Receba nossas novidades

Conheça a MAIA, a Inteligência Artificial do Grupo Huntington, e como ela pode ajudar na melhor seleção de seu embrião.

Huntington e os avanços dos tratamentos de reprodução assistida

A Huntington foi uma das pioneiras no Brasil a investir em tecnologia para aumentar as chances de sucesso no tratamento de fertilização in vitro (FIV) ao adquirir a incubadora time-lapse de última geração, dotada de um sistema de monitoramento capaz de avaliar simultaneamente 240 embriões e fornecer imagens de seu desenvolvimento.

O equipamento de alta tecnologia funciona gerando imagens a cada 10 minutos, permitindo avaliar com precisão padrões do crescimento embrionário, sete dias por semana, sem a necessidade de manipulação externa.

Agora, a Huntington deu mais um passo com a MAIA (Morphological Artificial Intelligence Assistance), um software de inteligência artificial* que, acoplado ao time-lapse, auxilia os embriologistas a refinar ainda mais a seleção do melhor embrião para transferência.

* A inteligência artificial é uma ferramenta de predição de probabilidades de prognóstico.

Observação em tempo real

A incubadora funciona gerando imagens em tempo real, a cada 10 minutos, e permite aos embriologistas avaliar com precisão padrões do crescimento embrionário, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Ambiente mais seguro e estável

Todo o processo de desenvolvimento é realizado sem a manipulação externa, permitindo ao embrião se desenvolver em um ambiente seguro, estável e controlado.

Seleção embrionária e resultados

O sistema de vídeo possibilita selecionar de forma mais adequada os embriões de melhor potencial para a transferência ao útero, o que pode proporcionar um ganho na fertilização in vitro.

O acesso às primeiras imagens do embrião e todo processo de evolução posteriormente é compartilhado com os pacientes.

A inteligência artificial na reprodução assistida na Huntington

O novo software da Huntington, batizado de MAIA, foi 100% desenvolvido no Brasil e é pioneiro em análise de dados específicos da população local.

Nosso software tornou possível interpretar uma grande quantidade de dados, gerando um volume de informações que o olho humano não seria capaz de analisar e que ajudam no objetivo de interpretar e determinar o embrião de melhor potencial para a gestação.

Ao interpretar os dados gerados pelos embriões na incubadora e pela experiência da equipe multidisciplinar da Huntington, o software pode ajudar na seleção do embrião a ser transferido. Isso porque a MAIA é abastecida por milhões de imagens e referências do casal, que vão possibilitar uma seleção ainda mais precisa.

dúvidas sobre doação de gametas?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Doação de Gametas

Se você é tentante

o DOE pode ser para você!

Você que já está na jornada, já passou pelo procedimento de FIV e ainda não chegou lá, existe a chance de transformar seu sonho em vida pelo programa DOE - Doação de Óvulos e Embriões, que possibilita uma gestação por ovorecepção.

Fazer dos sonhos a vida

A jornada de gerar uma vida é diferente para cada mulher. A ovorecepção é um tratamento que permite a uma mulher que não pode engravidar de forma natural, seja por doenças genéticas, baixa reserva ovariana, abortos de repetição, idade avançada, menopausa e outros impedimentos,

As chances na ovorecepção

A jornada da ovorecepção na Huntington

O programa DOE, do Grupo Huntington, possibilita com acesso a um processo mais rápido, pois os óvulos ficam armazenados em nosso banco. Veja o processo a seguir:

Preenchimento do questionário

O casal preencherá um questionário que contribuirá muito para a busca da doadora ideal, colocando seus dados físicos pessoais, características importantes para o casal, e enviando fotos dos mesmos;

Consulta psicológica

Após a aceitação do casal ao tratamento, é oferecida uma consulta com nossa psicóloga, que tem como objetivo abordar os aspectos emocionais envolvidos neste processo.

Conhecendo as candidatas

São candidatas a doadoras, mulheres de 18 a 35 anos, que apresentem boa saúde, reserva ovariana adequada, sem fator aparente de infertilidade;

Anonimato

Mantendo o anonimato, o casal terá acesso a informações físicas e de saúde da doadora e de seus familiares próximos;

Fenomach®

Acesso ao FenoMatch, que realiza a análise da biometria facial das receptoras e busca as doadoras mais compatíveis dentro do nosso banco de dados, aproximando as características físicas da doadora e da receptora, além da experiência de mais de 10 anos das profissionais que fazem a seleção dos perfis.

Preparação para o tratamento

Iniciado o tratamento, a paciente receptora dos óvulos começará o preparo do útero através da utilização de hormônios (geralmente entre 14 a 20 dias) com a intenção de deixar o endométrio receptivo aos embriões;

Avaliação da resposta endometrial

Após a avaliação da resposta endometrial da receptora, por meio de ultrassons seriados, o médico programará a fertilização dos óvulos com o sêmen do casal receptor;

O processo da FIV segue normalmente

A partir deste momento, o processo de fertilização in vitro segue o modelo convencional;

Existe também a possibilidade de congelamento

Caso haja embriões excedentes, o casal pode optar pelo congelamento (criopreservação) para uma oportunidade futura de gestação.

Como funciona a doação de óvulos na Huntington?

No Brasil, a ovodoação é obrigatoriamente anônima, ou seja, nem a doadora nem a receptora sabem a identidade de uma ou de outra, diferentemente dos Estados Unidos e alguns outros países, onde a receptora pode escolher uma doadora conhecida.

A exceção ocorre na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos), conforme estabelecido pela última Resolução do CFM nº 2.294/2021, atualmente vigente desde 15/06/2021.

No nosso país, também não é permitida nenhuma transação comercial nesse tipo de tratamento. A doação deve ser voluntária e sem fins lucrativos. A partir da penúltima resolução do CFM (nº 2.013/13), é permitida a chamada doação compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte dos seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento dela.

Pela nova resolução do CFM, a idade limite para ser doadora de óvulos passou a ser de 37 anos.
Apesar disso, no nosso serviço mantemos a predileção por doadoras de até 35 anos. A candidata a doadora, além de um exame clínico e laboratorial rigoroso, deve preencher um questionário detalhado com características pessoais e médicas, contendo informações sobre antecedentes e características familiares. Nossas receptoras têm acesso a esses questionários, que contêm detalhes físicos como peso, estatura, cor de olhos, cabelo e pele, para que se sintam mais confortáveis e seguras na seleção de uma doadora o mais parecido com elas possível.

Além disso, contamos com o FenoMatch®, um programa de computador que compara os pontos principais do rosto da receptora e da doadora, para que essa seleção seja ainda mais fidedigna.

Confidencialidade

A maioria dos casais que precisa recorrer ao processo de doação de óvulos passa por um período de reflexão e aceitação da ideia de conceber um filho com material genético de outra pessoa.

Nestes casos, a decisão pela realização do tratamento deve ser de comum acordo entre o casal, sendo registrada por meio de um contrato e termo de consentimento de ambos.

Um aspecto muito valorizado por nossa equipe é o sigilo com o qual tratamos o processo. A identidade dos casais envolvidos no programa de ovodoação é totalmente protegida, ficando os dados médicos e psicológicos mantidos em sigilo.

Acreditamos que este procedimento diz respeito à intimidade dos casais e, para nós, o respeito é um valor extremamente importante.

Aspectos Legais

Os procedimentos de Reprodução Assistida, incluindo a ovodoação, são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina, através da Resolução 2.168/2017, publicada no D.O.U de 10 de novembro de 2017, página 73 – seção I, mas que tiveram algumas atualizações após a publicação da nova Resolução Nº 2.320/2022 em 20 de setembro de 2022.

O capítulo IV informa que:


1- A doação não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.


2- Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos)


3- A idade limite para a doação de gametas atualmente é de 37 anos para a mulher e de 45 anos para o homem.


4- Será mantido, obrigatoriamente, o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embriões, bem como dos receptores, com ressalva do item 2 do Capítulo IV. Em situações especiais, informações sobre os doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do(a) doador(a).


5- As clínicas, centros ou serviços onde é feita a doação devem manter, de forma permanente, um registro com dados clínicos de caráter geral, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores, de acordo com legislação vigente.


6- Na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que um(a) doador(a) tenha produzido mais de duas gestações de crianças de sexos diferentes em uma área de um milhão de habitantes.


7- A escolha dos doadores de oócitos nos casos de doação compartilhada, é de responsabilidade do médico assistente. Dentro do possível, deverá garantir que o(a) doador(a) tenha a maior semelhança fenotípica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora, com a anuência desta.


8- Não será permitido aos médicos, funcionários e demais integrantes da equipe multidisciplinar das clínicas, unidades ou serviços, participarem como doadores nos programas de RA.


9- É permitida a doação voluntária de gametas, bem como a situação identificada como doação compartilhada de oócitos em RA, em que doadora e receptora, participando como portadoras de problemas de reprodução, compartilham tanto do material biológico quanto dos custos financeiros que envolvem o procedimento de RA. A doadora tem preferência sobre o material biológico que será produzido.

FAQ: doação de gametas
Veja abaixo algumas dúvidas frequentes sobre a Ovodoação:

A ovodoação é mais frequente em pacientes com mais de 40 anos, entretanto não é a única opção para atingir uma gravidez. É importante ressaltar que cada caso deve ser tratado de maneira individual, não existindo uma regra para todas as pacientes.

O medo da doadora entrar em contato com a receptora no futuro e vice-versa é comum, porém, é importante ressaltar que o anonimato é a base de todo sistema de ovodoação.

É importante que a receptora do óvulo doado ou o casal, passe por um acompanhamento psicológico especializado em reprodução humana, antes de realizar esse tratamento, a fim de orientá-los em sua tomada de decisão.

Todo o programa é regulamentado conforme as recomendações do Conselho Federal de Medicina, sendo assim, um procedimento seguro e anônimo.

A partir da nova Resolução 2.294/2021 em 15/06/2021 é permitida doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos).

A seleção de doadoras é realizada à partir de uma triagem laboratorial, conforme a Resolução da Anvisa – RDC Nº 72, de 30 de março de 2016, na qual é exigido a realização dos seguintes testes: Sorologias (Hepatite B e C, Sifilis, HIV I e II, HTLV I e II, Zika IgM); Cultura de Secreção Vaginal (Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Bactérias aeróbicas).

Além desses exames, o Grupo Huntington realiza outros testes, a fim de trazer uma maior segurança na avaliação das doadoras. São eles: Tipagem sanguínea, Cariótipo de Leucócitos Periféricos e Rotina Ginecológica (avaliação física, coleta de material para a realização de Citologia Oncótica – Papanicolau – realização de ultrassonografia mamária e transvaginal para avaliação da reserva ovariana).

Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mulheres que têm vontade de doar os seus óvulos. Pode ficar tranquila, o processo não interfere na capacidade reprodutiva, nem a curto ou longo prazo, já que os óvulos coletados naquele ciclo seriam descartados naquele mês espontaneamente. 

Ouça sobre ovorecepção, no especial DOE do Podcast Fertilidade Sem Tabu.

dúvidas sobre doação de gametas?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Doação de Gametas

Indicações para ovodoação:

A maioria dos tratamentos são indicados devido à diminuição da reserva ovariana, em grande parte por conta da idade avançada.

Mas existem outras situações, como a falência ovariana prematura, ou em decorrência da realização de tratamentos oncológicos, que levam à mesma realidade.

Em muitos casos, os casais já vivenciaram dificuldades em tentativas anteriores, que levam à necessidade de recorrer à doação como melhor opção para uma oportunidade de gravidez saudável.

FIV

Acesso

O que é o FIV Acesso?


