
vasectomia. O que existe é a mudança da técnica. A vaso-vasostomia é mais provável de ser utilizada em pacientes que tenham feito a vasectomia há menos de 15 anos, enquanto a vaso-epididimostomia é mais provável após os 15 anos de
vasectomia.
Todavia, a técnica a ser utilizada é determinada durante a cirurgia, com a análise da presença ou não de espermatozóides da secreção do coto testicular do ducto deferente.
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