O FIV Acesso é um Programa de Acesso Facilitado à Fertilização in vitro (FIV) e existe para auxiliar casais com dificuldades na concepção. É um dos serviços oferecidos à comunidade pela Huntington Pró-Criar e suas ações já ajudaram centenas de casais a realizarem o sonho de ter um filho.


Os descontos oferecidos pelo programa destinam-se apenas aos casais que não possuem condições financeiras para arcar com todos os custos do tratamento de Fertilização in vitro.


O FIV Acesso é um programa da Huntington Pró-Criar, sem nenhum vínculo com qualquer indústria farmacêutica ou órgão público.


Como fazer para participar do Programa?


É necessário verificar quais médicos da Huntington Pró-Criar atendem ao programa e agendar uma consulta.


Após a consulta, o casal receberá todas as informações sobre o programa na tesouraria, e também as orientações para preenchimento do cadastro e documentos que deverão ser apresentados para análise.


A resposta quanto à aprovação será enviada por e-mail ao casal dentro do prazo de dez dias úteis. As inscrições entregues com documentação incompleta não serão analisadas.


Quais os critérios de inclusão?


Serão aprovados apenas casais que possuam renda familiar mensal até R$ 7.500,00 ou renda familiar anual inferior a R$ 90.000,00 e bens até R$250.000,00.

dúvidas sobre TRATAMENTOS PARA CASAIS HOMOAFETIVOS?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Inseminação Artificial

produção

independente

O QUE É A

PRODUÇÃO INDEPENDENTE?

A produção independente, ou maternidade solo, é uma forma de tratamento da medicina reprodutiva que permite às mulheres terem filhos sem a participação da figura paterna ao longo da concepção. Para tal, utilizam-se espermatozoides de um banco de semen.

Na Huntington, a seleção do esperma doado passa por um aconselhamento especializado, garantindo toda a segurança necessária para a nossa paciente.

Qual é a relação da produção independente com o empoderamento feminino?

A antiga visão da estrutura familiar traz a ideia de que uma casa é composta por homem, mulher e filhos. Por outro lado, a sociedade está mudando e o conceito de família plural está sendo bem debatido atualmente.

A produção independente traz para a mulher a autonomia de poder formar a sua família sem a participação masculina, o que é muito importante, pois valida o fato de que ela não depende de um homem para ter a plena realização de seus projetos de vida.

Passo a passo para a produção independente

Compreender como é o processo de produção independente é fundamental para quem quer seguir por este caminho.
Vamos ver com detalhes como ele é feito!

1º Passo: avaliação do potencial reprodutivo da mulher

Inicialmente, um especialista em reprodução humana avaliará o potencial reprodutivo da mulher. Serão realizados alguns exames, dentre eles a dosagem de hormônio antimulleriano (um hormônio que marca quantitativamente a reserva ovariana), exames de ultrassonografia para contar os folículos ovarianos e verificar a anatomia uterina e exame de histerossalpingografia para verificar a anatomia e funcionamento das trompas uterinas.

2º Passo: definir a estratégia

Com os resultados dos exames em mãos, o médico conseguirá definir qual estratégia será utilizada. Atualmente, existem duas opções: fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial. Neste momento, o especialista já consegue informar as taxas de sucesso de cada um destes tipos de tratamento

3º Passo: adquirir amostra do sêmen do doador

Existem duas opções no que diz respeito à escolha do banco de sêmen. Pode-se optar pelo banco de sêmen nacional ou internacional. Os custos de aquisição e qualidade de ambos são semelhantes, mas existem algumas peculiaridades.

Banco de sêmen nacional

● Período de espera para chegada da amostra seminal de 1 a 7 dias;
● Anonimato obrigatório;
● Como a doação no Brasil é voluntária, o banco de sêmen nacional é mais limitado
no que se diz respeito às opções de doadores;
● Não é permitido verificar fotos do doador;
● A respeito do doador, são passadas informações como cor de cabelo, cor dos olhos,
da pele, peso, altura e algumas informações pessoais, como hobby, religião etc;
● O doador nunca poderá ser identificado.

Banco de sêmen internacional

● Tempo de espera para chegada da amostra seminal varia de 1 a 3 meses;
● As normas regulatórias para a doação de sêmen podem variar de acordo com o país mas em grande parte deles o anonimato não é obrigatório;
● Nos Estados Unidos, local mais comum de importação de sêmen, os doadores são pagos para fornecer amostra, portanto há maior variedade de opções em relação às características físicas dos doadores;
● Pode ser permitido visualizar fotos atuais e de infância do doador;
● Além das informações básicas, também podem ser informadas preferências de lazer, aptidões profissionais e também pode ser possível ouvir a voz do doador;
● O filho biológico pode requerer a identificação do doador após completar 18 anos

Inseminação artificial ou Fertilização in Vitro

Atualmente, existem 2 técnicas que possibilitam a produção independente: a inseminação artificial e a fertilização in vitro. O especialista em reprodução assistida será o responsável por indicar qual destes tratamentos é o mais adequado para o seu caso.

Inseminação artificial

A inseminação artificial é considerada uma técnica de baixa complexidade. Nela, é realizada a colocação dos espermatozoides na cavidade do útero durante o período da ovulação da mulher. Para isso, ocorre a estimulação dos óvulos por meio do uso de medicamentos e, a partir daí é realizado o monitoramento ultrassonográfico, de modo a determinar o melhor momento de inserir o sêmen no útero através de um catéter pelo colo uterino.

Baixe agora nosso e-book com o tema Endometriose

Passo a passo para a inseminação artificial

Estimulação ovariana

O objetivo é estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos para aumentar as chances de sucesso.

Indução da ovulação

Com a estimulação ovariana, assim que eles atingem, em média, 18 mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.

Coleta de gametas

Antes da inseminação é realizada a coleta do sêmen por meio de e os espermatozoides são preparados em laboratório a fecundação ao serem introduzidos no útero materno.

inseminação

Os espermatozoides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter.

Teste para comprovar a gravidez

Após a inseminação é necessário aguardar para a realização de um teste de gravidez. O prazo é de acordo com a orientação médica.

Fertilização in Vitro

A técnica de fertilização in vitro, considerada o procedimento de reprodução assistida com as maiores taxas de sucesso, também é utilizada para a produção independente.

Para casos como este, a fertilização in vitro acontece a partir da doação do sêmen utilizando óvulos próprios ou também doados. Dessa maneira, os materiais genéticos são fecundados em laboratório. Então, após o embrião ser gerado, é transferido para o útero da mãe.

Para que o passo a passo da realização da produção independente seja realizada de forma segura e adequada, é fundamental buscar uma clínica de profissionais especialistas qualificados para os processos de reprodução assistida.

Se você tem interesse em realizar uma produção independente, faça um agendamento conosco.

Passo a passo da Fertilização in Vitro

Estimulação ovariana

Trata de estimular os ovários a produzir mais óvulos para consequentemente obter um maior número de embriões.

Punção folicular

Tem por objetivo extrair do interior dos folículos os óvulos produzidos após a estimulação da ovulação

Fecundação de óvulos

Uma vez obtidos os óvulos após a punção folicular e, pela parte do homem os espermatozoides, é realizada a fecundação dos óvulos em laboratório.

Transferência embrionária

Consiste na introdução dos melhores embriões dentro do útero materno.

Período para a confirmação da gravidez

Após a transferência embrionária chegamos ao momento em que se espera a confirmação da gravidez

Cirurgia ginecológica para fertilidade.

O objetivo da cirurgia ginecológica é restaurar a fertilidade, melhorar uma patologia ou sintoma, mas sempre com uma abordagem mais conservadora, ou seja, com o foco em preservar a fertilidade.

A depender do caso, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica antes do tratamento de fertilidade. Para saber mais sobre isso, clique abaixo e conheça mais sobre os procedimentos.

FAQ: Produção independente

A doação para um banco de sêmen passa por critérios objetivos que garantem a segurança de todo o procedimento e qualidade dos gametas.

Todos os doadores devem atender às regras vigentes no país para doação: idade maior que 21 anos e inferior a 40 anos, integridade física, mental e sanitária comprovadas e fertilidade confirmada por parâmetros normais da análise do sêmen.
Sobre a escolha do sexo da criança, apesar de ser tecnicamente possível nos tratamentos de reprodução assistida, a prática é proibida em nosso país. Vale lembrar que, além de ser anônima, a doação de sêmen e óvulos também não pode ser remunerada no Brasil. O problema é que essa última questão muitas vezes limita a variedade de amostras seminais disponíveis. Não à toa, muitas mulheres brasileiras têm optado por buscar bancos de sêmen internacionais.

Além disso, os bancos estrangeiros disponibilizam maior variedade de informações sobre os doadores, como graduação, interesses, assuntos favoritos, signo e animal de estimação favorito. Em alguns deles, ainda é possível ter acesso a áudios com a voz do doador, fotos dele quando criança e em idade adulta, detalhes da silhueta de seu rosto e classificação de seu temperamento. Vale lembrar que estas características não serão obrigatoriamente observadas na criança, uma vez que esta é resultante de uma mistura das características do homem e da mulher.
Sim! A produção independente também é possível para homens.

Para isso, o homen irá precisar de duas doações: a de óvulos e a cessão temporária de útero para a gravidez (processo chamado de útero de substituição). Assim como no caso do banco de sêmen, a doação de óvulos também é feita de forma anônima no Brasil. Já no caso do útero de substituição, a doadora deverá ser parente de até quarto grau do paciente que busca o tratamento para ter um filho.

dúvidas sobre PRODUÇÃO INDEPENDENTE?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Inseminação Artificial

Útero de

Substituição

O útero de substituição é um procedimento que pode ser usado em situações nas quais a pessoa que deseja ter um filho biológico não consiga gestar a criança. É a doação temporária do útero de uma mulher à outra mulher, casal, transgênero ou homem solteiro que não pode gestar o próprio filho.

Mulheres que não possuem um útero, que têm problemas no funcionamento do útero ou aquelas que removeram o órgão cirurgicamente, além de casais homoafetivos, transgêneros e homens solteiros, que desejam ter um filho, são exemplos de pessoas que poderão recorrer ao procedimento.

 

No que consiste o tratamento de fertilização com o útero de substituição?

O casal/pessoa que queira ter um filho biológico e precise recorrer ao útero de substituição, terá de se submeter ao tratamento de fiv para formação de embriões. Depois do processo, os embriões serão transferidos para o útero de uma doadora temporária que fará a gestação da criança.

 

Como funciona o útero de substituição para casais heterossexuais?

Em casais heterossexuais a fiv poderá ser feita com os materiais genéticos do homem e da mulher, e em seguida os embriões gerados serão transferidos para uma outra mulher que doará temporariamente seu útero.

 

Para Transgêneros

Para transgêneros, a indicação do tratamento com útero de substituição acontece quando o homem trans realizou a cirurgia para retirada do útero, é solteiro ou tem como parceiro/a um homem cisgênero ou uma mulher trans. Para a mulher trans, a indicação acontece quando ela tem como parceiro/a uma mulher trans, um homem trans histerectomizado ou um homem cisgênero.
Neste contexto, será definida a possibilidade de utilização do material genético de um dos pares ou de ambos, sendo a transferência embrionária realizada em uma doadora temporária do útero.

 

Como escolher a doadora temporária do útero?

É importante entender que a atual resolução do Conselho Federal de Medicina de 2021 determina que as doadoras temporárias do útero precisam ter parentesco com os doadores genéticos, ou seja, os pais biológicos. Além disso, é preciso que a doadora respeite o limite de idade de 50 anos.
São quatro os níveis de parentesco aceitos pela resolução:

  1. Parente de primeiro grau: mãe;
  2. Parentes de segundo grau: irmã ou avó;
  3. Parente de terceiro grau: tia;
  4. Parente de quarto grau: prima.

Caso existam circunstâncias onde as doadoras estejam fora dos graus de parentesco acima, a situação deve ser autorizada pelo Conselho Regional de Medicina. É importante informar que, independente do caso em que a doadora se esteja, a doação temporária do útero não deve ter caráter lucrativo ou comercial.

 

Quais documentos são necessários para realizar o útero de substituição?

Para a efetivação do processo, todas as pessoas envolvidas no tratamento precisam assinar um termo em que demonstram consentimento para com o método. Além disso, é preciso que a doadora temporária do útero seja submetida a um relatório médico e psicológico que confirme sua adequação clínica e emocional para ser submetida ao procedimento.
Em casos nos quais a doadora temporária for casada, ou tiver uma união estável, a pessoa que for sua companheira também deverá apresentar uma autorização concordando com o processo.

 

A idade da mulher que doará temporariamente o útero importa? E a idade da mulher que fornecerá os óvulos?

Com o avanço da idade, acontece o declínio da fertilidade feminina. A queda na fertilidade é um processo natural e, conforme o tempo passa, menos óvulos estão disponíveis, até que, com a chegada da menopausa, aconteça o esgotamento total do número de óvulos que a mulher possui.
Essa diminuição na fertilidade começa a partir dos trinta anos, e é acentuada após os trinta e cinco anos, por isso é importante a idade da mulher que fornecerá os óvulos.
Quanto a idade da mulher que gestará o bebê, é preciso que esteja dentro do limite estipulado pelo Conselho Federal de Medicina, 50 anos. Além disso, é fundamental que ela seja saudável e não apresente problemas uterinos.

 

Quais são os passos para realizar o tratamento

As etapas para que antecedem o método são os mesmos da fertilização in vitro:

Estimulação ovariana

A paciente que fornecerá os óvulos será submetida a uma estimulação ovariana. (Tal estímulo acontece com hormônios semelhantes aos que ela produz, para aumentar o número de folículos pré-ovulatórios.)

CRESCIMENTO FOLICULAR

Neste tempo, o processo será monitorado através de ultrassonografias que acompanharão o crescimento dos folículos.

COLETA DOS ÓVULOS

O processo de coleta dos óvulos é feito com uso de anestesia e por via vaginal.

COLETA DE GAMETAS

O parceiro que fornecerá os espermatozoides deverá fazer a coleta no mesmo dia em que os óvulos serão coletados.

PREPARAÇÃO DO ÚTERO

Neste mesmo período, a doadora temporária do útero será medicada com hormônios para sincronizar seu endométrio. O útero é então preparado para receber os embriões.

TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES

A transferência dos embriões para o útero da doadora será através de um exame ginecológico, e por ser um processo indolor, não precisará de anestesia.

dúvidas sobre TRATAMENTOS PARA CASAIS HOMOAFETIVOS?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Inseminação Artificial

Oncofertilidade

o que é

oncofertilidade?

A oncofertilidade consiste na preservação de gametas de pacientes com câncer, tanto homens como mulheres, que possam ter sua fertilidade afetada durante o tratamento por quimioterapia ou radioterapia. Esses procedimentos, muito comuns nos tratamentos de câncer, podem afetar a reserva ovariana (total ou parcialmente) e causar a redução ou parada total da produção de espermatozoides. Por isso, pacientes oncológicos que desejam ter filhos futuramente podem contar com a medicina reprodutiva para realizar essa vontade no momento escolhido.

É importante que a decisão sobre a preservação dos gametas masculino e feminino, seja feita em conjunto com o médico responsável pelo tratamento do câncer paciente (oncologista, mastologista hematologista ou urologista) e o especialista em reprodução. Além disso, é muito importante,que o serviço de Oncofertilidade ofereça um atendimento rápido e prioritário a estes pacientes, além de disponibilizar um apoio emocional neste momento difícil.

A oncofertilidade para mulheres

Muitas mulheres jovens, em idade fértil, se deparam com um diagnóstico de câncer e se preocupam com os efeitos dos tratamentos oncológicos sobre sua fertilidade, pois têm o desejo de ter filhos futuramente. Entretanto, há muitos casos em que essas pacientes não se sentem confortáveis para discutir este assunto ou não têm as informações adequadas. Podem também estar muito focadas no diagnóstico e tratamento do câncer e não conseguirem pensar sobre a fertilidade neste momento. Para que não haja arrependimentos no futuro e em prol do seu próprio bem estar emocional e qualidade de vida, é muito importante que as mulheres conheçam e entendam as opções disponíveis para preservar sua fertilidade.

Sendo assim, antes de iniciar o tratamento do câncer, é indicado que mulheres que desejem passar por uma gestação e ter filhos no futuro busquem uma clínica de reprodução assistida para que seja feita a preservação de seus óvulos. Atualmente, são diversas as opções de preservação de gametas em pacientes oncológicos. Vamos apresentar algumas das possibilidades a seguir.

As opções para preservação da fertilidade feminina são:

  • Criopreservação de óvulos – A técnica, que também pode ser chamada de criopreservação de ovócitos, consiste no congelamento dos óvulos. Para sua realização, a mulher que fará o tratamento será submetida, através de medicamentos, a uma estimulação ovariana. Após a estimulação, os folículos ovarianos serão aspirados por via vaginal. Todo o processo acontece sob efeito de anestesia. Após a coleta dos óvulos, eles são congelados em temperaturas que chegam a 196º C negativos.
  • Supressão medicamentosa da função ovariana – Em casos de pacientes oncológicos que optam pela preservação da fertilidade por meio de medicamentos, a técnica consiste em paralisar o funcionamento dos ovários da mulher durante o período em que ela irá se submeter a quimioterapia. Os medicamentos que serão utilizados são da classe agonistas do GnRH, e vão ser ministrados por meio de injeções que podem acontecer em frequência mensal ou trimestral. A medicação tem por objetivo preservar os folículos e óvulos durante a quimioterapia. A necessidade de supressão dos ovários acontece porque o tratamento atinge células com alto nível de replicação celular, como os óvulos. As células que possuem essa característica serão atingidas, ou seja, tanto células cancerígenas como células saudáveis dos ovários.
  • Criopreservação de tecido ovariano – A técnica deve ocorrer antes que o tratamento de quimioterapia seja iniciado. Nela, fragmentos do tecido ovariano serão coletados e criopreservados para um futuro transplante ou para maturação de folículos em laboratório. O processo se dá por meio de uma videolaparoscopia ou da própria cirurgia para o tratamento do câncer.
  • Cirurgia para elevação dos ovários – A técnica deve ser realizada antes do início da radioterapia. A cirurgia para elevação dos ovários busca retirar os ovários da direção dos raios da radioterapia quando o tratamento estiver previsto para a pelve da paciente.

A oncofertilidade para homens

Os tratamentos oncológicos como quimioterapia e radioterapia também afetam ou até mesmo anulam a produção de espermatozoides. Homens que são diagnosticados com um quadro de câncer e desejam preservar seus gametas têm opções de procedimentos para garantir que, no futuro, possam utilizar seu próprio material genético em uma gestação. Vale ressaltar que procedimentos de preservação de gametas devem ser realizados antes dos tratamentos para o câncer.

Existem duas principais opções de procedimentos de oncofertilidade para os homens:
  • Armazenar amostras do seu sêmen antes do tratamento do câncer. Pode ser necessária a realização de mais de uma coleta com intervalo de 2 a 3 dias, por isto o ideal é procurar a orientação o mais rápido possível;
  • Proteção da radiação dos testículos durante a terapia por radiação.

Para mais informações sobre como proceder em caso de preservação da fertilidade em pacientes oncológicos, clique aqui. Para pacientes que moram fora de Belo Horizonte, recomendamos o Kit Cryo-Preserve.

A oncofertilidade para adolescentes e crianças

O câncer é uma doença que atinge pessoas de todas as idades, inclusive crianças e adolescentes. Nesses casos, pais e médicos desempenham um papel primordial na determinação do futuro da fertilidade desses pacientes e quais escolhas devem ser feitas antes do início do tratamento oncológico. Vários adultos sobreviventes ao câncer na infância consideram a preservação da fertilidade para gerar um filho biológico muito importante.

Em muitos casos, a família do paciente pode não conhecer opções para a preservação da fertilidade de crianças com diagnóstico de câncer. Em outros, existe a necessidade de focar na saúde imediata, deixando a discussão sobre as opções de preservação da fertilidade esquecidas. Há, ainda, casos em que os pais não se sentem confortáveis em discutir questões sobre reprodução com seus filhos e filhas.

Levando em consideração esses contextos adversos, a divulgação de informação clara e objetiva sobre métodos de preservação de fertilidade para crianças e adolescentes com câncer deve ser um ponto importante no tratamento desses pacientes. É preciso entender que, hoje em dia, existem opções disponíveis para pacientes mais jovens ou crianças, como é o caso da preservação do tecido ovariano nas mulheres. Conversar com o médico e um especialista em fertilidade pode ser a chave para que, futuramente, o paciente tenha sua fertilidade preservada, influenciando na qualidade de vida quando ele se tornar adulto.

FAQ: oncofertilidade

Fertilidade masculina

Sim. Na maioria dos casos, a fertilidade tanto do homem como do menino é afetada. Sendo assim, em adultos, o mais indicado é o congelamento de sêmen antes do começo da quimioterapia. Já nas crianças, como não há produção de sêmen, a única alternativa é a criopreservação de tecido testicular.

Por volta de seis meses após o término do tratamento, o homem deve colher um espermograma que apresentará as informações necessárias relativas à concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides, informando sobre seu potencial fértil.

Atualmente, existem alternativas medicamentosas que podem ajudar em um aprimoramento espermático, porém os resultados em homens afetados por quimioterapia e/ou radioterapia não são muito satisfatórios. Quando comprovada a morte das células germinativas, a alternativa existente é recorrer aos bancos de sêmen.

Não, tanto o sêmen quanto o tecido testicular não apresentam tempo limite de congelamento, podendo ficar congelados por muitos anos, sem prejuízo.

Fertilidade feminina

Uma vez que a  utilização dos hormônios na indução da ovulação é feita de forma rápida, por um período relativamente curto e depois descontinuada, acredita-se que não sejam capazes de causar câncer.

Fertilização In Vitro de emergência é o nome que se dá para o tratamento realizado de forma imediata, sem que se aguarde o início do período menstrual, como no tratamento convencional.

Para mulheres com neoplasias, que podem crescer com hormônios, são realizados alguns cuidados extras durante o estímulo : é utilizada uma medicação que baixa os níveis de estrogênio. Estas mulheres podem congelar seus óvulos sem repercussão para a doença.

Sim. O tratamento oncológico, na maioria das vezes, afeta a fertilidade. Por este motivo, uma consulta com especialista em reprodução humana é fundamental. Recomenda-se conversar com o oncologista.

No caso das mulheres, o retrato da função ovariana é dado pela avaliação de testes de marcadores hormonais, como dosagem sanguínea do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol e hormônio Anti-Mulleriano (AMH), além de testes ultrassonográficos, como a mensuração do volume ovariano e a contagem de folículos antrais (AFC). O retorno das menstruações é visto como um bom sinal, mas não garante retorno da fertilidade.

Caso a fertilidade não tenha sido preservada e a mulher tenha entrado em um quadro de insuficiência ovariana pela quimioterapia, pode-se tentar induzir a ovulação e, caso não haja boa resposta, recorre-se ao programa de doação de óvulos.

Os sintomas da menopausa incluem a ausência de menstruação, irritabilidade, insônia, secura vaginal, diminuição da libido e ondas de calor. O tratamento para quem deseja engravidar, nestes casos, é receber um óvulo doado.

Baixe agora nosso e-book com o tema Oncofertilidade

dúvidas sobre oncofertilidade?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre tratamentos para oncofertilidade

Espermograma

o que é um

espermograma?

O espermograma é um exame simples que é feito a partir da análise de uma amostra de sêmen que deve ser colhida pelo homem no laboratório após masturbação.

Para que o resultado do exame não sofra interferências, é recomendado que o homem não tenha relações sexuais 2 a 5 dias antes da relação do exame e, em alguns casos, pode ser recomendado que a coleta seja feita em jejum.

Como é realizado o exame?

Para realizar o exame é necessária uma amostra de sêmen, que deve ser coletada, preferencialmente, no próprio laboratório e em alguns casos pode ser recomendado o jejum, cujo tempo deve ser determinado pelo médico. O material coletado é depositado em um recipiente próprio fornecido pelo laboratório e em seguida encaminhado para a análise.

É importante que o homem não pratique relações sexuais ou qualquer outra ação que provoque ejaculação 2 a 5 dias antes de realizar o exame, pois pode influenciar na quantidade total de espermatozoides presentes no sêmen. Além disso, a masturbação para a coleta não deve ser feita com o auxílio de lubrificantes, pois podem interferir no resultado do exame.

Normalmente, os laboratórios não aceitam o esperma que não tenha sido colhido na própria clínica e não é recomendado que o esperma seja colhido após o coito interrompido e nem através do preservativo, pois também pode interferir no resultado do exame.

O que o espermograma analisa?

A amostra de sêmen coletada pelo espermograma é enviada ao laboratório, onde passa por dois tipos de análise:

  • Análise macroscópica, feita a “olho nu”: são avaliadas as condições físicas do sêmen como o volume, viscosidade, liquefação, coloração e pH (acidez);
  • Análise microscópica verificam-se a concentração de espermatozóides, a motilidade total e progressiva, a vitalidade dos gametas e sua estrutura. Também são medidas as quantidades de leucócitos no esperma (células de defesa do nosso corpo) e de compostos como ácido nítrico e frutose.
  • Normalmente, são solicitadas duas coletas, com intervalo de 15 dias, para que se possa comparar os resultados. Caso os achados sejam muito diferentes, um terceiro exame deve ser realizado.

Espermograma e infertilidade masculina

Aproximadamente 15% dos casais apresentam dificuldades de engravidar após um ano de tentativas. Em casos de problemas de infertilidade, o homem é o principal responsável em cerca de 20% dos casos e contribui em outros 30-40%. Por isso, é indicada uma investigação completa da fertilidade do homem, que inicia com a avaliação feita por um urologista ou especialista em reprodução masculina.

Além disso, a infertilidade masculina pode ser causada por uma variedade de dificuldades. Nesse sentido, algumas condições são identificáveis e reversíveis, como obstrução ductal e hipogonadismo. Outras, no entanto, são irreversíveis, como atrofia testicular bilateral secundária a orquite viral. Desta forma, uma investigação completa permite ao casal entender melhor a base de sua infertilidade e avaliar o melhor caminho a seguir.

Conhecer o real potencial reprodutivo também é importante para homens solteiros ou casais homoafetivos que desejam um dia se tornar pais, pois é necessário estar bem preparado para quando o momento chegar. Vale ressaltar que um homem com histórico de fertilidade anterior pode ter adquirido algum novo fator de infertilidade masculina, e, portanto, deve ser avaliado.

Exames complementares ao espermograma:

A depender do resultado do espermograma e condição clínica do homem, o urologista pode recomendar a realização de exames complementares, como:

  • Espermograma sob magnificação, que permite uma análise mais precisa da morfologia do espermatozoide;
  • Fragmentação de DNA, que verifica a quantidade de DNA que é liberado dos espermatozoides e fica no líquido seminal, o que pode indicar infertilidade dependendo da concentração de DNA;
  • FISH, que é um teste molecular realizado com o objetivo de verificar a quantidade de espermatozoides deficientes;
  • Teste de carga viral, que normalmente é solicitado para homens que possuem doenças causadas por vírus, como HIV, por exemplo.

Além desses exames complementares, o congelamento seminal pode ser recomendado pelo médico caso o homem irá realizar ou está realizando tratamento quimioterápico.

FAQ: espermograma

Uso de medicamentos como cimetidina, uso de cafeína oi alcool, amostra insuficiente ou manuseio incorreto do material podem interferir no resultado.

Contudo, orientações são sempre fornecidas antes do exame e o material coletado é verificado antes de ser levado para análise como forma de prevenir qualquer interferência no resultado.

Algumas das alterações que podem ser identificadas são: Problemas na próstata A análise da viscosidade e acidez do sêmen pode indicar problemas com a próstata. Exames complementares, como toque retal ou biópsia podem ser solicitados pelo médico para confirmar ou descartar possíveis diagnósticos. Azoospermia É a ausência de espermatozoides no sêmen, que pode ser causa de infertilidade. A ausência do gameta masculino geralmente é decorrente de infecções bacterianas, DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), ou obstrução nos canais seminais. Oligospermia É uma baixa concentração de espermatozóide por ml, muitas vezes originada por infecções no sistema reprodutor, varicocele, DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). A Oligospermia pode acontecer também como efeito colateral do uso de certos medicamentos, como cetoconazol e ou metotrexato. Atenozoospermia Ocorre quando os valores de motilidade (progressiva ou não progressiva) e vitalidade são menores do que o padrão (menos de 58%). Além disso, ela pode ser causada por stress, alcoolismo ou doenças auto-imunes, como HIV, entre outras. Teratozoospermia São espermatozoides de má formação com alterações morfológicas. As principais causas são varicocele, uso de drogas ou inflamação no sistema reprodutor. Hipospermia É o caso em que o volume de sêmen ejaculado é abaixo de 1,5 ml. Esta situação pode estar relacionada com problemas de próstata e alterações nas vesículas seminais. Necrospermia Porcentagem de espermatozóides vivos abaixo de 58%. São casos bem raros, que têm como possíveis causas problemas hormonais, câncer prévio nos testículos, infecções nos testículos, uso de drogas e álcool, longos períodos sem ejaculação, idade avançada entre outros.

O resultado do espermograma mostra como está a fertilidade masculina, ou seja, se os espermatozoides estão em condições de chegar com vida ao óvulo nas trompas da mulher após a relação sexual. O exame também pode indicar se existe alguma suspeita de outros problemas nos órgãos reprodutores do homem, principalmente na próstata.

O primeiro resultado não é definitivo. Podem ser pedidos dois ou mais exames com até 15 dias de intervalo para ter um diagnóstico mais completo, isso pode variar conforme cada caso.

dúvidas sobre espermograma?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre espermograma

Coito

programado

o que a medicina
entende como

coito
programado

O coito programado é um tratamento de baixa complexidade que consiste na realização da indução de ovulação por meio de medicamentos, com acompanhamento ultrassonográfico.

No decorrer do tratamento, são realizadas ultrassonografias, geralmente a cada dois ou três dias, para acompanhar o crescimento dos folículos.

Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, ou seja, o período ovulatório, o casal é orientado a ter relações sexuais com maior frequência. Deste modo, o tratamento permite prever em qual o dia do ciclo a mulher terá maior chance de engravidar.

Como é o tratamento?

O tratamento basicamente tem início no segundo ou terceiro dia do ciclo, quando a mulher ainda está menstruada. Neste momento, é realizado o primeiro ultrassom transvaginal.

A paciente não deve ficar preocupada com o desconforto do sangue menstrual, pois os médicos estão acostumados a realizá-lo nessa fase.

Esta fase inicial é importante, pois o exame diagnostica se o ovário tem algum cisto remanescente do ciclo menstrual anterior e se no interior do útero existem pólipos, miomas ou tecido endometrial em excesso, o que poderia alterar as taxas de sucesso.

Neste primeiro ultrassom, os ovários devem ter pequenos cistos que medem no máximo 6 mm, chamados de folículos primordiais.

Dentro deles existem óvulos, que saem na época da ovulação. Dependendo do resultado deste primeiro exame, o controle ovulatório pode ser iniciado para se determinar o dia provável da ovulação.

Para quem é indicado?

Por utilizar os óvulos naturais do corpo da mulher e por atuar apenas no estímulo da fecundação, o coito programado é indicado principalmente para casais que tenham a anovulação como causa da infertilidade. Isso significa que o homem precisa ter uma avaliação de sêmen normal, assim como a mulher precisa ter uma avaliação positiva das tubas uterinas e da produção de óvulos, por exemplo. Também é necessário que o casal tenha avaliações hormonais consideradas saudáveis. Quanto mais velha for a mulher, menores são as chances de sucesso do tratamento, já que o óvulo pode estar envelhecido.

No geral, é possível realizar até 3 coitos programados seguidos. Caso a gravidez não aconteça, é necessário partir para outro tipo de tratamento, como a inseminação artificial. O coito programado é uma técnica consagrada e pouco invasiva para estimular a fertilidade e a fecundação. Se o casal tiver a devida capacidade reprodutiva, a administração de medicamentos orais ou injetáveis acontece para estimular o crescimento do folículo ovariano, de modo a levar à liberação do óvulo.

Com a relação sexual ocorrendo nesse período, aumentam-se as chances de o casal realizar o desejo de curtirem uma gravidez.

Qual é a duração do tratamento?

A duração do tratamento é de, em média, 15 dias. No caso dos medicamentos orais, a ingestão deve acontecer por 5 dias consecutivos, enquanto para os injetáveis pode variar de 8 a 12 dias.

Após 96 horas da primeira administração, os folículos começam a ter seu crescimento mapeado a cada 2 dias. Isso é feito com ultrassonografias e exames hormonais, indicando o momento exato da aplicação de hCG.

Depois do período de ovulação, o casal deve esperar 15 dias para realizar o teste de gravidez. Com isso, o tempo entre o início do tratamento e a confirmação do sucesso ou não do tratamento é de cerca de 1 mês.

Baixe agora nosso e-book com o tema Congelamento de óvulos

Passo a passo para o coito programado

Estimulação hormonal dos ovários

O objetivo é estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos.

Indução da ovulação

Com a estimulação ovariana, assim que eles atingem, em média, 18 mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.

tentativas de gravidez

O médico aconselha o casal a intensificar a prática sexual em um período próximo à liberação dos óvulos. A fecundação ocorre com o encontro dos gametas feminino e masculino nas tubas uterinas.

FAQ: coito programado

O coito programado apresenta uma taxa de sucesso de 18% a 20% por tentativa. É importante tomar alguns cuidados para garantir uma gravidez saudável para a paciente e para o bebê.

A resposta é sim.

Para as etapas de estimulação hormonal e indução da ovulação é necessário o uso de medicamentos para que o tratamento tenha uma maior taxa de sucesso.

Assim como a preparação para uma gravidez natural, a mulher precisa ter cuidados anteriores à gestação, como estar com o peso correto, evitar bebida alcoólica, não fumar, usar ácido fólico, estar com as vacinas em dia, e controlar doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

dúvidas sobre coito programado?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre coito programado

Inseminação

Intrauterina

o que é a inseminação

artificial?

Nesse procedimento, conhecido como Inseminação Artificial (IA), o sêmen é coletado em laboratório e, depois, preparado e inserido no útero por meio de um catéter, com o objetivo de aumentar a chance de fecundação pelos espermatozoides. Essa técnica de reprodução assistida permite o encontro entre gametas masculinos e óvulos durante o período fértil da mulher, e pode ser potencializada por meio da administração de hormônios.

Para quem a inseminação artificial é indicada?

A Inseminação Artificial é indicada para casais homoafetivos, mulheres solteiras ou casais heterossexuais inférteis. Um casal heterossexual pode ser considerado infértil depois de passar um ano tentando engravidar e tendo relações frequentes. No caso de mulheres com mais de 35 anos, esse prazo é reduzido para 6 meses.

Antes de escolher o método, o casal deve entender o que impede a gravidez. Devem ser realizados exames para definir se partirão para Inseminação Artificial, outro método de Reprodução Assistida ou continuar tentando uma gravidez natural.

Inseminação homóloga
Na inseminação homóloga, ocorre o beneficiamento do sêmen do parceiro e, depois, a inserção dos espermatozóides dentro do útero. A técnica normalmente é indicada para casais com algum distúrbio ovulatório, alteração leve no muco cervical, nos espermatozoides ou nas trompas uterinas ou mesmo em casos de endometriose leve.

É utilizada principalmente nos casos de fator masculino, em que a mobilidade e contagem seminal está prejudicada. Os índices de sucesso variam entre 10 a 18% por ciclo. O casal deve estar orientado a tentar pelo menos (mas não mais) 3 tentativas para se alcançar uma taxa cumulativa em torno de 30%.

Inseminação heteróloga
Nesta técnica, a inseminação é realizada com o sêmen de um doador, que é obtido por meio de um banco de sêmen. A inseminação heteróloga é indicada para casos de infertilidade nos quais haja um problema importante na produção de espermatozóides, como a ausência completa de gametas (azoospermia).

Também é recomendada para mulheres solteiras e casais homoafetivos. Para o sucesso do procedimento, é essencial que as trompas da mulher estejam saudáveis.

Os índices de sucesso desse método variam entre 10 a 18% por ciclo. O casal deve estar orientado a tentar pelo menos (mas não mais) 3 tentativas para se alcançar uma taxa cumulativa em torno de 30%.

Outros métodos
A Inseminação Artificial não pode ser realizada por mulheres que tenham realizado laqueadura ou possuam endometriose em estágio avançado, nesses casos é recomendada a Fertilização in Vitro. O processo também é ideal para mulheres com mais de 40 anos, em que as taxas de sucesso da inseminação são baixas.

Como é feita a inseminação artificial?

A inseminação artificial tem início na coleta de uma amostra do sêmen (seja do parceiro ou do doador), que é armazenada em um recipiente esterilizado para avaliação da qualidade e quantidade dos espermatozoides. Cerca de 3 a 7 dias antes da inseminação ocorrer, são administrados hormônios que a mulher deve tomar para que a ovulação seja estimulada. Depois, são realizadas ultrassonografias transvaginais seriadas, para verificar o crescimento dos folículos. Quando o folículo atinge o tamanho ideal, é administrada uma nova medicação, desta vez para induzir a ruptura folicular, a ovulação.

A inseminação artificial acontece da seguinte maneira: o médico introduz um espéculo vaginal (semelhante ao usado no papanicolau), retira o excesso de muco cervical presente no útero da mulher e, a seguir, introduz um cateter bastante fino e indolor no canal cervical (colo do útero) levando o sêmen no fundo uterino.

Depois disso, a paciente deve ficar 30 minutos em repouso e podem ser feitas até 2 inseminações para aumentar as chances de gravidez.

Baixe agora nosso e-book com o tema Endometriose

Passo a passo para a inseminação artificial

Estimulação ovariana

Ocorre o estímulo dos ovários para o desenvolvimento dos folículos.

Indução da ovulação

Quando os óvulos atingem, em média, 18mm, a paciente recebe uma dose do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), utilizado para induzir a ovulação nas próximas 36 a 40 horas.

Coleta de gametas

Sêmen é coletado e espermatozóides são preparados em laboratório para a fecundação.

inseminação

Os espermatozóides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter.

Teste para comprovar a gravidez

De acordo com a orientação médica, aguarda-se determinado período e um teste de gravidez é realizado.

FAQ: doação de gametas

As taxas de sucesso da Inseminação Artificial dependem da idade da mulher e do quadro clínico. Geralmente, entre 23 e 25% em mulheres com até 34 anos; entre 14 e 15% em mulheres com idade entre 35 e 39 anos; e entre 1 e 3% em mulheres com mais de 40 anos.

A inseminação costuma ser rápida e indolor e não é necessária internação e nem o uso de anestesias. A recuperação da paciente costuma durar cerca de meia hora, após esse período, ela recebe alta.
O recomendado é que a futura mãe não realize muito esforço e que o casal evite relações sexuais até que recebam o resultado do teste de gravidez, aproximadamente 15 dias após a inseminação. Caso a paciente não engravide, um novo ciclo pode ser iniciado logo em seguida.

A inseminação artificial é um procedimento que não apresenta muitos riscos, uma vez que é de baixa complexidade, seguro e apresenta boas taxas de sucesso. Contudo, todo procedimento possui alguns riscos envolvidos – mesmo que muito baixos.

Um dos principais riscos trazidos pelo processo de inseminação artificial é a possibilidade da gravidez gemelar, ou seja, de gêmeos. Isso é considerado um risco porque uma gestação com múltiplos bebês envolve um cuidado muito maior no pré-natal e durante o parto.

Outro risco importante é a possibilidade de desenvolvimento da Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), que resulta na produção exagerada de estradiol, hormônio proveniente dos ovários, aumentando o inchaço corporal e as chances de a mãe desenvolver trombose na gestação. Entretanto, é um quadro pouco frequente nos processos de inseminação, principalmente porque eles consistem em um tratamento controlado e que utiliza baixas dosagens de hormônio.

dúvidas sobre inseminação artificial?

FOCO NA

FERTILIDADE

Materiais educativos sobre Inseminação Artificial

Fertilização

In vitro

RECEBA NOSSOS PRÓXIMOS
CONTEÚDOS EXCLUSIVOS:

    o que é fertilização

    In Vitro?

    A Fertilização In Vitro (FIV) é a técnica de reprodução onde, após estimulação com gonadotrofinas, há a retirada dos óvulos maduros via transvaginal com sedação. Estes óvulos são fertilizados no laboratório de duas maneiras: na FIV clássica, são colocados cerca de 100 mil espermatozoides ao redor de cada óvulo.

    Fertilização In Vitro (FIV) Clássica:

    A fertilização In Vitro é a principal e mais amplamente conhecida técnica de reprodução assistida, sendo considerada a “mãe” de todas as outras que vieram depois. Ela já vem sendo realizada desde o final dos anos 70, mais precisamente 1978, quando foi feito o primeiro procedimento bem sucedido. A partir desse momento, a técnica vem evoluindo a largos passos, permitindo o expressivo aumento da taxa de sucesso em pessoas com menos de 35 anos – no início, o índice era de 5% por ciclo, hoje em dia, chega a 55%.

    No princípio, a fertilização in vitro foi pensada para mulheres com problemas nas trompas, órgãos nos quais ocorre a passagem de óvulos e espermatozoides, além de serem responsáveis por oferecer um ambiente adequado para a fertilização e desenvolvimento inicial da gravidez. Atualmente, a fertilização In vitro é a técnica mais indicada para a maioria das causas de infertilidade, sejam elas leves ou moderadas.

    Nas últimas décadas, a fertilização In Vitro tem se tornado cada vez mais sofisticada e, por isso, mais eficiente. Nos anos 80, a coleta dos óvulos era realizada por meio de uma laparoscopia (uma pequena cirurgia), de forma bem mais invasiva, mas hoje a aspiração é feita pela via vaginal, utilizando o ultrassom como guia. Além disso, foram desenvolvidos novos meios de cultura, equipamentos e protocolos com controle de qualidade rigorosos.

    Fertilização In Vitro com ICSI:

    Nesta técnica, o espermatozóide é injetado em cada óvulo no laboratório, com auxílio de duas tecnologias: um microscópio especial e um aparelho chamado micromanipulador. Esse tipo de abordagem de fertilização in vitro permitiu um tratamento bastante eficaz para casais nos quais o homem tem um número muito baixo de espermatozóides.

    Mesmo quando não é possível encontrar espermatozoides no ejaculado/espermograma, eles podem ser obtidos por meio de uma punção no epidídimo ou testículo. A fertilização in vitro com ICSI torna o processo mais eficiente e otimizado porque possibilita que um único espermatozóide coletado seja inserido diretamente dentro do óvulo, por meio de uma agulha sete vezes mais fina que um fio de cabelo.

    Baixe agora nosso e-book com o tema Trintou Congelou

    Para quem é indicado a FIV?

    Casal que não consegue engravidar naturalmente sem causa aparente

    Fator idade (mulheres com mais de 35 anos)

    Infertilidade causada por fatores masculinos ou sem causa aparente

    Obstrução tubária provocada por diferentes condições

    Casais homoafetivos

    Passo a passo da Fertilização in Vitro

    Estimulação ovariana

    Com injeções hormonais, os ovários são estimulados a produzir vários óvulos maduros.

    Punção folicular

    Ovários são aspirados para obtenção dos óvulos. Esse procedimento é feito através de uma agulha acoplada em uma sonda de ultrassom vagina.

    Fecundação de óvulos

    Os óvulos coletados são levados ao laboratório. Em uma placa de cultura, são colocados em contato com os espermatozóides, para a realização da função.

    Transferência embrionária

    Os melhores embriões são inseridos no útero por meio de um catéter de material inerte, utilizando o ultrassom como guia.

    Período para a confirmação da gravidez

    Cerca de 14 dias após a aspiração dos óvulos é feito o teste de gravidez.

    FAQ

    São 30 dias do início ao fim. Quatorze dias, aproximadamente, de estimulação ovariana, coleta dos óvulos. Depois, cerca de 14 dias aguardando o resultado.

    Tecnicamente, é possível a avaliação genética do embrião para a descoberta do sexo, mas isso só é permitido em casos de doenças genéticas ligadas ao sexo. Por lei, não é permitido ao casal escolher o sexo do bebê.

    Não. O tratamento não leva ao ganho de peso. Contudo, é comum a ocorrência de edema (retenção hídrica), podendo levar a um aumento de peso transitório ao longo do tratamento. Por outro lado, o excesso de peso pode interferir nas chances de gravidez.

    O número máximo de embriões a serem transferidos está definido pela Resolução do Conselho Federal de Medicina: até 35 anos (até 2 embriões) de 36 a 39 anos (até 3 embriões) e de 40 em diante até 4 embriões, no máximo. O casal pode optar pela transferência de embrião único caso esteja disposto a uma gestação múltipla.

    As gestações fruto de fertilização in vitro apresentam maior risco de complicações obstétricas, atribuídas principalmente às taxas de gestações gemelares. É aconselhável que o pré-natal seja realizado por profissionais cuidadosos e dedicados.

    Para oferecer conforto durante a punção ovariana, o procedimento é realizado sob sedação venosa. A medicação é administrada pelo anestesiologista através do soro e o paciente dorme durante todo o procedimento.

    A sedação é um procedimento anestésico considerado de baixo risco. No entanto, é necessária a realização de consulta pré-anestésica para avaliação do risco de forma individualizada.

    Todos os pacientes submetidos a sedação venosa são acompanhados pelo período de pelo menos 2 horas após o procedimento. Em seguida, são avaliados pelo anestesiologista e, caso preencham todos os critérios de alta, são liberados para casa, onde devem realizar repouso relativo.

    Dúvidas sobre a

    Fertilização in vitro?

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Nossos materiais educativos sobre Reprodução Assistida

    Algumas doenças são capazes de acometer várias gerações de uma mesma família e, ainda sim, ficarem sem um diagnóstico definitivo. Outras doenças podem ser mais conhecidas, entretanto, ocorrem de maneira usualmente esporádica, como a Síndrome de Down e a Síndrome de Turner. Há ainda casos em que o casal não possui nenhuma doença na família, porém possui dúvidas em seu aconselhamento genético, como, por exemplo, no caso dos casais consanguíneos (com grau de parentesco).


    Por este motivo, a equipe multidisciplinar da Huntington conta com o serviço de Aconselhamento Genético Reprodutivo. Esta avaliação médica possibilita identificar se há um risco aumentado para o desenvolvimento de doenças hereditárias nos filhos do casal, através de uma consulta minuciosa e realização de exames genéticos indicados. O Aconselhamento Genético Reprodutivo também pode contribuir em casos que são frequentemente observados em clínicas de reprodução, como aqueles de infertilidade sem causa aparente, abortos de repetição e gravidez após os 37 anos, nas quais há aumento de alterações cromossômicas.


    Vale lembrar que, no processo de fertilização in vitro, é possível realizar análise genética após a biópsia embrionária. Por isso, o serviço de Aconselhamento Genético Reprodutivo está à disposição de todos os casais que desejarem.


    Quer saber mais sobre o Aconselhamento
    Genético Reprodutivo? Entre em contato conosco.

    Baixe agora nosso e-book com o tema Trintou Congelou

    dúvidas sobre TRATAMENTOS PARA CASAIS HOMOAFETIVOS?

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Materiais educativos sobre Produção Independente

    Congelamento

    De Óvulos

    o que é o congelamento

    de óvulos?

    O congelamento é um procedimento no qual gametas femininos são coletados e armazenados para uso posterior. Essa técnica, também conhecida como criopreservação, utiliza nitrogênio líquido para conservar células em temperatura extremamente baixa, cerca de 196 graus negativos.

    Para quem é indicado?

    O congelamento ou criopreservação é indicado para pessoas que, seja por escolha ou circunstâncias adversas, não podem passar por um processo de gestação atualmente, mas desejam conservar seus gametas para utilizá-los em um melhor momento. Por causa da redução drástica da fertilidade da mulher após os 35, é comum para pacientes congelarem os óvulos antes dessa idade, assegurando a qualidade do gameta e aumentando as chances de gravidez no futuro. Pessoas que estão passando por tratamentos oncológicos e terão as funções do ovário comprometidas também costumam realizar o procedimento.

    Passo a passo para o congelamento de óvulos:

    Preparo

    Primeiramente, a paciente é submetida a uma série de exames para avaliar sua saúde e sua reserva ovariana.

    Indução da ovulação

    O ovário, por meio de medicamentos, é estimulado a produzir vários folículos e, consequentemente, um maior número de óvulos em um só ciclo.

    Captação dos óvulos

    Aproximadamente 12 dias após o início da estimulação ovariana, os óvulos são coletados. A paciente é sedada e os óvulos são recolhidos por meio de uma agulha acoplada a um ultrassom endovaginal.

    Congelamento

    Após a captação, o embriologista avalia todos os óvulos captados, e aqueles que estão maduros (portanto tem capacidade de posteriormente ser fertilizados) são congelados.

    É importante lembrar que não são apenas mulheres que podem realizar o procedimento, uma vez que o congelamento também pode ser realizado com gametas masculinos e embriões. A Pró-Criar investiu em tecnologia e em uma equipe de profissionais altamente capacitados e experientes em criopreservação, para oferecer o que há de mais atual nesta área, criando um serviço específico: o Cryo-Preserve.

    O Cryo-Preserve oferece:

    • Criopreservação de ovócitos (óvulos);
    • Criopreservação de espermatozoides;
    • Criopreservação de embriões;
    • Criopreservação de tecido ovariano (técnica experimental).

    E quando a mulher decidir engravidar?

    Quando a mulher decidir que chegou seu momento de engravidar, os óvulos podem ser descongelados para serem fertilizados no processo chamado Fertilização In Vitro (FIV).

    FAQ: congelamento de óvulos

    Não existe um consenso na medicina sobre o limite máximo de tempo para utilização dos óvulos. O mais importante não é o tempo, e sim a técnica utilizada. Em geral, os óvulos têm ficado congelados por mais de 10 anos.

    Cada vez mais, o procedimento de congelamento/criopreservação tem tido seus valores reduzidos, apesar de muitas pessoas acharem o contrário. Além dos gastos necessários para a realização da indução da ovulação e coleta de óvulos, também é necessário que seja pago um valor para manter os óvulos congelados. Esse valor varia de acordo com o laboratório. Pode ser uma mensalidade ou anuidade.

    É possível realizar o congelamento de óvulos a partir dos 21 anos. É recomendável que o procedimento seja feito até os 35 anos, mas é possível realizá-lo após essa idade. Vale lembrar da importância de consultar um especialista para realizar os exames necessários e compreender as chances futuras de gestação.

    *A técnica de congelamento de óvulos não garante a obtenção de uma gestação futura. Ela mantém a viabilidade dos óvulos na época em que foram criopreservados, com as suas respectivas condições de saúde dos óvulos daquele momento. A obtenção da gestação futura dependerá, além da condição dos óvulos, da saúde do aparelho reprodutivo completo. Consulte sempre um especialista.

    Baixe agora nosso e-book com o tema Trintou Congelou

    Postergar a maternidade tem estimulado muitas mulheres a recorrerem ao congelamento de óvulos.

    Congelar óvulos não é mais novidade para os especialistas em reprodução assistida e muito menos para as mulheres que desejam engravidar após os 35 anos, visto que este procedimento tem sido cada vez mais procurado nos últimos 2 anos.

    Atualmente, grande parte das mulheres pensa em engravidar somente após a conquista do sucesso profissional que, geralmente, ocorre acima dos 30 anos. Nesta idade, as mulheres são jovens e estão com a saúde em perfeito estado, porém, para engravidar, a idade superior a 35 anos é considerada acima do ideal do ponto de vista biológico.

    A fertilidade é uma razão direta da idade da mulher. Estimamos que, ao nascer, a mulher tenha por volta de 7 milhões de óvulos, valor que reduz-se aos 500 mil quando ocorre a primeira menstruação, e que chega a menos de 25 mil aos 42 anos.

    Além do número de óvulos, com o envelhecimento acontece também a perda da sua qualidade, já que os óvulos podem acumular efeitos do ambiente, como poluição, radiação, medicações, além do acúmulo de erros da divisão do material genético que formará o futuro embrião. Os principais marcadores da reserva ovariana são dosagem do hormônio antimulleriano e contagem de folículos antrais via ultrassom transvaginal.

    Os riscos de abortos e malformações sobem consideravelmente com a idade da mulher. O risco para a Síndrome de Down, por exemplo, é de 1 a cada 1.250 mulheres aos 25 anos, 1 para cada 952 aos 30 anos, 1 para cada 400 aos 35 anos e 1 em cada 100 mulheres aos 40 anos.

    O diagnóstico desta e de outras síndromes pode ser feito antes que a gestação aconteça, técnica chamada de diagnóstico genético pré-implantacional (PGD), que consiste em analisar geneticamente os embriões obtidos em fertilização in vitro.

    A gravidez tardia, após os 35 anos, tem se tornado cada vez mais comum e, com isso, o congelamento de óvulos tem se tornado uma grande opção de preservação da fertilidade para as mulheres.

    A melhor técnica de congelamento de óvulos é a vitrificação com taxas de sobrevivência ao descongelamento de 90%. No entanto, é importante enfatizar que o fato de congelar óvulos não garante uma futura gestação, assim como todo tratamento na área de reprodução humana.

    As chances de gravidez futura variam entre 45-60% por tentativa, e o ideal é que o congelamento seja feito antes dos 35 anos, quando as taxas de gravidez são melhores, mas também pode ser realizado em qualquer idade, sendo que ótimos resultados são ainda atingidos até os 38 anos.

    Com o avanço das técnicas de Reprodução Assistida, podemos oferecer diversas opções para auxiliar as mulheres que queiram preservar a fertilidade ou evitar/minimizar os riscos advindos da idade sobre seus futuros filhos.

    Se uma mulher congelar os óvulos aos 35 anos, mesmo que ela venha a descongelar seus óvulos e engravidar aos 40 anos a chance de gravidez permanece a mesma que a de uma mulher de 35 anos, ou seja, em torno de 60% por tentativa de tratamento, e não de 30%, porcentagem que se refere às chances de gravidez de uma mulher de 40 anos que realiza fertilização in vitro.

    Os óvulos congelados podem ser utilizados para:

    • Aumentar a eficácia da fertilização in vitro;
    • Como alternativa ao congelamento de embriões, principalmente para casais com restrições éticas ou religiosas a esse método;
    • Programa de doação compartilhada de óvulos;
    • Preservar a fertilidade em mulheres com necessidade de cirurgia para retirada do ovário, radioterapia ou quimioterapia para tratamento de câncer que pode causar uma menopausa precoce;
    • Mulheres que desejam adiar a maternidade.

    dúvidas sobre Congelamento de Óvulos?

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Materiais educativos sobre congelamento de óvulos

    O QUE É A Doação de ÓVULOS

    O programa de doação de óvulos é uma alternativa cada vez mais solicitada em reprodução assistida. Realizado pelo grupo Huntington há mais de 12 anos, de forma ética e transparente, o objetivo do programa é ajudar os casais que tem dificuldades de atingir a gravidez com óvulos próprios.

    O programa tem caráter anônimo, respeitando as exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM), que também proíbe a comercialização de óvulos.

    Dessa forma, sigilo e anonimato são fundamentais nos tratamentos que envolvem a doação em geral (óvulos ou sêmen), exceto na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos), conforme estabelecido pela última Resolução do CFM nº 2.294/2021, atualmente vigente desde 15/06/2021.

    O processo de ovodoação obedece a etapas, previamente explicadas à doadora e à receptora, que deverão ser cumpridas conforme especificação da equipe da Huntington.

    Em que casos o tratamento é indicado?

    A doação de gametas é indicada para diversos casos de infertilidade feminina, assim como para o tratamento de casais homoafetivos masculinos, e representa uma das etapas da fertilização in vitro (FIV). Com essa técnica de reprodução assistida, as pessoas que planejam ter um filho têm mais chances de que isso se torne uma realidade.

    A maioria dos tratamentos é indicado devido a diminuição da reserva ovular, em grande parte por conta da idade avançada.

    Mas existem outras situações, como a falência ovariana prematura, ou em decorrência da realização de tratamentos oncológicos, que levam a mesma realidade.

    Existe uma particularidade entre os casais receptores de óvulos doado: na grande maioria dos casos, os casais já vivenciaram dificuldades em tentativas anteriores, que levam à necessidade de recorrer à doação como melhor opção para uma oportunidade de gravidez saudável.

    A doadora

    No Brasil, a ovodoação é obrigatoriamente anônima, ou seja, nem a doadora nem a receptora sabem a identidade de uma ou de outra, diferentemente dos Estados Unidos e alguns outros países, onde a receptora pode escolher uma doadora conhecida. Aqui no Brasil, a exceção ocorre na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos), conforme estabelecido pela última Resolução do CFM nº 2.294/2021, atualmente vigente desde 15/06/2021. No nosso país, também não é permitida nenhuma transação comercial nesse tipo de tratamento. A doação deve ser voluntária e sem fins lucrativos. A partir da penúltima resolução do CFM (nº 2.013/13), é permitida a chamada doação compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte dos seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento dela.

    Pela nova resolução do CFM, a idade limite para ser doadora de óvulos passou a ser de 37 anos. Apesar disso, no nosso serviço mantermos a predileção por doadoras de até 35 anos. A candidata a doadora além de um exame clínico e laboratorial rigoroso (que inclui inclusive o exame de cariótipo), deve preencher um questionário detalhado com características pessoais e médicas, incluindo informações sobre antecedentes e características familiares. Nossas receptoras têm acesso a esses questionários, que contém detalhes físicos como peso, estatura, cor de olhos, cabelo e pele, para que se sintam mais confortáveis e seguras na seleção de uma doadora o mais parecido com elas possível. Além disso, contamos com um programa de computador chamado FenoMatch que compara os pontos principais do rosto da receptora e da doadora, para que essa seleção seja ainda mais fidedigna.

    A receptora

    O tratamento de preparo de endométrio da paciente receptora dos óvulos se inicia assim que menstrua. É então realizado um ultrassom e dosagens hormonais para se confirmar se seus hormônios estão adequados e inicia-se o preparo endometrial. Se estiver na menopausa, isso não será necessário.

    A receptora recebe dois tipos de hormônios (estrogênio e progesterona) para o preparo do endométrio a fim de receber os embriões formados, pois não existe indução de ovulação. O acompanhamento do tratamento é feito por meio de ultrassons seriados até que o endométrio atinja o tamanho ideal para a transferência. No nosso programa de ovodoação, os óvulos fornecidos às nossas receptoras podem ser frescos, ou seja, serão fertilizados no mesmo dia que foram coletados, ou congelados, já estando disponíveis em nosso banco para o tratamento.

    Importância da idade do óvulo

    É preciso ressaltar que neste tipo de tratamento, o importante é a idade do óvulo e não a idade do útero que vai recebê-lo. Como a doadora tem menos de 37 anos, ela “repassa” sua chance para a receptora.

    Na Huntington, são priorizadas doadoras mais jovens, com até 35 anos, o que otimiza as chances de gravidez.

    Como realizar a doação

    A candidata a doação de óvulos, após ter passado por avaliação com nossa enfermeira para preenchimento do questionário, e também pela avaliação médica, estará apta a entrar no programa.

    Seu tratamento é então programado, conforme as datas da sua menstruação.

    Para indução da ovulação, serão utilizadas medicações hormonais injetáveis subcutâneas por 10-14 dias, com acompanhamento de ultrassons seriados até ser agendada a coleta de óvulos. A mesma é realizada em centro cirúrgico dentro da própria clínica, por via vaginal, sob sedação. 

    Baixe agora nosso e-book com o tema Doação de Gametas

    Chance de gravidez por meio de fertilização in vitro com óvulos doados x a idade da mulher

    Taxa de gravidez (por idade) com óvulo próprio x óvulo doado

    Etapas da doação de óvulos

    Preenchimento do questionário – O casal preencherá um questionário que contribuirá muito para a busca da doadora ideal, colocando seus dados físicos pessoais, características importantes para o casal, e enviando fotos dos mesmos;

    Consulta psicológica – Após a aceitação do casal ao tratamento, é oferecida uma consulta com nossa psicóloga, que tem como objetivo abordar os aspectos emocionais envolvidos neste processo;

    Conhecendo as candidatas – São candidatas a doadoras,  mulheres de 18 a 35 anos, que apresentem boa saúde, reserva ovariana adequada, sem fator aparente de infertilidade;

    Seleção da doadora – A partir do questionário respondido pelo casal, a equipe de ovodoação realizará uma seleção da possível doadora. Toda busca é realizada sempre de acordo com as características físicas entre doadora e receptora, além da compatibilidade do grupo sanguíneo de ambos. Essa espera pode girar em torno de 3 a 6 meses, dependendo das características do casal receptor;

    Anonimato – Mantendo o anonimato, o casal terá acesso a informações físicas e de saúde da doadora e de seus familiares próximos;

    Preparação para o tratamento – Iniciado o tratamento, a paciente receptora dos óvulos começará o preparo do útero através da utilização de hormônios (geralmente entre 14 a 20 dias) com a intenção de deixar o endométrio receptivo aos embriões;

    Avaliação da resposta endometrial – Após a avaliação da resposta endometrial da receptora, por meio de ultrassons seriados, o médico programará a fertilização dos óvulos com o sêmen do casal receptor;

    O processo da FIV segue normalmente – A partir deste momento, o processo de fertilização in vitro segue o modelo convencional;

    Existe também a possibilidade de congelamento – Caso haja embriões excedentes, o casal pode optar pelo congelamento (criopreservação) para uma oportunidade futura de gestação.

    Confidencialidade

    A maioria dos casais que precisa recorrer ao processo de doação de óvulos passa por um período de reflexão e aceitação da ideia de conceber um filho com material genético de outra pessoa.

    Nestes casos, a decisão pela realização do tratamento deve ser de comum acordo entre o casal, sendo registrada por meio de um contrato e termo de consentimento de ambos.

    Um aspecto muito valorizado por nossa equipe é o sigilo com o qual tratamos o processo. A identidade dos casais envolvidos no programa de ovodoação é totalmente protegida, ficando os dados médicos e psicológicos mantidos em sigilo.

    Acreditamos que este procedimento diz respeito à intimidade dos casais e, para nós, o respeito é um valor extremamente importante.

    Aspectos Legais

    Os procedimentos de Reprodução Assistida, incluindo a ovodoação, são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina, através da Resolução 2.168/2017, publicada no D.O.U de 10 de novembro de 2017, página 73 – seção I, mas que tiveram algumas atualizações após a publicação da nova Resolução 2.294/2021 em 15/06/2021.

    O capítulo IV informa que:

    1- A doação não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.

    2- Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos)

    3- A idade limite para a doação de gametas atualmente é de 37 anos para a mulher e de 50  45 anos para o homem.

    4- Será mantido, obrigatoriamente, o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embriões, bem como dos receptores, com ressalva do item 2 do Capítulo IV. Em situações especiais, informações sobre os doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do(a) doador(a).

    5- As clínicas, centros ou serviços onde é feita a doação devem manter, de forma permanente, um registro com dados clínicos de caráter geral, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores, de acordo com legislação vigente.

    6- Na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que um(a) doador(a) tenha produzido mais de duas gestações de crianças de sexos diferentes em uma área de um milhão de habitantes.

    7- A escolha dos doadores de oócitos nos casos de doação compartilhada, é de responsabilidade do médico assistente. Dentro do possível, deverá garantir que o(a) doador(a) tenha a maior semelhança fenotípica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora, com a anuência desta. 

    8- Não será permitido aos médicos, funcionários e demais integrantes da equipe multidisciplinar das clínicas, unidades ou serviços, participarem como doadores nos programas de RA.

    9- É permitida a doação voluntária de gametas, bem como a situação identificada como doação compartilhada de oócitos em RA, em que doadora e receptora, participando como portadoras de problemas de reprodução, compartilham tanto do material biológico quanto dos custos financeiros que envolvem o procedimento de RA. A doadora tem preferência sobre o material biológico que será produzido.

    FAQ: doação de gametas

    Veja abaixo algumas dúvidas frequentes sobre a Ovodoação:

    A ovodoação é mais frequente em pacientes com mais de 40 anos, entretanto não é a única opção para atingir uma gravidez. É importante ressaltar que cada caso deve ser tratado de maneira individual, não existindo uma regra para todas as pacientes.

    O medo da doadora entrar em contato com a receptora no futuro e vice-versa é comum, porém, é importante ressaltar que o anonimato é a base de todo sistema de ovodoação.

    É importante que a receptora do óvulo doado ou o casal, passe por um acompanhamento psicológico especializado em reprodução humana, antes de realizar esse tratamento, a fim de orientá-los em sua tomada de decisão.

    Todo o programa é regulamentado conforme as recomendações do Conselho Federal de Medicina, sendo assim, um procedimento seguro e anônimo.

    A partir da nova Resolução 2.294/2021 em 15/06/2021 é permitida doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos).

    A seleção de doadoras é realizada à partir de uma triagem laboratorial, conforme a Resolução da Anvisa – RDC Nº 72, de 30 de março de 2016, na qual é exigido a realização dos seguintes testes: Sorologias (Hepatite B e C, Sifilis, HIV I e II, HTLV I e II, Zika IgM); Cultura de Secreção Vaginal (Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Bactérias aeróbicas).

    Além desses exames, o Grupo Huntington realiza outros testes, a fim de trazer uma maior segurança na avaliação das doadoras. São eles: Tipagem sanguínea, Cariótipo de Leucócitos Periféricos e Rotina Ginecológica (avaliação física, coleta de material para a realização de Citologia Oncótica – Papanicolau – realização de ultrassonografia mamária e transvaginal para avaliação da reserva ovariana).

    Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mulheres que têm vontade de doar os seus óvulos. Pode ficar tranquila, o processo não interfere na capacidade reprodutiva, nem a curto ou longo prazo, já que os óvulos coletados naquele ciclo seriam descartados naquele mês espontaneamente. 

    dúvidas sobre doação de gametas?

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Materiais educativos sobre Doação de Gametas

    endometriose

    o que é

    endometriose?

    A endometriose consiste em uma doença que afeta cerca de 5 a 15% das mulheres em idade fértil e 30 a 50% das mulheres com dificuldade para engravidar.

    Caracteriza-se pela presença de tecido endometrial (o mesmo tecido que reveste o interior do útero e que é expelido durante a menstruação) fora da cavidade uterina. Pode atingir qualquer parte do corpo, mas é comumente encontrada no interior do abdome próximo ao útero, ovários e tubas uterinas.

    Quando devo me preocupar?

    Quando as lesões de endometriose deixam de ser implantes superficiais e apresentam-se como nódulos profundos que infiltram e invadem órgãos e outras estruturas adjacentes (como, por exemplo, intestino, ovários e bexiga), recebem o nome de endometriose profunda.

    Quais são os sintomas da endometriose?

    Os sintomas variam muito de mulher para mulher. Os mais comuns são:

    • Cólicas menstruais intensas;

    • Dor pélvica (especialmente durante a menstruação);

    • Infertilidade

    • Dor durante o sexo

    • Desarranjo ou dor intestinal no período menstrual; e

    • Urgência e possível dor ao urinar.

    Como diagnosticar a endometriose?

    O diagnóstico da endometriose é suspeitado pelos sintomas ou pelo exame ginecológico e confirmado por exames de imagens. Os principais exames são:

    • Ultrassom transvaginal com preparo intestinal
    • Ressonância Nuclear Magnética

    A videolaparoscopia, que antes era necessária para confirmar o diagnóstico, atualmente é realizada para o tratamento cirúrgico da endometriose.

    Quando diagnosticada precocemente, a endometriose pode ser melhor tratada. No entanto, o diagnóstico muitas vezes acaba demorando para ser realizado e quando ocorre a suspeita, a endometriose já pode estar mais avançada.

    Baixe agora nosso e-book com o tema Endometriose

    Passo a passo para o diagnóstico

    Fazer uma consulta com um especialista

    Realizar os exames pedidos pelo seu médico

    Levar os exames para o seu médico. Ele(a) vai realizar o diagnóstico.

    Quais são os principais tratamentos para endometriose?

    O tratamento varia de acordo com a intensidade dos sintomas, extensão da doença e a intenção de engravidar. Portanto o tratamento é completamente individualizado sempre considerando as intenções e expectativa da paciente. 

    De um modo geral, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.

    Tratamentos clínicos funcionam através de medicamentos ou estratégias que bloqueiam a produção hormonal, principalmente do estrogênio, hormônio responsável pelo aumento das células endometriais.

    Exemplos de tratamentos clínicos:

    • Pílulas anticoncepcionais

    • DIU hormonal

    • Medicamentos à base de progesterona

    • Danazol

    • Tratamentos com agonistas do GnRH

    FAQ: Endometriose

    Em todos os seus estágios, desde os mais leves aos mais graves, a endometriose causa um impacto negativo na fertilidade. Os principais motivos disso são: 

    1- Impacto anatômico. 
    As aderências entre os órgãos podem prejudicar as trompas, dificultando mecanicamente o transporte de óvulos, espermatozoides e embriões. 

    2- Impacto molecular.
    Por ser uma doença inflamatória, o fluido peritoneal fica com sua composição alterada, impactando na qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário e implantação.

    3- Impacto na receptividade endometrial.
    Pode alterar os receptores de progesterona diminuindo as chances da implantação embrionária no endométrio.

    Para casais que desejam engravidar as opções são cirurgia ou Técnicas de reprodução assistida (inseminação intrauterina ou Fertilização in Vitro) 

    Lembrando que o tratamento é planejado individualmente para cada caso! Tudo vai depender da extensão da doença, dos sintomas, da idade, reserva ovariana, da expertise da equipe que está dando a assistência e da vontade da paciente. 

    A cirurgia é recomendada nos casos em que a endometriose é extensa, com lesões profundas em órgãos como intestino e bexiga e quando a endometriose causa impacto na qualidade de vida da paciente. Casos de falhas de tratamento de Fertilização in Vitro também devem considerar cirurgia.

    Dúvidas sobre Endometriose

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Materiais educativos sobre endometriose

    casais

    Homoafetivos

    casais homoafetivos

    Em maio de 2021, o Conselho Federal de Medicina publicou uma nova resolução (Nº 2.294), na qual garante que pessoas transgênero ou cisgênero, heterossexuais ou homossexuais, em união estável ou solteiras, possam recorrer a técnicas de reprodução assistida caso queiram ter filhos.

    O papel das Clínicas de Reprodução Assistida

    São chamados de “reprodução assistida” os tratamentos disponíveis e oferecidos para quem pretende ter filhos mas, por algum motivo, não consegue sem a ajuda de um tratamento.

    Há diversas clínicas onde esses tipos de tratamento são oferecidos e os casos variam entre alta e baixa complexidade. Um tipo de procedimento mais simples é a inseminação intrauterina, já os casos mais complexos costumam ser feitos por meio da fertilização in vitro, conhecida popularmente por “bebê de proveta”.

    Hoje também existe a possibilidade da inserção de um espermatozoide dentro do óvulo, fazendo com que as chances de gravidez sejam maiores. Essa técnica é chamada de ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide) e é oferecida em clínicas de reprodução assistida certificadas.

    Em todos os casos, uma clínica de reprodução assistida é um local de acolhimento a todos que desejam realizar o sonho de ter um filho. Para casais ou solteiros que pertencem a comunidade LGBTQIA+, uma clínica de reprodução assistida, com sua equipe e corpo clínico, deve garantir segurança, respeito e carinho desde a chegada à clínica até o tratamento finalizado.

    Quais as opções de tratamento?

    Na hora de decidir pela reprodução assistida, muitas dúvidas podem surgir – qual o melhor momento biológico para gerar um filho; onde procurar atendimento e qual o melhor método. Atualmente, casais homoafetivos têm duas principais opções de procedimentos entre as quais escolher: inseminação artificial ou fertilização in vitro (FIV). Pelas altas taxas de sucesso, a FIV tem sido o tratamento mais escolhido entre os casais homoafetivos. No caso do casal de homens, a FIV torna-se a única opção possível.

    Para um casal de mulheres

    Para as futuras mamães, existem dois procedimentos possíveis: a fertilização in vitro ou a inseminação artificial. Em ambos os casos, é necessário que a coleta de espermatozoides no banco de sêmen seja realizada. Ambas participam da gravidez ativamente – a decisão de como o processo será realizado fica por conta do casal e, claro, devem ser levados em conta fatores biológicos de cada parceira. Uma das mulheres poderá ter seu óvulo fecundado pelo espermatozóide doado e ela mesma continuar a gravidez; ou o óvulo fecundado de uma pode ser colocado no útero da parceira que vai engravidar, permitindo que as duas tenham participação no processo.

    Um ponto importante a ser levado em consideração é a idade e saúde da mulher que vai doar/ fornecer o óvulo. Sabe-se que a idade da mulher é fator fundamental nas chances de sucesso independente TRA, ou Técnicas de Reprodução Assistida, indicada assim como na incidência de complicações materno-fetais.

    Caso seja necessária uma doação de óvulos, vale a pena dizer que o processo é realizado sem que doadores e receptores tenham suas identidades reveladas. A única exceção é para doações feitas por parente de até 4º grau. A idade limite para doação de gametas é 37 anos para as mulheres e 45 para os homens segundo a última resolução do CFM.

    Para um casal de homens

    Para casais de homens, a FIV é a única opção e a situação costuma ser um pouco mais complexa. Eles deverão encontrar uma mulher na família para ceder o útero e levar adiante a gestação. O óvulo deve ser obtido de uma doadora anônima e o casal decide, entre si, quem fornecerá os espermatozóides para a FIV.

    Escolha da doadora na doação de óvulos (ou ovodoação)

    Nesse caso, a doação de óvulo segue as mesmas normas estabelecidas pela Resolução do CFM, ou seja: a doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial e os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. No caso da doação temporária de útero, o CFM estabelece que “As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família de um dos parceiros num parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe; segundo grau – irmã/ avó; terceiro grau – tia; quarto grau – prima), em todos os casos respeitada a idade limite de até 50 anos. Também não pode haver caráter lucrativo nem comercial.

    Útero de substituição

    Para a gestação de substituição, a mulher que irá ceder o útero para a gestação precisa ser parente consanguíneo de até 4º grau, ou seja, até o elo familiar de primos, de um dos parceiros. Também é necessário que essa pessoa já tenha um filho vivo.

    Se essa pessoa for casada ou viver em união estável, o companheiro ou companheira também precisa assinar um documento aprovando a cessão do útero.

    Saúde da mulher que vai realizar a gestação

    O casal ou pessoa solteira que irão ser os responsáveis pela criança precisam arcar com todas as despesas de tratamento e acompanhamento médico durante a gravidez e o puerpério. Os documentos que definem a filiação da criança precisam ser assinados antes da gestação. Para as técnicas de reprodução assistida, o CFM reforçou limites de idade já definidos.

    A idade máxima para pessoas interessadas em participar do processo é de 55 anos, seja para recebimento ou para doação. Quem tiver menos de 37 anos, pode ter implementados até 2 embriões. Quem tem mais, 3 embriões.

    Papel da fertilização in vitro para casais homoafetivos

    A expressão in vitro vem do latim e é usada para descrever processos biológicos que acontecem fora de um sistema vivo, normalmente em recipientes de vidro e controlados por um ambiente de laboratório. E é essa a base da Fertilização in Vitro: o recolhimento de gametas para que a fecundação seja feita em laboratório. Após a fecundação, os embriões são transferidos para o útero materno.

    Baixe agora nosso e-book com o tema Casais homoafetivos

    Fertilização in Vitro para casais femininos

    O procedimento para execução da Fertilização in Vitro (FIV) em casais femininos, segue os seguintes passos:

    Avaliação médica da mulher que será submetida a indução da ovulação (exames de imagem, hormonais e sorológicos)

    Escolha da amostra de sêmen junto ao banco de sêmen cadastrado na clínica de sua preferência

    Estimulação dos ovários, controlada via ultrassom

    Punção folicular e coleta dos óvulos

    Fertilização dos óvulos coletados e fecundação dos embriões em laboratório

    Transferência dos embriões obtidos seguindo as normas do Conselho Federal de Medicina

    Exames de confirmação da gestação

    Congelamento dos embriões excedentes

    Fertilização in Vitro para casais masculinos

    O procedimento para execução da Fertilização in Vitro (FIV) em casais masculinos, segue os seguintes passos:

    Avaliação médica do casal com especialista em reprodução assistida

    Seleção dos óvulos provenientes da ovodoação

    Escolha da mulher que irá gestar o bebê de acordo com as normas do CFM e escolha da amostra de sêmen de um dos parceiros do casal. Em caso de infertilidade, um banco de sêmen deve ser procurado

    Fertilização dos óvulos com o sêmen do casal e fecundação dos embriões em laboratório

    Preparo uterino da mulher que irá gestar o bebê

    Exames de confirmação da gestação

    Congelamento dos embriões excedentes

    Inseminação artificial para casais homoafetivos

    A inseminação artificial, no caso de casais homoafetivos, é exclusividade para os casais femininos.
    Para o processo, é preciso que as parceiras obtenham sêmen doado através de um banco de sêmen, com doador anônimo.
    O procedimento para realizar a inseminação artificial passa pelos seguintes passos:

    A mulher que será inseminada é submetida a uma avaliação médica e são feitos exames de imagem, hormonais e sorológicos para verificar a saúde da paciente

    É escolhida uma amostra de sêmen no banco de sêmen cadastrado. Os bancos de sêmen são terceirizados e os seus doadores são pacientes saudáveis, com um sêmen normal e eles permanecem anônimos

    Há a indução da ovulação, onde a mulher faz uso de hormônios para estimular o processo de ovulação. Tudo é monitorado através de ultrassonografias realizadas, em média, a cada dois ou três dias, e que verificam o crescimento dos folículos

    Ocorre, então, a inseminação intra-uterina, técnica em que o sêmen do doador é preparado, com a seleção dos melhores espermatozóides, que são, em seguida, inseridos dentro do útero

    FAQ: casais homoafetivos

    Dúvida recorrente entre os casais homoafetivos femininos é a escolha de quem irá gestar o bebê e, no caso da fertilização in vitro (FIV), se irão escolher a opção de uma fornecer o óvulo para a outra continuar a gestação.

    Em qualquer uma das técnicas escolhidas, além da decisão pessoal do casal, outros fatores precisam ser levados em conta, como a condição dos óvulos de ser fecundados e do útero de receber a gestação, assim como a idade e a saúde de cada uma das parceiras.

    A chance da gravidez cai de 60% para mulheres com menos de 30 anos para 10%, naquelas acima de 40. Há também casos de doenças e procedimentos cirúrgicos que diminuem ou eliminam a fertilidade da mulher, como tratamentos oncológicos e retirada dos ovários.

    Assim como nos casais femininos, os parceiros homens também precisam ter em mente questões importantes em relação à saúde na hora de escolher quais sêmens serão utilizados na fertilização.

    O limite de idade, para eles, é bem maior que o das mulheres, podendo chegar a 50 anos. Para a detecção de possíveis problemas, é necessário realizar o espermograma, exame que avalia a qualidade do sêmen.

    Como é possível perceber, muitos fatores interferem no processo de gestação de um filho biológico por técnicas de reprodução assistida. O mais importante é poder contar, nesse momento, com profissionais preparados para te atender, levando em conta as suas demandas e expectativas.

    A escolha do sexo ou de características físicas do embrião também é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho de Ética Médica. A chamada sexagem fetal só é permitida caso um dos pais seja portador de doença hereditária ligada ao sexo, como a hemofilia, a microdeleção do cromossomo Y e a síndrome do X Frágil, com maior incidência em homens.

    No Brasil, é proibido que casais conheçam o doador ou a doadora. De acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação de óvulos e sêmen deve ocorrer de forma anônima e voluntária, não envolvendo nenhuma forma de troca financeira. O procedimento resguarda as duas partes, e nenhuma delas tem contato com a outra.

    Apesar disso, o casal pode ter acesso a algumas informações do doador na hora da escolha.

    Os bancos brasileiros são mais restritos, mas, ainda sim, fornecem dados como etnia, idade, cor de cabelo, cor dos olhos, peso, altura, tipagem sanguínea, profissão e hobbies. Já os bancos estrangeiros oferecem maior número de informações, como exames genéticos, perfil psicológico, religião, signo e até acesso a fotos. Mas, as importações de sêmen precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    dúvidas sobre tratamentos para casais homoafetivos?

    FOCO NA

    FERTILIDADE

    Materiais educativos sobre tratamentos para casais homoafetivos